RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Surdos Oralizados: nós existimos, muito prazer!!

Quem nunca viveu uma situação em que precisou explicar para alguém que era surdo oralizado e se viu diante de um par de olhos arregalados e uma expressão de ponto de interrogação? :)
A figura acima (executada pela Lak Lobato) mostra bem como as pessoas nos enxergam. Porém, cá entre nós, isso pouco importa – o objetivo da criação dessa figura foi mostrar com bom humor as diferentes visões que as pessoas têm de nós. O que interessa é como nós mesmos nos vemos. Os outros são…os outros! Quem se importa com eles não faz outra coisa da vida e vive com a auto-estima abalada. Não é verdade??
Compartilhei essa imagem num grupo de discussões de fonoaudiologia no Facebook, e uma fonoaudióloga me deixou o seguinte comentário: “Achei muito bom, pois em um comentário – infeliz ao meu ver – uma professora de Libras disse que surdo que é surdo, não necessita de prótese, apenas de Libras! Affff!“.
Tenho calafrios quando me deparo com os fanáticos da língua de sinais e seus simpatizantes. Professores não devem seguir algum código de ética? Essa professora citada pela fono certamente não sabe o que é isso. É uma pena! Os fanáticos prestam um desserviço à sociedade, pois tentam menosprezar pessoas que têm a mesma deficiência que eles, mas que se comunicam de outro modo. Importante salientar a diferença entre o fanático e o entusiasta: o fanático se considera um ser superior detentor de toda a razão na face da Terra; já o entusiasta apenas vibra com as suas escolhas de vida sem tentar impô-las a ninguém. Pode vir o Papa me dizer que sou menos surda que um surdo sinalizado, que quero ver ele provar essa barbaridade. Querer diminuir alguém que não ouve mas que quer ouvir e que coloca a tecnologia a serviço da sua qualidade de vida é muita pobreza de espírito. É muita falta de intelecto. E uma tremenda falta de respeito.
Respeito, minha gente! É a chave da questão. Fala-se tanto de diferenças, mas na hora de respeitar aquele que tem a mesma deficiência mas se comunica de outra forma, o respeito desaparece. Surdo que é surdo…não escuta, ou escuta mal. E se comunica como bem entender. Fico chateada de pensar na quantidade de crianças surdas que jamais terão liberdade de escolha e de pensamento por terem educadores deste naipe, que as fazem acreditar que devem servir à Língua de Sinais acima de tudo. Eu não faço da minha oralidade uma CAUSA e não tenho tempo nem paciência com quem faz da Língua de Sinais uma causa. Cada um na sua, pelo amor de Deus!!! Pregar a filosofia da surdez como uma DIFERENÇA e não respeitar os seus iguais que são diferentes no modo de se comunicar não tem cabimento.
Eu não estou interessada em ideologias, mas sim em me comunicar. E o modo que eu escolhi para isso não é melhor ou pior do que o modo que um surdo sinalizado escolheu. Vamos parar com essa atitude vergonhosa de disseminar mentiras para a opinião pública. Nem que eu precise repetir um bilhão de vezes: existe diversidade dentro da surdez, existem surdos oralizados E sinalizados, existem aparelhos auditivos e implantes cocleares, existe a opção de ouvir!! Generalizações baratas não são bem-vindas!! Todo o meu respeito por quem exalta as diferenças, e todo o meu desprezo por quem finge que elas não existem.

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