RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

terça-feira, 28 de abril de 2015

DIA MUNICIPAL DO SURDO - MANAUS

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1086404934719504&set=p.1086404934719504&type=1&theater

Peça no DF mostra saga de família em busca de inclusão para filha surda

Espetáculo ocorre às 19h desta segunda na Funarte; entrada é gratuita.
Atriz que faz protagonista também tem deficiência auditiva.

  Cena do espetáculo As mãos que rompem o silêncio  (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília) 

Cena do espetáculo As mãos que rompem o silêncio


O Complexo Cultural Funarte recebe nesta segunda-feira (27) a peça As mãos que rompem o silêncio, que narra a jornada de um casal do interior em busca de inclusão para a filha deficiente auditiva. Com dificuldades para interagir e educar a menina, eles sequer imaginavam a existência da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Assim, a família parte para Brasília, em busca de educação e do exercício da cidadania plena para a jovem.
"Nunca se sabe quando vai surgir um filho surdo na família", afirma a protagonista Raquel Portela, que fora dos palcos é professora de educação física e trabalha com o condicionamento dos atletas da Federação Desportiva dos Surdos. Ela tem 23 anos e é deficiente auditiva como a personagem.
Nas duas primeiras cenas da trama, um tradutor passa para o português os diálogos em Libras, assim como traduz para a língua de sinais o que é dito em português. "Depois, a tradução se incorpora ao espetáculo, faz parte dele", explica o diretor, Thomaz Coelho.
Dentro da proposta, atores de misturam ao público em uma tentativa de transformar o teatro em uma grande classe. Assim, a audiência tem uma verdadeira aula sobre as origens da comunicação por sinais, desde a época do Império, no século XIX, de como funciona a Libras e de que forma ela muda para melhor o cotidiano dos deficientes auditivos.
O enredo também tem um caráter de serviço, ao explicar como funciona a Central de Interpretação de Libras, que disponibiliza tradutores para auxiliar no atendimento presencial e on-line de deficientes auditivos em órgãos públicos. O espetáculo é resultado de uma parceria entre o Instituto Mais Mulher e a Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. A apresentação ocorre às 19h e é gratuita.

 http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/04/peca-no-df-mostra-saga-de-familia-em-busca-de-inclusao-para-filha-surda.html

VOCÊ SABE O QUE SIGNIICA ESSE SINAL TÃO FAMOSO?


Chamada para publicação de trabalhos

 
Comunicamos que a Revista Sinalizar está com submissões abertas para artigos, resenhas e traduções relacionados a temas como: línguas de sinais, Libras, tradução e interpretação entre línguas de sinais e línguas orais, Elis (escrita de sinais) e Educação de Surdos.
Verifique o modelo de formatação na aba "Sobre" clicando em "Diretrizes para autores".
 
http://www.revistas.ufg.br/index.php/revsinal/index   

Seduc-PI oferece a primeira especialização em Libras

aula_libras.jpg.300x250_q85_box-60,0,540,400_crop_detail 
Teresina/PI – A iniciativa permitirá a formação profissional do corpo docente da rede pública
Com foco na educação inclusiva e na inclusão dos alunos com deficiência auditiva da rede pública estadual, a Seduc, através da Universidade Aberta do Piauí/Uespi está realizando a primeira especialização na Língua Brasileira de Sinais (Libras). As aulas presenciais do polo de educação à distância para os alunos de Teresina acontecem, quinzenalmente, no Centro de Formação Antonino Freire.
De acordo com a coordenação do curso, a iniciativa permitirá a formação profissional do corpo docente da rede pública de ensino, visando colocar em prática a lei que exige a formação em libras dos profissionais da educação.
Além dos professores de Teresina também participam dessa turma de especialização, docentes de outros municípios como Anísio de Abreu, Barras,  Castelo do Piauí, Jaicós, Pio IX, São João do Piauí, Simões e Simplício Mendes.
O  Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras. O artigo 4º da lei 10.436/2002,  assegura que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Regulamentando essa lei foi criado o Decreto 5626/2005, que estabelece que  as  instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-graduação para a formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação. Então a iniciativa visa assegurar o que está previsto na lei.

