RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 15 de agosto de 2015

Professor monta banda com alunos surdos e cegos - SP

Banda do Silêncio, formada por estudantes da Zona Norte, foi até convidada a tocar em Portugal

Fabio e sua Banda do Silêncio, na Zona Norte de São Paulo / Léo Martins/Diário SP

Por: Caio Colagrande
caio.castro@diariosp.com.br
Há dez anos, Fabio Bonvenuto, professor de música da rede municipal, recebeu uma missão que poderia parecer ingrata: ensinar jovens surdos a tocar instrumentos em uma fanfarra. Uma década depois, ele se orgulha de olhar para a Banda do Silêncio e ver ouvintes e deficientes auditivos se apresentando  lado a lado.
O projeto começou em 2005, quando 12 alunos da Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Madre Lucie Bray, no Jaçanã, Zona Norte de São Paulo, pediram à direção para terem aulas de músicas. “Já havia trabalhado antes com cegos, mas com surdos, nunca. Vim sem saber nada de libras (língua brasileira de sinais)”, lembra Bonvenuto.
Por não existir uma linguagem universal para surdos na música, o professor se viu obrigado a improvisar. “Adaptamos a regência. A nota semibreve, por exemplo, se diz ‘redonda’ em espanhol. Então, uso com os alunos o sinal de redondo em libras quando quero essa nota.”
O músico decidiu juntar alunos ouvintes da outra escola onde dava aula com os surdos da Madre Lucie Bray. As duas turmas integraram-se bem.
“Muitos dos surdos ensinam as libras para os ouvintes. Quando viajam para apresentação, formam grupos e andam todos juntos, protegendo-se. Todos ganharam com isso”, disse. “Por mais simples que seja a participação do aluno surdo, é sempre possível inseri-lo no grupo. Ele percebe a sua importância.”
Coroando o trabalho, em 2013 a Banda do Silêncio foi convidada para se apresentar em um festival por várias cidades de Portugal. “É possível fazer inclusão por meio da música. Mas só acontece porque não participam só surdos.”
APRENDIZADO/ Para o tecladista João Marcelo Gomes Bortoleto, 16 anos, a convivência com os surdos ajudou a mudar sua visão de mundo. “Nunca havia tido contato com eles antes da banda, não conseguia entendê-los. Hoje já sei responder a algumas perguntas e tento ajudar quando posso qualquer pessoa com deficiência. Se para mim existem situações difíceis, para eles deve ser mais complicado ainda.”
Emily Vieira, 13, que participou da viagem para Portugal, conta como se sente quando toca o seu instrumento favorito, o trompete. "Quando subo ao palco e vejo as pessoas assistindo, as famílias, fico emocionada. Mas preciso ter paciência e muita calma. E quando vêm as palmas, fico muito contente."
Já o percussionista João Vitor, 14, disse que as dificuldades da surdez não tiraram sua vontade de aprender a tocar tambor. Tanta  dedicação lhe rendeu um prêmio em 2014, durante uma competição. “Gosto do contato com os meus amigos. Depois de entrar na banda, decidi que vou trabalhar no mundo da música. Eu me esforço demais para aprender e fico muito feliz com essas vitórias na vida.”
http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/85049/professor-monta-banda-com-alunos-surdos-e-cegos

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