RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

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"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Publicitário brasileiro cria fones para surdos

O trabalho brasileiro “Deaf Beats” faz com que deficientes auditivos vivenciem uma experiência sensitiva única em suas vidas.

São Paulo – A criatividade brasileira não é nem nunca foi um segredo para o mundo.
Por outro lado, quando o assunto toma os caminhos da tecnologia e a inovação, o país está longe de ser uma unanimidade, até por enfrentar desafios naturais em termos de falta de investimentos na área e consequentemente o desenvolvimento de profissionais brilhantes.
Isso, entretanto, não impede que alguns trabalhos brazucas, contrariando todas as barreiras e estatísticas, mostrem-se poderosos e reluzentes pelo mundo afora.
Um desses fenômenos raros, que aliam criatividade e tecnologia em cases brasileiros, concorreu a um prêmio na Startup Weekend Miami, que aconteceu na semana passada nos Estados Unidos.
O evento, que tem parceria com a Florida International University (FIU) e com o Google, contou com 188 participantes, 67 ideias, 18 equipes e 22 patrocinadores.
O trabalho brasileiro “Deaf Beats” conquistou um honroso quarto lugar na competição.
O projeto apresentou uma espécie de fone de ouvido que transforma frequência musical em vibração e faz com que deficientes auditivos vivenciem uma experiência sensitiva única em suas vidas.
“Coletamos depoimentos de dois médicos para validar a iniciativa, fizemos entrevistas com diversos deficientes auditivos e ainda tivemos a oportunidade de testar o nosso protótipo”, afirmou o pai da ideia, o publicitário André Felix, que mora e atua nos Estados Unidos, assim como o seu parceiro no projeto, o diretor de arte Victor Reiss.

deaf_beats_board

O insight, segundo o diretor de criação brasileiro, tem inspiração no ato de superação de Beethoven, que ao perder a audição tratou de cortar as pernas de seu piano com a intenção de sentar-se ao chão para sentir e compor as notas através das vibrações do instrumento.
“A música é uma das maiores alegrias da vida, mas os deficientes auditivos nem sempre podem apreciá-la como as outras pessoas fazem. A investigação tem demonstrado que é possível sentir a música através da vibração. Quando certos sentidos são perdidos, o nosso cérebro é capaz de reajustar”, explica o publicitário.
No segundo dia de evento, no shortlist com os 10 melhores cases, o “Deaf Beats” foi o eleito como a ideia mais inovadora do Startup Weekend Miami e com maior número de votos populares.
Na etapa final, entretanto, o desafio era mostrar o potencial do case como gerador de grana, o que segundo Félix, mostrou que o festival deu prioridade a ideias mais preocupadas em gerar negócios do que realmente ajudar pessoas e promover uma causa importante.
“As três primeiras ideias são de aplicativos para celulares que movimentam dinheiro e ainda por cima não são inéditas. De qualquer maneira, esse evento foi muito intenso e tudo foi feito em 54 horas, com muito tesão. Tivemos que dormir duas noites no campus da universidade e foi uma experiência incrível”, relata Felix.
Além de poder apresentar o “Deaf Beats” num evento de grande visibilidade, o projeto conseguiu empolgar os investidores. Não à toa, um grupo dos Emirados Árabes Unidos, chamado Abu Dhabi Investment Authority, já demonstrou interesse em financiar e viabilizar a ideia.
Vale lembrar que, apenas nos EUA, há aproximadamente 38 milhões de deficientes auditivos, mais gente que a população total do Canadá (35 milhões).
O projeto mostra que, apesar de todas as dificuldades, a criatividade brasileira tem potencial para se fazer ouvir em qualquer canto do mundo, em alto e bom som.

http://www.surdosol.com.br/publicitario-brasileiro-cria-fones-para-surdos/

2 comentários:

  1. preciso de material para trabalhar com deficiente auditivo alfabetizar como faço

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  2. preciso de material para trabalhar com deficiente auditivo alfabetizar como faço

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