Fonte: http://www.capitalteresina.com.br/noticias/educacao/seduc-oferece-a-primeira-especializacao-em-libras-27324.html

Policiais civis de Jacarezinho são capacitados para atender deficientes auditivos

12s 

Paraná – O Instituto Federal de Jacarezinho, por meio do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidade Específicas (NAPNE), está desenvolvendo curso básico de Libras em parceria com a Polícia Civil de Jacarezinho.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o meio de comunicação das pessoas com deficiência auditiva no Brasil e colabora diretamente para a quebra do preconceito e inclusão social dos surdos na sociedade.
O objetivo é facilitar o acesso da sociedade a essa língua, respeitar e interagir com os surdos nos diversos espaços e ambientes profissionais.
O curso de 20 horas, capacitará policiais civis no aprendizado da língua de sinais, visando uma melhor comunicação entre os agentes e deficientes auditivos, sendo uma parceria vital para que os surdos tenham um atendimento adequado.
O curso está sendo ministrado pelo servidor federal do IFPR e tradutor intérprete de Língua de Sinais, Thiago Jarno Mello.
De acordo com o Delegado chefe da 12ª Subdivisão Policial, Marcos Fernando da Silva Fontes “o curso de libras para a atividade policial, teve como objetivo inicial incluir essa linguagem visando alcançar a comunidade surda e expandir a participação de policiais nessa área de conhecimento. O Investigador de Polícia Adjairo José Flavio de Carvalho foi o primeiro a fazer esse curso no Instituto Federal Tecnológico e o construiu inicialmente com o professor a organização do curso, posteriormente o próprio instrutor solicitou aos policiais que o auxiliassem na produção do conhecimento para que o aprendizado atendesse as demandas da polícia judiciária. Somos a primeira Delegacia do Brasil a ter policiais com capacitação em libras”.


Fonte: http://www.dpi.policiacivil.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=4379

Cresce o número de intérpretes de Libras no país


3b93990c581cf608682d2761d0c72c00

Segundo especialistas o mercado de trabalho está cada vez mais aberto para intérpretes de Língua Brasileira de Sinais. Isso porque as pessoas surdas atualmentre circulam por todos os lugares, eszcola, universidades, eventos sociais e empresas. Assim, para que a inclusão dessas pessoas realmente aconteça elas dependem da intervenção desses profissionais.
Minuto da Inclusão: Programete que trata de temas ligados à inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Realização: Instituto MID. É publicado de segunda a sexta-feira.

Fonte: http://radioagencianacional.ebc.com.br/educacao/audio/2015-04/cresce-o-numero-de-interpretes-de-libras-no-pais

Empresa lança produtos adaptados para facilitar atividades do dia a dia.

 
   Ainda temos muita dificuldade de encontrar facilmente os produtos ortopédicos que servem para nos auxiliar e facilitar algumas atividades diárias. Algumas vezes até encontramos, mas, com valores absurdos e abusivos.
    Por fazer parte da minha realidade, eu tento sempre dividir com vocês todas as novidades que podem ser usadas em alguns casos. Hoje vou apresentar alguns produtos escolares que a empresa Mercur começou a desenvolver. 
Vamos começar: 


 

 




 
Este produto é meu favorito, o Engrossador Multiuso Mercur ajuda simples tarefas como usar um lápis, caneta, pincel, talheres, escova de dentes, entre outros. E serve para destros e canhotos!

   Eu tive o prazer de conversar pessoalmente com a Cris e a Silda da Mercur e me permitiram ver/tocar os produtos. O que mais me encantou, além dos materiais que são mega fofos, foi a forma atenciosa que a equipe nos trata e o principal objetivo da empresa -ser útil e barato-. Ou seja, qualquer um pode comprar realmente!

Todos estes itens você encontra na loja pelo site da Mercur, através da Diversidade na Rua que é o nome do projeto deles. 
Quem tiver alguma dúvida, pode me enviar um e-mail cantinhodoscadeirantes@hotmail.com
 
 http://cantinhodoscadeirantes.blogspot.com.br/2015/04/empresa-lanca-produtos-adaptados-para.html
 

Closed caption passa para 20 horas diárias a partir da próxima semana

As emissoras de televisão passarão a transmitir mais quatro horas por dia de programação com legenda oculta (“closed caption”). A determinação, prevista na portaria MC 310/2006, começa a valer na próxima terça-feira (28). As emissoras, que atualmente veiculam 16 horas diárias de legenda oculta, passarão a veicular 20 horas por dia do recurso.
De acordo com a portaria MC 310/2006, que aprova as regras sobre os recursos de acessibilidade na programação dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão, a veiculação da legenda oculta no tempo estabelecido é obrigatória para os programas dos quais as emissoras sejam detentoras dos direitos autorais.
As emissoras estão desobrigadas de veicular a legenda oculta nos casos de veiculação inédita ou reprise de programas produzidos ou gravados antes da data de publicação da portaria 310/2006 sem os recursos de acessibilidade previstos na norma; de veiculação, ao vivo, de competições esportivas realizadas em recintos com capacidade para acomodação de plateia inferior a 5 mil pessoas; e de programação de caráter estritamente local com duração de até 30 minutos.
A partir de 1º de julho, as emissoras também estarão obrigadas a transmitir pelo menos 6 horas de sua programação semanal com o recurso da audiodescrição. Atualmente, a exigência é de 4 horas semanais, conforme estabelecido na Portaria 188 do Ministério das Comunicações.
Em caso de dúvidas, as associadas podem entrar em contato com a Diretoria de Assuntos Legais pelo e-mail juridico@abert.org.br ou pelo telefone 61 2104 4604.

