RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

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"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Peça de teatro tem intérprete de Libras, legenda para surdos e braile


13/04/2013 07h00 - Atualizado em 14/04/2013 19h39

BH é a primeira cidade a receber o espetáculo ‘Um Amigo Diferente?’.
‘Ser diferente é a maior aventura do mundo’, diz idealizadora do projeto.

Pedro Cunha Do G1 MG
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'Um Amigo Diferente?' narra a história de um garoto de 10 anos. (Foto: Pedro Cunha/G1) 
'Um Amigo Diferente?' narra a história de um garoto de 10 anos. (Foto: Pedro Cunha/G1)
Antes de o espetáculo se iniciar, uma audiodescritora passeava pelo palco com a professora Nara Ferreira, que tem baixa visão. A profissional descrevia o cenário e as duas juntas tocavam os objetos que estavam ali. Foi assim, com uma visita guiada, que começaram os preparativos para a peça teatral “Um Amigo Diferente?”, dirigida por Marcos Nauer. A apresentação, em cartaz em Belo Horizonte, neste sábado (13), narra a história de um garoto de 10 anos que descobre que a diferença entre as pessoas pode ser uma grande aventura.
Nara Ferreira fazendo uma visita guiada. (Foto: Pedro Cunha/G1) 
Nara fazendo uma visita guiada, antes do espetáculo iniciar.
(Foto: Pedro Cunha/G1)
A educadora que teve a experiência de sentir o palco, antes mesmo de os atores entrarem em cena, contou que a visita guiada foi “fundamental”. “O meu mundo de acesso ao teatro é muito restrito. Achei maravilhoso conhecer, porque quando ela narrar, eu vou estar a par de tudo que está acontecendo”, disse Nara, já sentada na plateia, junto de dezenas de crianças que aguardavam a apresentação começar.

De acordo com a idealizadora do projeto, a jornalista e escritora carioca Claudia Werneck, o espetáculo foi o primeiro a contar com total acessibilidade na comunicação no Brasil. A peça, baseada em um livro homônimo, publicado por Claudia em 1995, tem também a presença de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), legenda eletrônica para surdos, programas em braile para cegos, além da reserva de assentos para pessoas com dificuldade de locomoção e cadeirantes. A apresentação conta, ainda, com a audiodescrição, em que um profissional especializado narra os figurinos dos atores e a disposição do cenário, por exemplo. Para ter acesso ao recurso, a plateia utiliza fones de ouvido.
A vontade de criar um ambiente cultural inclusivo, conta Claudia Werneck, surgiu em 1992, quando ela fez uma reportagem sobre síndrome de down. “Mudou minha vida”, disse. Claudia deixou a redação como local de trabalho e resolveu apostar no ofício de escritora. Desde então foram 14 livros publicados e várias premiações.
Claudia Werneck, a idealizadora do espetáculo 'Um Amigo Diferente?'. (Foto: Pedro Cunha/G1)Claudia Werneck, a idealizadora do espetáculo 'Um Amigo Diferente?'. (Foto: Pedro Cunha/G1)
Em 2002, a escritora criou a “Escola de Gente”, uma Organização Não Governamental (ONG) que trabalha para a disseminação de políticas públicas inclusivas. O grupo surgiu um ano depois, quando a filha de Claudia, a atriz Tatá Werneck, reuniu seus colegas de faculdade, com o objetivo utilizar o teatro a favor da comunicação. Já em 2003, a companhia teatral se apresentou em um espetáculo que se preocupava com a acessibilidade. “A gente queria provar que é possível fazer alguma coisa linda, sofisticada e totalmente acessível”, disse Claudia Werneck.

Ser diferente
Segundo Claudia, ser diferente é a “maior aventura do mundo”. Ela diz ainda que a diferença não está em uma pessoa e sim no mundo. “Nunca nasceu, nem nascerá ninguém igual a ninguém. Todo mundo é diferente. Então, esse livro e o espetáculo têm o objetivo principal de dizer que as diferenças estão em todos os lugares”, reforçou a idealizadora.
O problema do Brasil, hoje, é achar que você tem direito de dizer quando as pessoas com deficiência vão ser celebradas, ou quando elas vão ter acesso à direitos"
Caludia Werneck, escritora
Na opinião de Claudia Werneck, a sociedade não é construída para todas as pessoas. Ela explica que as políticas de inclusão no país possuem falhas. “O problema do Brasil, hoje, é achar que você tem direito de dizer quando as pessoas com deficiência vão ser celebradas, ou quando elas vão ter acesso à direitos. Ninguém tem o direito de dizer quando que as pessoas com deficiência vão ao teatro. O planeta é delas, a sociedade é delas. Elas não são um detalhe”.

Segundo a escritora, descobrir a infinidade de diferenças que existe entre as pessoas é um dos primeiros passos para criar um país mais inclusivo. Após a apresentação na capital mineira, a peça segue para Juiz de Fora, Brasília, Santos e São Paulo.

Serviço
Um Amigo Diferente?
Direção de Marcos Nauer
Oficina de Teatro Acessível:
Das 11h às 14h do dia 13 de abril, sábado
Apresentação gratuita da peça:
Às 17h do dia 13 de abril, sábado
Teatro do Oi Futuro Klauss Vianna (Av. Afonso Pena, 4001, Mangabeiras)
Crianças esperam o início da peça 'Um Amigo Diferente?', em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Cunha/G1)Crianças esperam o início da peça 'Um Amigo Diferente?', em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Cunha/G1)
 
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2013/04/peca-de-teatro-tem-interprete-de-libras-legenda-para-surdos-e-braile.html

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