Quando indicado pelo médico, o acessório pode ser uma das formas mais
eficazes de tratar diversos problemas no ouvido, desde diminuição de
audição até zumbido.
A audição é um sentido é fundamental para o desenvolvimento e comunicação dos seres humanos, porém, é mais frágil do que se imagina. Com envelhecimento natural do organismo – que traz consigo o envelhecimento do sistema auditivo - a exposição contínua a sons altos e hábitos cotidianos prejudiciais são apenas alguns dos fatores que comprometem a saúde dos ouvidos e, quando o indivíduo se dá conta do que está acontecendo, a sua capacidade auditiva já não é mais tão boa quanto costumava ser.
Segundo a Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães, Otorrinolaringologista e Otoneurologista de Curitiba, PR, quanto mais tempo demora-se para perceber que a audição está comprometida, ou seja, o tratamento é iniciado mais tarde, menor é a chance da melhora da audição – e, em casos mais extremos, a perda auditiva pode até ser irreversível.
“Quanto mais tempo o paciente ficar sem ouvir, maiores serão as suas dificuldades para compreender os sons, e, para ajudar no processo de reabilitação e de voltar a ouvir, o aparelho auditivo pode ser a melhor solução”, comenta Rita.
O acessório é uma das estratégias utilizadas para reverter o quadro de perda auditiva. Ele funciona como um mini-sistema de amplificação, que aumenta o volume dos sons captados no ambiente – porém, é adaptado de forma personalizada para cada paciente, de acordo com as suas necessidades auditivas. “A finalidade é melhorar a habilidade para entender a fala. O objeto é capaz de fornecer a quantidade ideal de amplificação nas frequências em que foram detectadas a perda”, afirma Rita.
Segundo a especialista, os aparelhos auditivos modernos são digitais e bastante potentes, capazes de amplificar o som e alcançar até 140 decibéis, “porém, se a lesão que envolve a cóclea for muito grande e a perda auditiva de grau profundo, pode acontecer de o aparelho auditivo não oferecer uma resposta satisfatória de amplificação sonora convencional, e o paciente é encaminhado para um implante coclear” exalta Rita, explicando que o implante coclear é um recurso importante para quem possui perda auditiva grave. “Ele é constituído por eletrodos que são introduzidos na cóclea para produzirem estimulação elétrica direto nas fibras do nervo auditivo” diz.
Rita ressalta que o aparelho também serve como auxilio aos pacientes que sofrem com zumbido. “Nove em cada 10 pacientes com perda auditiva possuem o sintoma. Com o aumento da estimulação sonora nas vias auditivas há uma redução na percepção do zumbido e a qualidade de vida do indivíduo é beneficiada como um todo, já que além de ouvir melhor, o zumbido não o incomoda mais”, destaca.
A especialista lembra que os aparelhos evoluíram de forma significativa e que os fabricantes investem muito em pesquisa para que o som seja de alta qualidade e livre de interferências, distorções, etc – e que sejam confortáveis e esteticamente agradáveis. Na teoria, os aparelhos são capazes de amplificar o som com a qualidade original que chegou ao microfone. “Ou seja, quem possui perda auditiva e ainda não procurou um médico para tratar desse assunto, deveria fazer logo, pois está perdendo tempo de tratamento” conclui.
Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009)
Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR
Blog: http://canaldoouvido.blogspot.com
Facebook: https://www.facebook.com/canaldoouvido?ref=hl
Email: rita...@gmail.com
Telefone: 41-3225-1665
http://www.segs.com.br/so-saude-segs/146046--aparelhos-auditivos-estao-cada-vez-mais-eficientes-e-discretos.html
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