RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Rainha da Festa de Barretos levanta bandeira da inclusão ao falar em Libras

 


Rebecca Almeida, de 24 anos, aprendeu a língua brasileira de sinais ainda na infância. Ela quer desenvolver projetos para aproximar pessoas com deficiência e fazer ampliar voluntariado.


Ao se comunicar com o público e o júri na língua brasileira de sinais (Libras) no concurso que a elegeu rainha da Festa do Peão de Barretos (SP), Rebecca Almeida levantou a bandeira da inclusão. Aos 24 anos, a estudante de odontologia busca ajudar pessoas com deficiência auditiva e faz trabalhos voluntários.

]Natural de Pitangueiras (SP), a estudante de odontologia conta que sua história com a Libras começou ainda na infância e que teve uma vida dedicada aos estudos.


“Sempre morei em cidades diversas em razão dos estudos, meus pais sempre focaram na educação e quando pequena, estudei por muitos anos em um colégio religioso, onde além do inglês e do espanhol, eu aprendi Libras. Sempre digo que por mais que a pessoa não domine completamente a língua brasileira de sinais, é importante que ela saiba o básico para se comunicar com quem precisa e porque dessa forma, vamos ampliando a inclusão’, destacou.


A língua brasileira de sinais é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão da comunidade surda no Brasil desde 2002. A regulamentação ocorreu em 2005 por meio de decreto.


Com formação acadêmica prevista para o fim do ano que vem, a rainha de Barretos diz que tem grandes projetos profissionais, pensa na possiblidade de se mudar para uma cidade maior, com mais oportunidades, mas que os projetos que envolvem Libras e a vida de rodeio, continuarão sendo uma prioridade.


“Mesmo que eu me mude, sempre estarei em Barretos para viver a emoção que só essa festa tem. Eu já participo de projetos voluntários diversos e tenho inserido a Libras nisso, indo às escolas, ensinando pessoas. Claro que com a coroação fica mais difícil conciliar tudo, mas a intenção é manter esses projetos depois da festa”, contou.Libras no rodeio


Embora tenha sido a principal bandeira de Rebecca durante o concurso, a língua brasileira de sinais não foi inserida oficialmente na festa neste ano.


“O concurso acontece um mês antes do início da festa, então não tivemos tempo hábil para a realização de um grande projeto. Mas o público da festa sabe sobre minha ligação com Libras, especialmente os barretenses que acompanharam o concurso e me abordam para perguntar mais detalhes para conversar. Essa é uma forma de plantar a sementinha de algo que com certeza irá brotar na Festa de Barretos nas próximas edições de forma concreta”, disse.


Vida no interior


A rotina de estudos intensos da rainha que desejava ser médica desde a infância, não a deixou distante da vida sertaneja e com o passar dos anos, Barretos foi se fazendo presente muito antes de Rebecca fincar raízes na cidade para cursar odontologia.


“Eu sempre frequentei rodeios com meus pais. Eles têm um sítio em Torre de Pedra (SP), temos cavalos e bois, então eu sempre estive inserida nessa realidade e fui conciliando. Até por essa razão acabei desistindo da ideia da medicina e vim para cá cursar odontologia e dessa forma, não ficar tão longe das minhas origens”, disse.


Para ser rainha do rodeio de Barretos, as candidatas devem ser barretenses ou morar na cidade há pelo menos um ano. Apaixonada pela cultura do maior rodeio da América Latina, Rebecca frequenta a festa desde os 15 anos e confessa que, se não fossem os estudos constantes, os concursos estariam bem antes em seus planos.


“Como meus pais sempre priorizaram os estudos, eu não conseguia pensar na possiblidade de me candidatar, especialmente para ser rainha do rodeio mais importante do nosso país. Agora, estando em Barretos há quatro anos e prestes a me formar, me senti capaz, e que bom que estou aqui, principalmente por ver tanta gente me parando no Parque do Peão para conversarmos em Libras”, contou.


FONTE:
https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/festa-do-peao-de-barretos/2024/noticia/2024/08/24/rainha-da-festa-de-barretos-levanta-bandeira-da-inclusao-ao-falar-em-libras.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-bar-mobile&utm_campaign=materias



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