Fonte: ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão

 http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/2015/04/closed-caption-passa-para-20-horas-diarias.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogDaAudiodescricao+%28Blog+da+Audiodescri%C3%A7%C3%A3o%29

DEIXE SEU "OI".


“Sou surdo!”

Em um mundo majoritariamente ouvinte, “Sou surdo!” chama a atenção do espectador para o preconceito sofrido, diariamente, por pessoas surdas, provocando e estimulando as pessoas a refletirem sobre os seus valores, esclarecendo questões e mostrando que o sujeito surdo possui uma identidade, língua e cultura própria. 






Servidores do HRHDS receberão curso de capacitação em Libras


Participaram da reunião a diretora do HRHDS Tânia Eberhardt (centro), o Gerente de Enfermagem Simão Boing, a intérprete voluntária do Ijas Rute Freitas de Souza, a assistente social e coordenadora do GTH Mariani Alflen e o presidente do Ijas Jackson Silva (da direita para a esquerda).

Neste mês foi realizada a primeira reunião no HRHDS para a realização de um curso gratuito de capacitação em Libras para os servidores do hospital. O objetivo do curso é preservar o paciente e a sua segurança. "Muitas vezes, o surdo sofre algum tipo de abuso e quem o auxilia na comunicação é o próprio agressor. Isso torna o indivíduo muito vulnerável", exemplifica a assistente social Mariani Alflen.
O curso será dividido em três módulos, mas as reciclagens serão realizadas constantemente. "Queremos que os servidores estejam sempre em contato, por isso, realizaremos estágios durante o curso", explica a intérprete voluntária do Ijas (Instituto Joinvilense de Assistência aos Surdos) Rute Freitas de Souza.

A intenção é transformar o HRHDS no 1º hospital bilíngue. "É importante lembrar que a Libras é a 2ª língua oficial do Brasil, então, antes de falar inglês ou espanhol, é importante saber se comunicar com nossas línguas oficiais", lembra o presidente do Ijas Jackson Silva. 

A realização do curso é uma parceria entre a Direção e o Grupo de Trabalho e Humanização do HRHDS com o Ijas e a Câmara de Vereadores de Joinville. A previsão é de que o curso comece a ser realizado no segundo semestre e será destinado a todos os servidores do hospital.

A previsão é de que o curso comece a ser realizado no final de julho.
http://hrhds.blogspot.com.br/2015/04/servidores-do-hrhds-receberao-curso-de.html

Jovem deficiente auditivo se forma professor de matemática no ES

Rafael é 1º professor de matemática com surdez formado no estado.
Colega aprendeu a língua dos sinais para ajudá-lo.

 A formatura do curso de matemática do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) desta sexta-feira (24) teve um caso especial. Rafael da Cunha se tornou o primeiro professor deficiente auditivo de matemática formado no estado.
Rafael perdeu a audição após tomar dez injeções para tratar um problema nos rins quando tinha 3 meses de vida. A limitação não impediu que o jovem estudasse durante 4 anos para realizar o sonho de ser professor.
Rafael era o único deficiente auditivo da turma e era acompanhado por tradutores de libra, a linguagem dos sinais. Havia dias em que eles não iam às aulas e Rafael arranjou uma solução. Ele então ensinou a linguagem à colega Jenifer Stofel. "Com muita paciência foi me ensinando e agora às vezes quando não tem intérprete ou precisa de alguma ajuda pra aprender alguma matéria, eu tento ajudar um pouquinho", conta.
Na formatura, Rafael foi aplaudido pela turma na língua de sinais e o Coral do Ifes se apresentou cantando em libras. O reitor do instituto, Denio Rebello, espera que o jovem possa atingir os objetivos de vida . "Espero que ele continue firme e forte no propósito dele, que ele não pare por aqui e alcance novos patamares de sucesso", diz.
O colega Felipe Seferino acredita que Rafael é uma inspiração para outros estudantes. "Quando a gente olha pra ele e vê toda a dificuldade que ele passa não escutando. Aquilo nos motiva", conta.
*Com colaboração de Rodrigo Maia, da TV Gazeta.
Rafael estudou com ajuda de colega e tradutores (Foto: Reprodução/ TV Gazeta) 
 
