RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quarta-feira, 3 de março de 2021

Índios terena ganham história em quadrinhos em língua indígena de sinais

 


A HQ “Sol, a pajé surda” deve ser impressa a distribuída para escolas públicas indígenas em comunidades terena

Uma história em quadrinhos (HQ) em língua indígena de sinais está sendo produzida pelo Instituto de Pesquisa da Diversidade Indígena (Ipedi) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

As comunidades indígenas possuem uma linguagem própria de sinais –  diferente da Libras [Linguagem Brasileira de Sinais] –  utilizada por índios surdos. “A Libras é uma língua sinalizada oficializada após muitas lutas de uma língua de minoria. No entanto, as demais línguas sinalizadas, indígenas, por exemplo, a Terena, ainda não alcançaram esse status político e linguístico”, explica a linguista, presidente do Ipedi, Denise Silva.

Ocorre que, por uma dinâmica própria da comunidade, os índios criaram sua própria língua de sinais, a Língua de Sinais Terena. Com a HQ os idealizadores buscam possibilitar acessibilidade as indígenas surdos, bem como “levar para comunidade de surdos brasileira que utiliza a Libras que existem outras línguas sinalizadas no próprio país e precisa ser um conteúdo escolar para não reproduzir o conceito de que existe uma única língua de sinais no Brasil e uma delas é a terena”, explica a pesquisadora doutora Kelly Priscilla Lóddo Cezar da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que coordena a realização do projeto.

A HQ “Sol, a pajé” surda deve ser impressa a distribuída para escolas públicas indígenas em comunidades terena. O enredo tem como personagem principal uma mulher indígena surda anciã chamada Kaxe. Ela exerce a função religiosa de pajé – Koixomuneti, na língua terena – nesta comunidade. Ao ser chamada para auxiliar em um parto – ritual típico – e após pedir a benção dos ancestrais para o recém-nascido, o futuro do povo terena é revelado e transmitido de forma visual. Para dar a representatividade histórica, a HQ se utilizada predominantemente de elementos visuais para compor a estrutura da linguagem dos quadrinhos indo ao encontro da estrutura linguística das línguas de sinais – visual-espacial. Assim, o processo de identificação dos surdos brasileiros se dá de forma natural. O objetivo geral da narrativa foi apresentar a história do povo terena de forma visual e acessível aos surdos ou ouvintes pertencentes ou não a essa comunidade.

A HQ é resultado de dois anos de pesquisa do orientando da professora Kelly, Ivan de Souza, nos projetos de iniciação científica – Programa Institucional de apoio à inclusão social UFPR/Fundação Araucária (2018-2020).


https://www.bonitomais.com.br/cidades/miranda/2021/02/indios-terena-ganham-historia-em-quadrinhos-em-lingua-indigena-de-sinais/?fbclid=IwAR2sgM7f8_fwkHVlI9KqvZw2dQlM9c33YRoadxzfkWlRJmYW4fkZRDneOaQ

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