RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Videogames ajudam surdos a se comunicarem e viram aliados em tratamentos de saúde


16.01.2014, Assistiva

Um passageiro chega a um balcão em um aeroporto e pede uma informação. O atendente é surdo. Comunicação impossível? Que nada. Ele dá a resposta na linguagem de sinais e um computador traduz seus gestos para o discurso falado e escrito. No futuro, essa pode ser apenas uma das muitas situações possíveis graças a projetos que usam plataformas de videogames para melhorar comunicação, saúde, comportamento, memória e desenvolvimento cognitivo.

Tradutor 

O sistema que traduz a linguagem de sinais para voz está sendo aperfeiçoado na China pelos laboratórios da Microsoft com base no Kinect, o acessório que interpreta gestos em jogos do console Xbox 360. O projeto é uma parceria da empresa com a Academia Chinesa de Ciências e a Universidade União de Pequim. O protótipo é capaz de traduzir 300 palavras chinesas e também funciona de maneira reversa: ouve a linguagem falada do interlocutor da pessoa com deficiência e a traduz em gestos, que aparecem em avatares na tela do computador.

Esse sistema pode auxiliar em outras incontáveis situações de interação entre pessoas com dificuldade de audição e fala e gente que não entende a linguagem dos sinais, como em consultas médicas ou salas de aula. "Esperamos estender o projeto a outros países mais para a frente", disse à ISTOÉ Stewart Tansley, diretor para pesquisas de interface com o usuário do laboratório Microsoft Research Connections. "Apoiamos totalmente o uso do Kinect por terceiros para a exploração de diversos cenários relacionados a outras aplicações", afirma.

O uso de games para fins além da diversão é uma tendência cada vez mais forte no mundo todo. Os jogos já são usados para auxiliar na diminuição de fobias e no apoio à fisioterapia. Agora, outras aplicações começam a aparecer, como o tratamento da condição oftalmológica conhecida como "olho preguiçoso" e nos treinamentos empresariais. Para Fábio Galvão, terapeuta ocupacional especializado em idosos, gadgets como o Kinect proporcionam o tipo de estímulo cognitivo que pede resposta imediata. Galvão faz residência em um hospital municipal de João Pessoa, na Paraíba, e conduz uma pesquisa sobre o uso do acessório da Microsoft em pacientes idosos
com mal de Parkinson. Na terapia ocupacional, a dor geralmente limita o raio de ação do corpo. Com o jogo, o paciente realiza os movimentos sem perceber. "Os games tiram a monotonia e a repetição", diz o terapeuta, que também usa o console Nintendo Wii em suas sessões.

Cada dificuldade física ou psicológica pede um tipo diferente de abordagem. Segundo Thiago Rivero, neuropsicólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e fundador da rede de pesquisadores em jogos NeuroGames, quem sofre de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) extrai mais benefícios de games que exigem percepção do tempo, como tiro ao alvo, ou que valorizam atividades lentas, como jogos de aventura. Já no caso de pacientes autistas, o pesquisador recomenda os games sociais. "Eles melhoram a motivação para o tratamento, que é um dos maiores problemas nessa área", afirma.

Outros setores que se beneficiam desse tipo de plataforma são a educação e os negócios. Para Ricardo Miyashita, professor de engenharia da produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que desenvolve jogos na área empresarial, os games de aventura ou de tomada de decisões são ótimas ferramentas para ensinar inovação e empreendedorismo. "A vantagem desse método é que o jogo trabalha o lado lúdico, que está presente em todo ser humano", diz. Além disso, os games trazem desafios e competição, o que estimula as emoções. "Boa parte da nossa capacidade de memorização está ligada aos sentimentos", afirma Miyashita, que testa seus jogos com alunos de graduação ou MBA. Outra tendência no mundo dos negócios é usar games para selecionar pessoal. "Algumas empresas dividem os candidatos em grupos e usam jogos de desafios ou de tomada de decisão para escolher seus trainees", diz o engenheiro. Na saúde ou nos negócios, o jogo é coisa cada vez mais séria.


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