Rafael estudou com ajuda de colega e tradutores (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)]
 
 http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/04/jovem-deficiente-auditivo-se-forma-professor-de-matematica-no-es.html
 

Surdo cria braço mecânico com sucata após ser amputado em acidente de trabalho

A incrível história de José Ari, deficiente de Fortaleza, parece filme. O braço, feito com sucatas de alumínio e cabos de freio de bicicleta, permite até o movimento de dedos

Assim como o Homem de Lata, do clássico Mágico de Oz, José Arivelton Ribeiro também tem seu corpo “composto” por lataria. Os dois homens perderam seus membros em um acidente de trabalho. O que os separa é que, ao contrário do personagem, o cearense está longe de precisar de um coração. No caso da vida real, foi ele quem criou o próprio braço mecânico, sem a ajuda de nenhuma Dorothy, e sim da internet.
José Arivelton construiu o próprio braço há um ano e dois meses (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
José Arivelton construiu o próprio braço há um ano e dois meses (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
A fantástica história de José Ari, de Fortaleza, foi descoberta pelo programa Gente na TV, da TV Jangadeiro/Band, que exibiu reportagem na última segunda-feira (20). O cearense, além de deficiente físico, nasceu surdo, depois de um problema durante a gravidez da mãe Maria do Socorro. Tudo culpa de um susto. Assim, ela considera a vida do filho um milagre.
José Ari estudou, terminou o ensino médio e desenvolveu sua linguagem de sinais, mas o ofício de consertar eletrônicos aprendeu com o pai. O cearense cresceu dentro da oficina da família, auxiliando no ajuste de televisões e outros aparelhos. Para o irmão, José Rusivelton, o Homem de Lata cearense sempre foi “inventor”. “Desde criança ele é assim. Enquanto eu brincava, ele gostava de ficar inventando coisa, fazendo réplica de carro, de navio de avião”, relata.
O braço de Ari é feito de latas, panelas, parafusos e até freios de bicicleta (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
O braço de Ari é feito de latas, panelas, parafusos e até freios de bicicleta (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
A perda do braço foi decorrente de uma descarga elétrica. Há dois anos e meio, José Ari subiu na laje de sua oficina, na tentativa de solucionar uma queda de energia que tomou conta do local. O rapaz acabou tocando em uma antena e sofreu uma descarga elétrica.
A mãe conta que, durante sua internação no hospital, José Ari chorava de dor, com o processo de necrose. “Ele pediu pra chamar a enfermeira e, do jeito dele, pediu pra que o braço fosse amputado. Ele me dizia que preferia perder um braço do que a própria vida. Foi a única vez que eu vi meu filho triste”, comenta.
A prótese possui até cano de PVC (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
A prótese possui até cano de PVC (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
Em uma casa humilde, José Ari, atualmente viúvo, mora junto com a mãe, o irmão e a filha Sara. Os três auxiliam o familiar apenas com a comunicação para quem não sabe a linguagem de sinais. De acordo com a família, o cearense é completamente independente. “Quando não tem gente em casa, ele se vira. Ele não gosta que ninguém fique atrás dele, querendo ajudar”, garante o Rusivelton.
Depois de fazer pesquisas na internet, Ari resolveu construir um braço mecânico, na tentativa de suprir suas necessidades. A peça foi feita há um ano e dois meses, mas ainda será adaptada. A prótese do braço direito pesa 5kg.
José Ari se baseou no braço do irmão para construir o seu (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
José Ari se baseou no braço do irmão para construir o seu (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
Feito peça por peça com sucata, parafusos, ligas de borrachas, panelas velhas e até cabos de freio de bicicleta, o homem se baseou no tamanho do braço do irmão para construir o próprio. Para usar o equipamento, ele utiliza uma meia no braço para se proteger de possíveis ferimentos.
Os movimentos do “braço de lata” foram fundamentados nos ligamentos de um braço de verdade. O sistema é aparentemente simples. Para mexer os dedos, José Ari movimenta os ombros. Se alonga os ombros, a mão abre. Se curva os ombros, a mão fecha. É dessa forma, que ele consegue desenvolver atividades simples, como cortar pão, pegar uma chave e até dirigir seu próprio carro.
Os movimentos dos dedos dependem dos movimentos dos ombros (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
Os movimentos dos dedos dependem dos movimentos dos ombros (Foto: Fernanda Moura / Tribuna do Ceará)
O irmão conta que essa não é a sua primeira prótese. Ele já havia feito outra antes, mas não tão desenvolvida. Funcionava como uma espécie de gancho. “Meu irmão nasceu assim e sempre foi difícil pra ele conseguir interagir com a sociedade, mas ele sempre deu um jeito. Eu o uso como uma motivação todos os dias, ele é quem me coloca pra frente”, finaliza.
José Ari consegue levar uma vida normal. Trabalha, faz qualquer tarefa doméstica e ainda encontra uma maneira para jogar vídeo-game. Além do braço, ele cria outros artefatos, como um abajur, feito com garrafas de bebidas alcoólicas encontradas nas ruas. Um belo invento, mas nada como o incrível braço de lata.
Vídeo: José Ari mostra como movimenta o braço de lata



