RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Morador de Americana (SP) faz grafite em libras pela cidade

 


O grafite pode ser uma forma de expressão que ultrapassa a arte visual e alcança a inclusão social. Esse é o caso do artista Bruno Albuquerque, morador de Americana, de 32 anos, que incorpora a Libras (Língua Brasileira de Sinais) em seus trabalhos.

Nascido em São Caetano do Sul, Bruno começou a se interessar pelo grafite aos 13 anos, na cidade de São Paulo, observando os desenhos pelas ruas. Quando se mudou para Americana nos anos 2000, começou a colocar suas ideias em prática pelos muros da cidade.

Durante sua formação em pedagogia, Bruno teve uma disciplina onde aprendeu a linguagem de sinais e conta que, a partir disso, sentiu a necessidade de expressar essa linguagem no seu trabalho.

“O grafite, na sua essência, é composto por letras e personagens; é uma forma de levar informação e protesto. Dentro desse conceito, vi que Libras se encaixa muito bem. Por isso, quis trazer essa linguagem para dentro desse universo do hip-hop, que é tão completo quanto as outras culturas”, conta o artista.

Ao longo dos seus 20 anos de carreira, Bruno sempre buscou formas de expandir sua arte pelo Estado de São Paulo e por outras cidades do Brasil. Atualmente, através do estilo thermal (cores quentes com pontos de destaque), utilizando o azul, amarelo, laranja, vermelho e verde com Libras, ele consegue alcançar a inclusão social e a identidade visual, que, de acordo com o artista, é fundamental na arte do grafite.

Em seus desenhos, Bruno transforma letras do alfabeto da Língua Brasileira de Sinais. Antes de fazer a arte no muro, o artista faz um rascunho em seu caderno, escolhendo a letra que deseja desenhar. Ao todo, o processo leva cerca de uma hora. Atualmente, ele realiza cerca de três grafites por mês e busca principalmente espaços públicos onde possa encaixar suas criações.

“Todo conhecimento é válido, e, como professor e arte-educador, sempre priorizei levar o grafite a todo canto. É uma cultura tão grandiosa que precisa ser mais respeitada. Algumas pessoas que reconhecem que é Libras ficam lisonjeadas por ver essa linguagem na rua; quem pergunta o que é, eu sempre explico. Este ano foi sancionada a Lei 14.996/2024, que reconhece o grafite como expressão da arte urbana, em forma de desenhos e escritas, onde o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando espaços públicos, como paredes, muros, fachadas, viadutos e ruas. Com isso, posso levar mais o meu trabalho pela cidade sem me preocupar com preconceitos alheios”, ressalta Bruno.

No mês de outubro, o artista ganhou o Prêmio Destaque Cultural de 2024 na categoria Artes Plásticas, pelo destaque no exercício de suas atividades na cidade, concedido pela Câmara Municipal de Americana.

“Sinto que, de alguma forma, através do meu trabalho nas ruas, estou contribuindo para uma sociedade mais inclusiva. Ao longo desses 20 anos, fico lisonjeado de ver meu trabalho sendo reconhecido pelo poder público, mesmo hoje em dia, quando ainda existe muito preconceito contra a arte de rua”, destaca.

FONTE:

https://liberal.com.br/cultura/cultura-na-regiao/morador-de-americana-faz-graffiti-em-libras-pela-cidade-2288376/

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