RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

É possível sentir a música sem ouvi-la? Surdos provam que sim

No curta-metragem “O Resto é Silêncio” (2003), dirigido por Paulo Halm, o protagonista é um garoto surdo que gosta de frequentar uma loja de disco só para observar os movimentos e as expressões das pessoas que ouvem música nos fones disponíveis no estabelecimento.

Seu desejo era descobrir as sensações daquelas pessoas. Mas é possível “sentir” a música sem ouvi-la? O filme instigou o músico e professor Irton Silva, mais conhecido como Batman Griô, a buscar a resposta. E foi assim que surgiu, em 2009, no Recife, o projeto Som da Pele – pioneiro no País na música participativa com pessoas surdas.
“A música não é para ser ouvida. É para ser sentida. Ao aprender a tocar um instrumento, os surdos têm a oportunidade de descobrir as sensações que a música proporciona”, explica Batman Griô, que atualmente desenvolve o projeto com alunos e ex-alunos da Escola Municipal Severina Lima, no bairro da Tamarineira, no Recife. A iniciativa conta com o apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc). Uma vez por semana, sempre às quartas-feiras, nove jovens entre 15 e 19 anos, todos com deficiência auditiva, se reúnem na escola para aprender a tocar os ritmos da cultura popular, como maracatu, samba, frevo e ciranda.
Para a jovem Maria Eduarda Oliveira Monteiro, 16 anos, tocar um instrumento de percussão parecia algo impossível. “Achava bonito as pessoas tocando, mas não imaginava que também poderia aprender. No início, achei difícil, mas, aos poucos, comecei a gostar e hoje sinto a música no coração. É uma prova de que todos nós somos capazes”, afirma.
O aluno Rubem Paulo Rosas, 16, guarda na memória o dia em que o grupo da escola realizou sua primeira apresentação, no início deste ano, em um shopping da cidade. “Lembro da sensação de felicidade que senti no palco e, por isso, quero continuar aprendendo. Quando estou tocando alfaia, consigo sentir a vibração do instrumento”, afirma.
Para ensinar música aos surdos, Batman Griô utiliza a linguagem de sinais (Libras). Alguns dos sinais foram criados por ele para distinguir as notações musicais que compõem o ritmo. O professor também desenvolveu um sistema de luzes chamado de “Metrônomo Visual”. O equipamento possui um sequenciador eletrônico e uma combinação de lâmpadas – de várias cores e tamanhos. As lâmpadas acendem no tempo e sequência determinados pelo professor, representando a estrutura de um compasso musical.

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“Quando a lâmpada branca acende, por exemplo, os alunos sabem que precisam ‘tocar forte’; a verde já representa o toque contínuo, mais fraco. E assim vamos introduzindo lâmpadas de outras cores e tamanhos. Também trabalhamos a pausa musical”, explica Batman. Para cada batida no tambor ou na alfaia, os alunos precisam observar atentamente o acender e apagar das luzes. E, como mágica, a música surge dentro da pequena sala da escola municipal.
BATUQUEIROS DO SILÊNCIO – Desde quando foi criado em 2009, o projeto Som da Pele já promoveu aulas em vários locais do Recife, entre escolas e instituições. A iniciativa deu tão certo que alunos mais antigos formaram o Grupo Batuqueiros do Silêncio.
O grupo realiza várias apresentações em Pernambuco e em outros estados do País. “Muitas pessoas assistem aos shows sem saber que os músicos são surdos. E ficam impressionados quando descobrem”, afirma Batman. O sucesso é mais um incentivo para os alunos da Escola Severina Lima, que, em breve, poderão fazer parte do grupo.

http://www.surdosol.com.br/e-possivel-sentir-a-musica-sem-ouvi-la-surdos-provam-que-sim/

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