Instituto Mirim de Campo Grande (IMCG) investe na formação de pessoas com deficiência auditiva e intelectual para o mercado de trabalho
O Instituto Mirim de Campo Grande (IMCG), com as parcerias da
Associação Pestalozzi de Campo Grande e do Ceada (Centro Estadual de
Atendimento do Deficiente de Audiocomunicação), investe na formação de
pessoas com deficiência auditiva e intelectual para o mercado de
trabalho. A parceria é positiva e tem dado bons resultados. Todos os
alunos da Pestalozzi que passaram pelo Instituto Mirim estão colocados
no mercado de trabalho.
De acordo com o coordenador da unidade Centro, professor Luciandro
Higashijima, o Instituto Mirim oferece cursos para os alunos da
Pestalozzi e do Ceada, estes últimos que ficam responsáveis pelo
encaminhamento deles para o mercado de trabalho. O IMCG disponibiliza,
atualmente, 10 vagas para a Pestalozzi.
Além de atender a Pestalozzi e o Ceada, o IMCG abre vagas para as
pessoas com deficiência que manifestam interesse em vir a frequentar os
cursos ministrados pela Instituição. “Não estabelecemos cota. É por
meritocracia mesmo. Se a pessoa tiver condições de obter um bom
desempenho, recebe todo apoio do Instituto”, explicou o coordenador.
O coordenador do Programa de Formação para o Trabalhador da
Pestalozzi, professor Marcelo Brito, informou que a parceria com o IMCG
já dura cerca de 10 anos. Para ele, o sucesso da parceria deve, entre
outros motivos, à abertura que o Instituto dá para a troca de
experiências com os seus professores. “Um ponto importante está a
discussão com a equipe pedagógica do Instituto Mirim no processo de
formação da pessoa com deficiência intelectual para o mercado de
trabalho”, declarou professor Brito.
Durante encontros realizados no Anfiteatro Leonardo da Vinci, no
IMCG, o professor Brito transmite suas experiências e também conhece o
trabalho dos professores do Instituto Mirim, os quais têm oportunidade
de expor suas dificuldades. Conforme Brito, “com esta troca de
experiências, discutimos sempre a parceria para que continue
proporcionando resultados positivos”.
Na Pestalozzi, observou Brito, é feita a formação dos alunos com
deficiência intelectual dos casos mais graves. Já, no Instituto Mirim,
os alunos encaminhados já são alfabetizados e as dificuldades não são
tão acentuadas. “Mesmo assim existem alguns desafios no processo de
formação”, comentou.
http://www.surdosol.com.br/instituto-mirim-encaminha-ao-mercado-de-trabalho-alunos-da-pestalozzi-e-do-ceada/
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