RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

domingo, 14 de junho de 2015

Escola ensina a língua de sinais – Libras


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Crianças e jovens portadores de deficiência auditiva encontram educação inclusiva no Colégio Municipal Castelo Branco, em São Gonçalo
Implantada em agosto do ano passado no Colégio Municipal Castelo Branco, no Boaçu, em São Gonçalo, a Educação Bilíngue é esperança de modificação na vida de crianças e jovens surdos. E também na de seus pais. Em menos de um ano, o número de alunos triplicou. Hoje, são 36 distribuídos em três turmas: 1º ano, 2º ano e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
“É um trabalho pioneiro, com a única turma de EJA voltada para jovens surdos. Eles aprendem o conteúdo regular, com foco na Língua Portuguesa, além da linguagem de sinais”, ressaltou Humberto Beethoven, coordenador da Educação Inclusiva da Secretaria de Educação de São Gonçalo.
Moradores do Colubandê, os irmãos Marcos Vinícius e Gladson Vieira, de 17 e 15 anos, respectivamente, contaram que pretendem abrir uma oficina mecânica e relembraram o tempo em que estudavam no Colégio Estadual Pandiá Calógeras, em Alcântara.
Antes da abertura da classe bilíngue no Castelo Branco, eles frequentavam uma turma regular e dependiam de um intérprete para compreender o que o professor explicava.
“Ele diz que quando o intérprete faltava ele ficava perdido sem entender nada, pois o professor não conseguia se comunicar com ele”, revelou Gisele Pontes, coordenadora da classe bilíngue, que entrou na rede municipal de ensino através de concurso para contratar professores intérpretes.
“Havia os intérpretes, mas não havia para quem interpretar, pois os alunos surdos não tinham conhecimento de Libras (Língua Brasileira de Sinais)”, relembrou Gisele.
Para ficar perto da escola, Michell Lima, 15, passa a semana com a avó, no Mutuá, e vai para casa, no Mundel, só quando não tem aula.
“Meu sonho é ser mecânico de moto”, disse.
A turma, com 12 alunos, ainda tem vagas para mais 12. A oportunidade é para jovens a partir de 15 anos.
“Uma das maiores dificuldades é convencer os pais de que seus filhos podem evoluir e não vão conseguir aprender se continuarem assistindo aulas em turmas regulares. Eles acabam não tendo acesso ao aprendizado do conteúdo, não aprendem a Língua Portuguesa e nem a linguagem dos sinais e perdem tempo. Nosso objetivo é resgatar esse tempo perdido”, explicou Gisele.
“Muitas vezes os pais não querem alterar sua rotina e preferem deixar seus filhos em uma escola que seja perto de casa, ainda que lá eles não recebam acompanhamento especial”, lamentou.
Nova vida – Os pais de Nathan Santos Oliveira, 10, não tiveram dúvidas em mudar a vida em função do filho, que está se adaptando à turma onde será alfabetizado. A telefonista Valéria Salvador dos Santos Oliveira, 44, pediu demissão da empresa onde trabalhava há 12 anos e seu marido, o técnico em segurança do trabalho Hamilton Santos Oliveira, 36, passou a trabalhar à noite.
“Moramos no Jardim República e ele estudava a duas quadras de casa, mas quando soubemos que abriria essa turma de classe bilíngue não pensamos duas vezes. Ele já ia à escola há três anos, mas não era um aluno frequente pois a falta de um acompanhamento especial dificultava.”
“Muitas vezes eu ou o pai tínhamos que ficar na sala fazendo papel de professor auxiliar”, contou Valéria, acrescentando que a vida deles foi totalmente modificada com o projeto, que é uma esperança.
Para facilitar o acompanhamento e a comunicação em casa, uma oficina de Libras é oferecida aos pais toda sexta-feira, de 8h às 9h, na unidade de ensino.
O programa de Educação Bilíngue foi o responsável por classificar o colégio na primeira fase do Prêmio Melhores Práticas – Versão 2015, promovido pela Escola de Contas e Gestão do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Fonte: http://www.ofluminense.com.br/pt-br/content/escola-ensina-linguagem-de-sinais

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