 
http://www.deficienteciente.com.br/2015/04/surdo-cria-braco-mecanico-com-sucata-apos-ser-amputado-em-acidente-de-trabalho.html

Didática e Educação de Surdos

Quando: 23 de maio de 2015 dia inteiro
Onde:ASURJ
Rua Cacequi, 352 - Brás de Pina, Rio de Janeiro - RJ, 21210-760
Brasil
Contato: ASURJ
AtAfecGXf9Ckg7sDDn8fYHcDWDKs7OS27r2Og55phaYE 

http://www.surdosol.com.br/event/didatica-e-educacao-de-surdos/

II Fórum Regional dos Direitos Humanos Surdos – São Paulo




Informação geral: https://www.facebook.com/events/337406296469274/337431683133402

Aluno aprende a língua de sinais

1429934199pag4-secundria 
 Santa Catarina – O atendimento ao aluno com deficiência auditiva deve ser feito a partir da capacitação do profissional docente, para que o trabalho pedagógico aconteça a partir da comunicação em Libras.
Ele adora conversar. A comunicação tem um jeito peculiar. Lucas da Silva Ramos, 5 anos, é portador de perda auditiva severa. Aluno do Centro de Educação Infantil do bairro Progresso, em Laguna, ele conta com uma professora auxiliar na rede pública.
O pequeno também é acolhido, regularmente, pelo atendimento de educação especializada da escola Elizabeth Ulysséa Arantes, onde aprende a Língua Brasileira de Sinais (Libras), já na primeira infância. A vídeo-aula chama a atenção do menino e contribui com o seu desenvolvimento.
Os recursos e metodologias utilizados no processo de ensino de Libras foram organizados pela professora Maria Gorete que faz o uso de técnicas de conversação e tecnologias assistidas. Para ela, todos deveriam passar pelo processo de alfabetização em Libras. “A inclusão deve ser garantida em todos os contextos”, ressalta.
O atendimento ao aluno com deficiência auditiva deve ser feito, a partir da capacitação do profissional docente, para que o trabalho pedagógico aconteça a partir da comunicação em Libras.
O cotidiano escolar deve ser permeado de propostas que oportunizem a constituição da identidade própria de cada estudante, o reconhecimento e a valorização das diferenças e potencialidades, o atendimento às necessidades educacionais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos e habilidades.
Educação inclusiva
Os alunos especiais na rede pública municipal participam da educação inclusiva. Nas escolas Elizabeth Ulyssea Arante (Portinho), Iracy Virgínia Rodrigues (Barranceira), Custódio Floriano de Cordóva (Passagem da Barra) e Armando Calil Bulos (Estreito) e no Centro de Educação Infantil Laureni Vieira de Souza (Vila Vitória), um psicopedagogo atende as crianças por 90 minutos a cada dia. O espaço do atendimento foi equipado com computadores, material didático e brinquedos pedagógicos fornecidos pelo Ministério da Educação, intitulada sala de atendimento educacional especializado. Na rede pública de Laguna são 25 estudantes com variadas deficiências.


