RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

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"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quarta-feira, 19 de março de 2014

Reprovado em concurso, homem do DF tenta provar que não é deficiente

17/03/2014 06h10 - Atualizado em 17/03/2014 10h29

Ele passou em todas as provas, mas foi reprovado por perda auditiva. 

'Deficiência auditiva não me impede de ser um excelente policial', diz.

Isabella Formiga
Do G1 DF
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O educador físico Rodrigo Cardoso, de 31 anos (Foto: Rodrigo Cardoso/Arquivo pessoal)
O educador físico Rodrigo Cardoso, de 31 anos
(Foto: Rodrigo Cardoso/Arquivo pessoal)
Por pouco o educador físico Rodrigo Cardoso não alcançou o sonho de se tornar policial militar: aprovado nas provas objetiva, discursiva e no teste físico da PMDF, o brasiliense de 31 anos foi reprovado na etapa do exame médico devido a uma perda auditiva no ouvido direito.
Aos 10 anos, Cardoso perdeu 60% da audição após sofrer um acidente em um toboágua. Mesmo usando um aparelho corretivo para o exame da PM, ele foi considerado inapto para ingressar na corporação.
"Em termos legais, sou considerado normal, já que para ser deficiente, precisaria ter perda bilateral. O problema é que, para concursos públicos, não sou considerado nem deficiente, nem normal. Sou praticamente um zero à esquerda", disse.
Inconformado com o resultado, Cardoso entrou com um recurso administrativo junto à Fundação Universa, que foi negado. Depois, contratou um advogado e recorreu na Justiça, mas teve o pedido indeferido. Nesta quinta-feira (13), mesmo com um documento médico atestando que, dentro de uma média, ele se enquadra no patamar exigido pelo concurso, o juiz rejeitou o recurso.
A Polícia Militar informou que o edital do concurso foi cumprido à risca e que casos adversos são decididos na Justiça e cumpridos rigorosamente pela corporação. O G1 aguarda retorno da Fundação Universa.
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Em termos legais, sou considerado normal, já que para ser deficiente, precisaria ter perda bilateral. O problema é que, para concursos públicos, não sou considerado nem deficiente, nem normal. Sou praticamente um zero à esquerda"
Candidato a concurso da PMDF, Rodrigo Cardoso
"Entrei na Justiça para tentar reverter a situação, pois, mesmo sem o aparelho, nada me impede de ser um excelente profissional dentro da PMDF", disse. "Nunca me senti limitado para nada. Se não falo que tenho perda auditiva, ninguém percebe."
Cardoso diz que sempre praticou esportes e teve uma vida saudável e ativa. O sonho de ser policial militar é antigo, mas apenas recentemente resolveu se dedicar com afinco aos estudos e se inscreveu em um cursinho preparatório.



"Ser PM é um sonho, sempre tive essa vontade", disse. "Nunca almejei um cargo administrativo, nunca quis ser bancário. Para mim, não tem profissão melhor do que um policial. O cara vai para a rua, vai para mostrar serviço, todo o dia é diferente, você passa por situações de "n" formas e eu sempre quis isso pra mim. Também gosto de ajudar os outros."
O educador físico diz que se sente injustiçado, já que, ao contrário dos candidatos com problemas de vista, sua limitação auditiva o impede de entrar na corporação.
"Minha briga, o que me deixa mais revoltado, é: por que um cara pode entrar com perda de visão em um olho, desde que o outro esteja bom?", indaga. "Em sua maioria, as pessoas entram na Justiça para provar que a perda auditiva unilateral é, sim, deficiência. Eu tento entrar para mostrar que sou capaz."
Cardoso disse que vai prestar concurso para a Polícia Legislativa, que não têm restrições quanto à perda auditiva. No entanto, ele afirma que não vai desistir de obter na Justiça uma decisão favorável que permita que ele ingresse na PM.
"Não quero largar mais isso de mão nem a pau, não quero, não posso, quero isso para mim", disse.  "Desde que passei no concurso, comecei a ouvir os toques de corneta da PM. Estou muito maravilhado com a coisa toda e, de repente, me sentindo desiludido."
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/03/reprovado-em-concurso-homem-do-df-tenta-provar-que-nao-e-deficiente.html

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