RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 4 de julho de 2015

‘Fiz só para testar’, diz acreana surda nota mil na redação do Enem

'Fiz só para testar', diz acreana surda nota mil na redação do Enem

A acrena Oziany Silva de Lima Lindoso, de 33 anos, está entre os 250 candidatos nota 1000 na redação do Enem 2014. Deficiente auditiva, Oziany, que é formada em história e trabalha como funcionária da Universidade Federal do Acre (UFAC), diz que não fez o exame com intenção de ingressar na universidade. “Fiz a prova só para testar os meus conhecimentos, pretendo fazer mestrado. Agora, estou em dúvida se vou concorrer a algum curso de graduação”, diz.Sempre procurei mostrar que dou o melhor de mim, e que sou normal como qualquer outra pessoa”
Oziany Silva Natural de Rio Branco, Oziany sempre estudou em escolas públicas e conta que nunca deixou de ler e se informar sobre os assuntos da atualidade. A servidora pública acredita que o gosto pela escrita e leitura tenham sido fatores determinantes para que ela atingisse a nota máxima na redação. Além disso, o fato de ser mãe de uma criança de três anos a ajudou com o tema da redação que abordava a publicidade infantil.
“Nunca deixei de ler, gosto de estar sempre informada, leio todos os dias os jornais locais, e os sites de notícias, para saber o que está acontecendo no meu estado, no país e no mundo. Acredito que esse resultado foi devido eu gostar de escrever e ler bastante. Tenho uma filha e sempre observo a apelação com relação às propagandas voltadas mais para o consumismo. Aliei aos meus conhecimentos de leitura, e deu tudo certo”, diz Oziany.
Ela recorda ainda que fez a prova como um desafio, já que buscava alcançar uma nota melhor que no ano anterior, mas confessa ter se surpreendido com o resultado. “Não fiz o Enem 2015 com intenção de concorrer a nenhuma vaga na universidade, talvez daqui para segunda-feira (19), que é quando começam as inscrições, eu resolva concorrer à vaga. O que eu gostaria mesmo de fazer agora, era um mestrado, até porque já tenho graduação. Caso eu decida concorrer a alguma vaga, eu vou tentar para direito”, afirma.
Além de já ter graduação e ter o sonho de fazer mestrado, Oziany explica que um dos motivos para não ingressar na universidade é que tem uma filha, de 3 anos, e passa muito tempo longe de casa por trabalhar o dia todo.

Preconceito

Por causa da surdez severa e profunda, Oziany diz ter enfrentado preconceito na escola. “Me considero uma vencedora por tudo que já passei, inclusive o preconceito das pessoas, principalmente no início da minha formação, no colegial. Sempre procurei mostrar que dou o melhor de mim, e que sou normal como qualquer outra pessoa”, afirma Oziany.
Apesar dos obstáculos, ela diz que teve professores que a ajudaram a superar os desafios que apareciam pela frente. “Como não ouço se a pessoa não estiver na minha frente, tinha muita dificuldade na escola. Principalmente nas disciplinas de matemática, física e química, que tem bastante cálculo e é preciso acompanhar a explicação e o quadro ao mesmo tempo. Tive muitos professores que foram fundamentais nesse processo, eles vinham até a minha mesa para me explicar”, revela.
O gosto pela leitura foi desenvolvido no ensino médio. “Nessa época tive um professor que trabalhava redação e interpretação de texto comigo, acho que ele gostava de mim e queria me ajudar, desde então peguei o gosto pela leitura e não parei mais”, diz.
Para quem deseja obter o mesmo resultado no próximo Enem, ela garante que o segredo é a dedicação e principalmente a leitura. “O importante é se informar sobre o que acontece ao seu redor, as notícias de política, economia, sociedade. Além de tudo isso, praticar a escrita, já que hoje em dia estamos muito acostumados em somente escrever pelo computador, nas redes sociais e acabamos deixando de lado a boa escrita”, conclui.

 http://diariodosurdo.com.br/2015/07/fiz-so-para-testar-diz-acreana-surda-nota-mil-na-redacao-do-enem/

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