RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 13 de abril de 2013

O ensino da língua inglesa para surdos


Será que é possível levar um aluno surdo a se interessar pela aprendizagem da língua inglesa? O que fazer para atrair os alunos surdos?
Notícia publicada na edição de 05/11/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 002 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.

Aprender uma língua é simplesmente fascinante, não somente pelo fato de falar palavras e frases em outro idioma, mas também pelo contato com culturas que permeiam as línguas estudadas. Sempre ouvimos falar da importância de se aprender uma nova língua e dos benefícios pessoais e profissionais que ela pode trazer.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira dizem ser "indispensável que o ensino da Língua Estrangeira seja entendido e concretizado como o ensino que oferece instrumentos indispensáveis de trabalho" e que permite "um acesso mais igualitário ao mundo acadêmico, ao mundo dos negócios e ao mundo da tecnologia". Tudo isso pode parecer interessante para nossos alunos que jogam videogames, assistem a filmes, acessam a Internet, planejam uma viagem, enfim, realizam atividades como qualquer outro indivíduo. Com o início da inclusão, passamos a receber, em salas de aula convencionais, alguns alunos que não têm nessas atividades um hobby ou que não compreendem essas diferenças culturais e linguísticas. Entre os alunos inclusivos, vamos destacar um: o surdo.
Surdo é aquele que sofreu uma perda dos sentidos da audição, desde leve até profunda. Como há dificuldade de ouvir os sons, essa deficiência também afeta a fala, dependendo do grau da surdez. A maioria dos que pertencem a essa comunidade comunica-se utilizando a Libras (Língua Brasileira de Sinais), que tem sua própria gramática, sintaxe, morfologia e fonética. Alguns simplesmente se comunicam com sinais domésticos, que a própria família e amigos criam para formalizar uma conversa.
Será que é possível levar um aluno surdo a se interessar pela aprendizagem da língua inglesa? O que fazer para atrair os alunos surdos? Esses são questionamentos frequentes dos professores, que podem levar à insegurança e ao medo.
O professor precisa mudar seu método de ensino. O aluno surdo se expressa e aprende as coisas de forma diferente quando comparado aos alunos ouvintes. Nós nos acostumamos a incentivar nossos alunos a buscar a pronúncia perfeita, repetindo as palavras que ensinamos, focando em conversações. Tudo isso não faz sentido para surdos, porque eles não conhecem os sons das letras, dos fonemas e sílabas. Antes, o educador deve pensar que, em compensação à falta da audição, os alunos surdos são muito visuais. Por isso, a utilização de figuras facilita muito sua aprendizagem. O aluno vai associar a imagem da palavra escrita à imagem do objeto/palavra em questão. Esse método ajudará até mesmo o professor que não tem conhecimento sobre a língua de sinais.
Outro fator importante é a contextualização das palavras. O aluno surdo não precisa aprender somente palavras soltas. Muitos professores o fazem achando que não poderão extrair um sentido daquilo que leem. É exatamente o contrário. Alunos deficientes auditivos interessam-se muito em aprender outra língua. O professor deve aproveitar essa característica e preparar sua aula pensando, também, nesses alunos, para que eles não desanimem ou se decepcionem. Softwares educacionais são uma boa pedida. Esses alunos se sentem muito bem ao manipular um ambiente visual, no qual eles possam interagir.
No caso de alunos maiores, o professor deve tomar cuidado ao questionar sua forma de escrita. Em Libras, a ordem das palavras na frase é diferente no português e também na língua inglesa, podendo haver dificuldades em compreender a ordem dos adjetivos em relação aos substantivos. Muitos educadores acabam confundindo a deficiência auditiva com a mental. As duas não têm proximidade alguma. Por conta desse equívoco, acabam deixando de lado a prática da leitura, tanto na primeira língua quanto numa segunda. Há muitos surdos que dominam essa capacidade de leitura e escrita tão bem quanto ouvintes, bem como aqueles que já conseguiram sua graduação ou pós-graduação.
Poderíamos parar e refletir: Quem será o incluído? O aluno ou o professor? Na verdade, os dois. O aluno, por poder fazer parte de um ambiente com pessoas diferentes e podendo se sentir pertencente a ele, o que é um fato. O professor, por sua vez, por saber unir-se a dois universos ao mesmo tempo, o do ouvinte e do surdo.
Educadores precisam estar preparados para estar nesses universos simultaneamente, com atividades que atendam às necessidades de todos os seus alunos. A Língua de Sinais não é o único caminho para esse universo diferente, mas os caminhos são novos a cada dia, seja com imagens, artigos tecnológicos, brincadeiras, leituras, criando várias rotas diferentes para um mesmo objetivo: a satisfação do aluno.
David Marcelo Pereira Berto é Coordenador do Programa Línguas Estrangeiras da empresa Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br) em Caçapava/SP.
 
 http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=431725

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE AQUI NO BLOG!!!
SEU COMENTÁRIO FAZ TODA DIFERENÇA!!!

Um comentário é o que você pensa, sua opinião, alguma coisa que você quer falar comigo.

BJOS SINALIZADOS.