RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

terça-feira, 7 de março de 2023

Professor surdo da UFPR defende tese de doutorado em formato bilíngue

 



Uma pesquisa sobre os aspectos históricos, culturais e de gestão educacional dos primeiros estudantes surdos que frequentaram o Instituto Nacional de Educação dos Surdos (Ines). Essa foi a tese que o professor Danilo da Silva Knapik defendeu na conclusão do curso de doutorado em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O professor é o segundo estudante surdo a defender uma tese de doutorado na instituição e o primeiro a apresentá-la em uma versão bilíngue completa – língua portuguesa escrita e Libras. O trabalho foi orientado pelas professoras Laura Ceretta Moreira e Noemi Nascimento Ansay e defendido em setembro de 2022.

Em sua tese intitulada “Contexto Socioeducacional do Instituto Nacional de Educação de Surdos (1856-1868): O Protagonismo de Estudantes Surdos”, Knapik realiza uma uma abordagem qualitativa dos documentos encontrados sobre o Instituto Nacional de Educação dos Surdos e os primeiros estudantes surdos que frequentaram a instituição. Através da análise do material, o pesquisador conseguiu compreender a situação a qual os alunos estavam submetidos naquele período e quais eram os principais problemas enfrentados pelo instituto.

Dentre os registros analisados, foram encontrados dados sobre mortes de estudantes, precariedades estruturais no instituto, castigos e maus-tratos aplicados em alunos surdos e a denúncia feita pelo estudante surdo Manoel Pereira de Carvalho, que apresentava as agressões praticadas dentro da instituição. O conteúdo da carta, segundo o pesquisador, foi um importante impulsionador para o começo da pesquisa: “Essa carta despertou meu interesse acadêmico, pois permite compreender o contexto daquele período, bem como os acontecimentos que levaram um aluno surdo a denunciar as práticas arbitrárias naquela instituição de ensino”, conta.

O material de análise foi coletado através de fontes documentais do acervo histórico do Ines, do Arquivo Nacional, da Biblioteca Nacional e do The Center for Research Libraries (CRL). Grande parte dos materiais era composta por cartas de correspondência em formato manuscrito trocadas entre diretores, pais, Comissão Inspetora e funcionários do governo, além de atas de reunião, pareceres, relatórios, despachos, ofícios, regimentos, propostas educacionais, matrículas de alunos e documentos de contratação de professores e demais empregados.

O Ines é a primeira escola de surdos no Brasil. Fundada em 1856 pelo professor surdo Edouard Huet, a instituição era frequentada por estudantes de diferentes regiões do país. No instituto, os alunos aprendiam através do método de ensino com base na língua de sinais que Huet trouxe da França.

O pesquisador destaca que a área da história de surdos carece de mais pesquisas acadêmicas publicadas no Brasil. Além disso, ele ressalta que com o aumento das produções sobre o tema será possível uma melhor compreensão sobre diferentes aspectos que caracterizam a vida dos surdos em outras épocas: “Com o aumento das pesquisas realizadas com esses registros históricos ainda não pesquisados, haverá uma ampliação na área dos estudos sobre a história dos surdos, pois será possível a existência de diversas perspectivas históricas e não apenas um único foco no embate dicotomizado, como tem sido até o momento”, ressalta.

FONTE: https://www.ufpr.br/portalufpr/noticias/professor-surdo-da-ufpr-defende-tese-de-doutorado-em-formato-bilingue/?fbclid=IwAR3DfktrsgF2MDABHDgaBGUwTlGzeqjgVikDFXy7XRzLZym299Gmw8R0dP8

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