Fonte: http://www.notisul.com.br/n/geral/aluno_aprende_a_lingua_de_sinais-52282

FSC é condenado a indenizar aluno com deficiência auditiva por não disponibilizar intérprete em libras

DCIM100GOPRO

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) foi condenado a pagar indenização por danos morais de R$ 6 mil a um aluno com deficiência auditiva por não dispor de um professor intérprete em libras. A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve sentença que considerou haver falha por parte da instituição, em julgamento na última semana.
O autor foi reprovado em todas as disciplinas do 2° módulo do Curso Técnico de Informática, no primeiro semestre de 2012. Ele alegou que as reprovações se deram pela falta de um intérprete para lhe auxiliar nas aulas. A professora que o acompanhou no primeiro módulo do curso – quando ele foi aprovado em todas as matérias – teve que se licenciar em virtude de uma gestação de alto risco.
O IFSC alegou ter tomado todas as providências cabíveis para a substituição da docente. Afirmou que o atraso na contratação do novo intérprete se deu devido à greve dos professores, ocorrida entre junho e setembro de 2012. A admissão do substituto foi efetivada em novembro do mesmo ano.
Segundo o desembargador federal Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, houve falha por parte da instituição que “deveria ter oportunizado ao aluno uma forma de recuperar os conhecimentos dados em aula”. Para o relator, “a obrigação de reparar o dano pela administração pública independe de culpa, não podendo o erro do órgão público resultar em prejuízo ao autor”.

Fonte: http://www2.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=noticia_visualizar&id_noticia=10943

Em pauta, escolas só para surdos ou educação inclusiva com intérpretes

com._educacao_-_audiencia_-_ensino_para_surdos_-_foto_mila_milowski_2 
Especialistas, PBH e surdos debateram qual modelo de ensino atende melhor deficientes auditivos
A educação voltada para pessoas com deficiência auditiva e a ausência de escolas da rede municipal que adotem ensino bilíngue, tendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua, foram os temas discutidos em audiência pública da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo nesta sexta-feira (24/4). O requerente da audiência, vereador Leonardo Mattos (PV), defendeu que a reunião, ao possibilitar o debate entre surdos, especialistas e a Prefeitura de Belo Horizonte, é um primeiro passo na luta pela implementação efetiva de uma escola com pedagogia bilíngue, que privilegie aspectos culturais e de identidade da comunidade dos surdos e que adote a Libras como primeira língua.
A professora do Instituto Nacional de Educação de Surdos, Patrícia Rezende, também defendeu a existência de escolas exclusivas para surdos como a opção mais adequada para a aprendizagem deste grupo. Ela afirma que a chamada educação inclusiva, onde intérpretes de Libras fazem a mediação do conteúdo programático para alunos surdos em escolas convencionais é, na verdade, uma modalidade excludente de ensino. De acordo com a professora, “a evasão de surdos das escolas inclusivas é muito grande”. Ainda segundo a professora, uma média de dois a três alunos surdos por escola, como acontece hoje em Belo Horizonte, não possibilita o adequado aprendizado de Libras. Para ela, é papel da escola bilíngue exclusiva permitir que as crianças surdas estejam em contato com outros alunos deficientes auditivos de modo a permitir a formação de um ambiente linguístico favorável ao aprendizado de Libras. Patrícia conta que 95% dos surdos são filhos de pais ouvintes, o que garante que o contato com outros ouvintes aconteça fora do ambiente escolar.
De acordo com a doutoranda em Comunicação pela UFMG, Regiane Lucas Garcez, que estuda os movimentos de surdos no Brasil, enquanto gestores, ministros e secretários tendem a defender o modelo de escola comum inclusiva com atendimento educacional especial para surdos, o movimento dos surdos e os representantes políticos eleitos têm defendido, majoritariamente, a possibilidade de os pais de crianças surdas optarem entre a escola especial exclusiva para surdos e a escola comum inclusiva.
Demandas dos estudantes surdos
Os surdos demandaram da Prefeitura a adoção de concurso público para intérpretes de Libras, de modo a garantir a qualidade do trabalho desse profissional. Além disso, solicitaram a formação de um grupo de trabalho composto por representantes dos surdos e do Executivo para discutir a educação para surdos na capital.
A estudante surda Ana Carolina Souza e Silva explica que, atualmente, é atendida por uma intérprete qualificada na rede municipal de ensino, mas que já teve o aprendizado prejudicado por profissionais sem fluência necessária em Libras. “Temos o direito de ter acesso a profissionais qualificados para a função. Muitas vezes o intérprete sem qualificação necessária impede o aprendizado”, explica.
A Prefeitura informou que, caso o intérprete não apresente a capacitação necessária, ele pode ser substituído por outro profissional.
Preferência pela educação inclusiva
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência, Patrícia Cunha, a rede municipal de ensino da capital mineira atende 286 estudantes surdos em 107 escolas, sendo 220 no ensino fundamental, 38 matriculados no ensino infantil e 28 no ensino para jovens e adultos. Ainda segundo ela, apesar da Prefeitura oferecer turmas exclusivas para surdos em escolas convencionais, as famílias têm optado por matricular os filhos surdos em classes convencionais com intérpretes de Libras. Um dos motivos seria a proximidade entre a escola comum inclusiva e a residência do estudante.
Ainda segundo a representante da Prefeitura, a rede municipal de ensino oferece o atendimento educacional especializado no contraturno, isto é, as crianças, além de acompanharem o ensino regular com a presença de um intérprete de Libras pela manhã, têm acesso a aulas voltadas exclusivamente para surdos no período da tarde. Ela explica que o contraturno é aberto também à presença dos pais, para que eles possam aprender Libras e acompanhar a trajetória da criança.
Superintendência de Comunicação Institucional

