RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A INCLUSÃO DO SURDO NO MERCADO DE TRABALHO


Dia 26 de setembro é comemorado o dia do Surdo, e para valorizar esse dia e essa cultura, um artigo sobre a inserção do surdo no mercado de trabalho.
O trabalho possui um significado psicológico para o indivíduo, como sendo fonte de realização pessoal, formação de identidade e de relacionamento com outros indivíduos. O trabalho passa a influenciar no comportamento, na rotina e em suas relações afetivas. Trabalhar realiza o indivíduo, e todo mundo anseia pelo momento em que sua força de trabalho se converta em capital.
Mas, para ingressar no mercado de trabalho encontramos barreiras para algumas pessoas e a Inclusão do surdo no mercado de trabalho é um tema que merece destaque.
Movimentos de inclusão promovem a inclusão dos “deficientes” em todos os âmbitos sociais, ainda que isto represente aportes de exclusão, pois se reforça os estereótipos e medidas separatistas. A integração do surdo no mercado de trabalho faz com que este adquira sua independência econômica e sinta-se produtivo dentro da comunidade em que vive, assim como todo indivíduo deseja.
A primeira barreira que o indivíduo surdo encontra ao tentar se inserir no mercado de trabalho é a comunicação. Com isso, leva a um conflito de identidade fazendo com que cada surdo busque uma comunidade em que consiga interagir e trocar experiências com outros integrantes.
É importante que nessa hora, o surdo e sua família busquem parcerias que ofereçam profissionalização. O empregador vai encontrar resistência na hora de contratar, pois desconhece as capacidades profissionais destas pessoas. É um desafio, tanto para surdos quanto ouvintes, estarem buscando constante qualificação profissional, e no caso dos surdos, as escolas devem repensar suas finalidades, seu currículo, sua formação e atuação, para que todos possam ter acesso à qualificação.
Os surdos são capazes de exercer qualquer função, desde que devidamente treinados, orientados e acompanhados.
 

A CAPACITAÇÃO DO SURDO PARA O MERCADO DE TRABALHO

Cada vez mais, as pessoas portadores de deficiência têm conseguido avanço na inclusão social. Contudo, infelizmente, segundo o CONADE (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física) as pessoas passam ainda por muitas dificuldades de comunicação e aceitação no ambiente de trabalho.
A inclusão social do surdo já começa quando a pessoa se relaciona com o mundo, adquirindo experiência com outras pessoas e trocando informações. Para o surdo que nasce em uma família na qual só tem ouvintes, a troca de informações e experiências tornam-se mais complicadas e atrasam seu desenvolvimento. Mesmo sem querer, o surdo fica isolado. Desta forma, sua experiência é apenas visual: os adultos ouvintes conversam entre eles e o surdo só observa os movimentos labiais, ficando sem entender. O mundo para ele é diferente.
A língua de sinais é a linguagem que o surdo utiliza para a sua comunicação. Essa língua faz parte da sua cultura, ele necessita dela para auxiliar na sua formação, para que ele tenha uma profissão digna e seja independente economicamente e se realize profissionalmente.
Com a formação, o surdo terá mais facilidade no mercado de trabalho e oportunidade de mostrar sua competência. Só dependerá de as empresas abrirem as portas para ele, dando oportunidades.
Mesmo com leis de inclusão social para os deficientes, ainda há uma grande resistência com os surdos dentro do mercado de trabalho.
Enorme é a dificuldade de capacitação e especialização em seus diversos níveis, começando em casa e se expandindo nas escolas e entidades que oferecem cursos profissionalizantes.
As empresas deveriam confiar e investir mais nesses profissionais, que tanto têm para oferecer. Precisamos nos conscientizar que todos têm direito ao ensino.
Em 2012, sabendo da importância da capacitação para todos, a Dtcom começou a disponibilizar tradução em libras para seus cursos (disponíveis no AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem) e está se preparando cada vez mais para oferecer conteúdos específicos para esse público.

O SURDO NA VIDA PROFISSIONAL


O trabalho na vida de um surdo é um fator essencial, pois é a partir desta experiência que o surdo adquire independência e autonomia, indispensáveis para o ser humano. Existem projetos com parcerias de empresas e indústrias que promulgam a inserção do surdo na comunidade profissional.

 A Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, da Constituição de 1988, regula às Pessoas com Necessidades Especiais (PNE’s) o direito de acesso ao mercado de trabalho (público e privado), conforme trecho abaixo:

“A Constituição Federal veta a discriminação no tocante a salários e critérios de admissão para os trabalhadores com qualquer tipo de deficiência (art. 7, XXXI) e instituiu a reserva de 20% de cargos e empregos públicos para PNE’s (art. 37, VIII). Já a Lei 8.213/91 (art. 93), a chamada Lei de Cotas, estabeleceu que todas as empresas privadas com mais de 100 funcionários devem preencher entre 2% e 5% de suas vagas com trabalhadores que tenham algum tipo de necessidade especial. Esse percentual varia em função do número de funcionários da instituição: empresas com até 200 funcionários devem ter 2% de suas vagas preenchidas por PNE’s; entre 201 e 500 funcionários, 3%; entre 501 e 1000 funcionários, 4%; empresas com mais de 1001 funcionários, 5% das vagas.” (ARAÚJO e SCHMIDT, 2006).

Com o apoio desta Lei, as pessoas surdas estão cada vez mais conquistando seu espaço na sociedade, adquirindo experiência, profissionalizando e alcançando seus objetivos.

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