RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Casal americano abre restaurante com 19 cozinheiros surdos no Vietnã

4/1/2014 às 06h06 (Atualizado em 4/1/2014 às 08h08)

Mais da metade da população surda do país é analfabeta e não tem oportunidades de emprego

Os outros funcionários aprenderam a linguagem de sinais para se comunicar com os cozinheiros 28.12.13 /EFE
A confusão habitual na cozinha de qualquer restaurante do mundo se reduz no vietnamita Bread of Life (Pão da vida) ao empregar cozinheiros surdos.
Os 19 comandantes da cozinha são surdos e gesticulam sem descanso para se comunicar enquanto salteiam verduras, fritam carne, amassam ou ligam molhos.

"Quando chegam, muitos deles são muito tímidos, não estão acostumados a falar com gente e é a primeira vez que trabalham", comenta Hô Thi Phuong Thao, uma jovem vietnamita que é uma as encarregadas do local desde sua abertura em 2005.
"Mas depois de um ano ganham confiança e os vejo muito contentes. Inclusive se formaram casais", acrescenta a menina, com um sorriso no rosto.
A cozinheira Nguyen Thi Li Na, de 26 anos, fica vermelha quando Thao pergunta na linguagem de sinais por seu namorado, um cozinheiro surdo por quem se apaixonou há há dois anos e com quem deve se casar nos próximos meses.
Um dos aspectos que mais agradece de seu trabalho atual é o contato com os clientes, em sua maioria turistas ou residentes estrangeiros, já que o restaurante é especializado em pratos ocidentais, como hambúrgueres e pizza, conta Li Na.
"Quando temos tempo mostramos alguns sinais aos turistas. Eles aprendem muito e nós também. Antes de trabalhar aqui quase não tinha contato com ninguém exceto minha família. Foi um desafio conhecer gente diferente e fazer novos amigos", revela a cozinheira.
Os garçons e os encarregados, quase todos com capacidade auditiva normal, tiveram que aprender a linguagem de sinais para poderem se comunicar com os cozinheiros.
"Demorei quase um mês para me entender de maneira básica com eles. É muito fácil", comenta Thao.
A cozinheira Li Na tinha noções da linguagem de sinais antes de começar a trabalhar no restaurante, mas outros companheiros seus tiveram que aprender lá mesmo, com a ajuda de um professor.
"Agora são os veteranos que ensinam a linguagem aos novos", elogia Thao.
A americana Kathleen Huff e seu marido Bob fundaram este projeto na cidade de Danang.
"Queríamos ajudar, mas também demonstrar aos vietnamitas que os surdos são capazes. São inteligentes e podem aprender muitos ofícios, mas muito poucos têm um emprego no Vietnã", indica Kathleen.
O casal Huff também iniciou cursos de formação profissional e aulas de inglês para deficientes, porque o restaurante só pode acolher uma pequena parte dos surdos da região.
Segundo Kathleen, 80% dos surdos vietnamitas são analfabetos e muitos deles nem conhecem a existência da linguagem de sinais, principalmente os que vivem em áreas rurais.
Embora existam 85 escolas para surdos no Vietnã, a americana acredita que esse número é insuficiente, além de muitas famílias nunca terem ouvido falar sobre estes centros especializados.
"Muitos vão por poucos anos ao colégio convencional, mas abandonam rapidamente ao não podem acompanhar o ritmo. Demora normalmente dois anos para passar de ano, de modo que com 18 anos estariam no primário ainda", explica Kahtleen.
— O objetivo de Bread of Life é conseguir que os surdos sejam donos de seu destino.

http://noticias.r7.com/internacional/casal-americano-abre-restaurante-com-19-cozinheiros-surdos-no-vietna-04012014

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