Fonte: http://www.cmbh.mg.gov.br/noticias/2015-04/em-pauta-escolas-so-para-surdos-ou-educacao-inclusiva-com-interpretes

Audiometria Infantil auxilia na prevenção auditiva


Aparelho Auditivo Aparelhos Auditivos Audiometria Infantil
Nos primeiros anos de vida é importante que sejam feitos exames,como a audiometria infantil, que previne, detecta e intervém alterações auditivas.
A audição é fundamental para o desenvolvimento de qualquer criança principalmente por estar ligada a fala e a linguagem. A audiometria infantil é um exame muito importante para prevenir, detectar e intervir em qualquer alteração auditiva. 

Audiometria Infantil: avaliação

A audiometria infantil objetiva avaliar a função auditiva da criança com a utilização de técnicas lúdicas que a envolvam no ambiente de teste. O exame é realizado por um fonoaudiólogo que detecta informações como: o tipo e o grau da perda auditiva.
Além desse exame de audiometria existem outros que podem ajudar a solucionar os problemas relacionados com a audição, como é o caso da audiometria ocupacional. Esse exame analisa os ruídos no ambiente de trabalho, principalmente daqueles que ficam expostos aos barulhos excessivos. Leia mais e descubra como são feitos esses exames.

 http://www.direitodeouvir.com.br/audiometria-infantil-auxilia-na-prevencao-auditiva/

Oficinas de maquiagem para pessoas com deficiência recebem inscrições

Encontros gratuitos ocorrem todas as terças-feiras no Centro de Tecnologia e Inclusão e são abertos para todas as pessoas
Pessoas com ou sem deficiência que têm o desejo de aprender a se maquiar podem ir a uma das oficinas gratuitas de automaquiagem organizadas pelo Centro de Tecnologia e Inclusão (CTI), da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Para participar, é preciso ter acima de 14 anos de idade e se inscrever por e-mail ou telefone.  

A ação tem por objetivo ensinar técnicas básicas (teóricas e práticas) de automaquiagem e dicas sobre os tons de sombras e batons indicados para o dia a dia e para o mercado de trabalho. Há ainda dicas de como preparar a pele para a maquiagem, conhecer os diferentes tipos de pele e tonalidade, além do uso adequado de cada produto e seus benefícios.

A oficina acontece em duas turmas, às 10h e às 14h, todas as terças-feiras, com carga horária de duas horas.

SERVIÇO
Oficinas de automaquiagem do Centro de Tecnologia e InclusãoInscrições: sau@ctipfi.spdm.org.br | (11) 5021-6663 e 5021-4420
Data: todas as terças-feiras
Horários: turmas das 10h às 12h e das 14h às 16h
Local: Centro de Tecnologia e Inclusão - Parque Fontes do Ipiranga (Rodovia dos Imigrantes, km 11,5, próximo ao Centro de Exposições Imigrantes (bairro Jabaquara)

 http://saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia2.php?id=240482&c=6

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Tradução Cultural: O sanduíche da Maricota em Libras





Conheça a história da galinha Maricota, que preparou um sanduíche. Quando se preparava para se deliciar com o seu lanche, começou a confusão.... a bicharada toda começou a chegar e dar palpite para tornar o sanduíche da Maricota mais gostoso. 


História sinalizada pela instrutura surda Ana Claudia Terrazas
http://librasapmceada.blogspot.com.br/2015_04_19_archive.html

Matemática em Libras: Apostila 2 Quantidades


Conheça mais um material organizado pela professora surda Zanúbia Dada.
Em breve Apostila 3 com tema números ordinais e Apostila 4 As quatros operações....Aguardem!!!
Para download clique na imagem abaixo
http://librasapmceada.blogspot.com.br/2015_04_19_archive.html

Prova em Libras Lingua Portuguesa 3º ano

Confira o trabalho realizado com a turma do 3º ano, juntamente com a professora regente Suely Conde e Professora surda Orisangêla  Moraes. Prova de Língua Portuguesa em Libras do 1º bimestre, valorizando a comunicação da L1.

