RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 16 de agosto de 2014

Falk Moreira é o primeiro aluno com surdez da área de educação a buscar o título de mestre no DF. E ele defende didática inclusiva.

Surdo, professor defende didática inclusiva em dissertação de mestrado Falk Moreira é o primeiro aluno com surdez da área de educação a buscar o título de mestre no DF. Ele ensina a Língua Brasileira de Sinais a alunos ouvintes
Com nome de ator americano, Peter Falk Moreira já ensinou a pelo menos 6 mil estudantes o universo de Libras (Antonio Cunha/CB/D.A Press)
Com nome de ator americano, Peter Falk Moreira já ensinou a pelo menos 6 mil estudantes o universo de Libras

Nas mãos de Falk Moreira, 39 anos, a dificuldade primordial se torna inspiração para o trabalho de uma vida. Surdo, o professor com nome de ator — o americano Peter Falk, cego de um olho — ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) a alunos ouvintes e lança para longe as barreiras da comunicação. O mais recente gesto da luta pela igualdade de direitos é feito, hoje, quando ele defende a dissertação de mestrado em educação, pela Universidade Católica de Brasília (UCB). No DF, Falk é o primeiro aluno surdo da área a tentar o título de mestre e pretende, com o projeto, mostrar que basta uma oportunidade para que profissionais como ele mostrem a capacidade que têm.

Nascido em uma família de ouvintes, Falk desenvolveu surdez bilateral profunda quando tinha um ano e sete meses. A meningite que consumiu seu aparelho auditivo não foi capaz de calar sua força de vontade. Estudante em um período em que as famílias eram orientadas a não ensinar Libras aos filhos surdos, ele encarou a escola regular e as aulas ministradas por meio da fala. Ele fazia leitura labial e pedia para que os colegas emprestassem os cadernos para que ele completasse as lacunas deixadas pela educação vocalizada. "Era muito difícil porque eu tinha que ler o que o professor dizia e não conseguia copiar. Ou copiava e perdia o que ele estava explicando", lembra. Falk concluiu o ensino técnico em contabilidade, com menção honrosa. Os obstáculos da aprendizagem, ao longo de toda a vida o incentivaram, anos mais tarde, a estudar pedagogia e a desenvolver a didática que aplica em sala de aula, desde 2008, quando entrou na UCB.

A dissertação que produziu investiga as aplicações e os efeitos das políticas públicas de inclusão e o cotidiano de cinco professores surdos na educação superior. São histórias de enfrentamento do preconceito, da subvalorização profissional e pessoal. Ele também questiona o modelo neoliberal nesse processo e batalha pelo respeito e pela noção de cidadania que os docentes têm direito. Dito de forma menos técnica, o objetivo de Falk é incentivar o conhecimento e afirmar, categoricamente, que as adaptações para garantir a acessibilidade são necessárias e possíveis. "Quero que os surdos se sintam estimulados a estudar. Minha proposta mostra que somos viáveis, que somos capazes. Basta dar uma brecha para que a gente escancare tudo", define. Ele compõe um grupo que soma cerca de 50 mil pessoas deficientes auditivas, somente no DF, e que são silenciadas pela falta de acessibilidade em todos os setores.
 
 http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/08/15/interna_cidadesdf,442442/surdo-professor-defende-didatica-inclusiva-em-dissertacao-de-mestrado.shtml

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