Para o download da prova clique na imagem abaixo...


http://librasapmceada.blogspot.com.br/2015_04_19_archive.html

sexta-feira, 24 de abril de 2015

LIBRAS ILUSTRADA N° 1 - ALFABETO MANUAL


LIBRAS ILUSTRADA N° 1 - ALFABETO MANUAL
Eu junto com meu filho Rick resolvemos montar um mini-dicionário temático quinzenal para crianças.
Este primeiro o tema é alfabeto manual e no final das páginas tem as atividades para copiarem.
estou enviando a versão em pdf (link do arquivo abaixo) e também em imagens.
Espero que gostem!!!


Ninguém fala a mesma língua sobre a alfabetização de surdos

O consenso a respeito da Educação para esse público só será possível quando discurso e prática estiverem ajustados

Ninguém fala a mesma língua sobre a alfabetização de surdos. Ilustração: Benett
Quando se trata de alfabetização de crianças e jovens surdos, não existe unidade no país. De um lado, há quem defenda uma Educação inclusiva em escolas regulares, sob o argumento principal de que a convivência com os demais alunos é fundamental ao desenvolvimento. De outro, está grande parte da comunidade surda, que crê que esse público está mais bem assistido, até ao menos o 5º ano do Ensino Fundamental, em instituições de ensino bilíngues, que têm a língua brasileira de sinais (libras) como primeiro idioma. Em um ponto, todos concordam: para que alunos com surdez aprendam a língua portuguesa, precisam ser alfabetizados em libras, e a escola tem um papel fundamental nesse processo.

O psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934) afirma no livro A Formação Social da Mente (186 págs., Ed. Martins Fontes, tel. 11/3116-0000, edição esgotada) que a língua não é somente uma forma de comunicação mas também uma função reguladora do pensamento. Aprender a linguagem de sinais é, portanto, imprescindível para que a criança surda tenha plenas chances de se desenvolver. Como mostra o Programa de Avaliação Nacional do Desenvolvimento Escolar do Surdo Brasileiro (Pandesb), quem sabe libras aprende mais e melhor a ler e escrever em português. A prova mediu competências como compreensão de textos e de sinais e qualidade da escrita de mais de 9 mil estudantes com surdez em 15 estados.

É crucial, então, colocar em discussão as políticas necessárias para garantir esse aprendizado. A defesa da escola inclusiva, aberta a todos, tem como fundamento a noção de que o processo de desenvolvimento passa pelo convívio com as diferenças. Afinal, é na Educação Básica que se constrói o alicerce para uma sociedade também inclusiva. Em uma atuação pedagógica voltada a atender cada um - com variados ritmos e formas de aprendizagem -, são adotadas diversas estratégias de ensino benéficas a todos. A convivência possibilita aos ouvintes se apropriarem da libras, enquanto as crianças surdas criam outros meios de se comunicar para além da língua de sinais.

No âmbito político e pensando no que seria ideal para o país, temos de reivindicar escolas públicas para todos, capazes de incluir e garantir o aprendizado a cada aluno. O cerne da questão é como fazer com que isso funcione na prática e que medidas tomar enquanto os problemas não se resolvem. O discurso inclusivo, infelizmente, não veio acompanhado de políticas públicas que o viabilizassem, como investimento em formação adequada de professores para o ensino da libras. O Programa Nacional para Certificação de Proficiência no Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais (Prolibras), do Ministério da Educação (MEC), por exemplo, certificou somente 6.507 profissionais entre 2006 e 2012, sendo que o país conta com mais de 2 milhões de professores.

Soma-se a isso a falta de intérpretes e a ausência de uma estrutura inclusiva nas escolas. Uma pesquisa realizada por Maura Corcini Lopes e Eliana da Costa Pereira de Menezes, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), mostrou que, de 466 alunos surdos contactados, 116 estudavam em 43 escolas inclusivas. Para atendê-los, havia só 23 intérpretes, sendo que 12 atuavam em outras funções, seis eram professores em sala e um trabalhava como itinerante. Em 74% das escolas, não havia outro surdo, além do aluno em questão.

Continue lendo a reportagem:

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/ninguem-fala-mesma-lingua-alfabetizacao-surdos-inclusao-787415.shtml

A Importância da LIBRAS na Vida do Surdo. BA


A Importância da LIBRAS na Vida do Surdo.
Participe desse Bate Papo na BAT com a professora e interprete de LIBRAS Gabriela Mattos
Quando: 24/04, às14h