RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 4 de julho de 2015

Projeto capacita professores para levar o Inglês a surdos em escolas - Mato Grosso

Mato Grosso – Reforço ao ensino da língua inglesa para surdos em escola.

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Na tarde desta quinta-feira (02/07), foram encerradas as atividades do primeiro semestre do projeto “Práticas de Letramento em Língua Inglesa para alunos surdos”, realizado pelo professor do Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Danie Marcelo Jesus, no Centro de Atendimento ao Deficiente Auditivo (Ceaada). O projeto, que começou em março deste ano na escola, estava em fase experimental e foi direcionado para uma turma composta por 12 professores do Ceaada.
O professor explica que o projeto consiste no reforço ao ensino da língua inglesa para surdos em escola, visto que não é uma prática comum na formação de profissionais. A turma, composta por surdos e ouvintes, apresenta exatamente uma mostra de como é a realidade de escolas que também possuem diversos perfis em sala de aula. “É justamente o contexto natural que o professor enfrenta na escola”, explica o professor.
“A grande questão é começar justamente com os professores, porque antes de pensarmos nos alunos, temos que pensar neles para que possam entender em que lugar a cultura de língua estrangeira cabe nessa escola”, comenta o coordenador do projeto, sobre o fato de a primeira turma ser de professores. A ideia é que a partir do momento em que eles entendam de forma mais clara a língua inglesa e a metodologia aplicada, possam transmiti-la de maneira efetiva.
O Ceaada é composto por alunos que têm deficiência auditiva, múltiplas deficiências, e também por alunos surdo-cegos, e a coordenadora pedagógica do Centro, Glaucia Inês Paes de Barros, comenta a importância de tal projeto ser desenvolvido dentro da escola, uma vez que na educação de surdos a primeira língua é Libras, e também há a língua portuguesa, mas é necessário incluir a língua inglesa. Segundo relatos de alguns alunos, eles só conseguem assimilar melhor o inglês quando viajam, e com a metodologia trazida por Danie, a assimilação é mais rápida.
Danie explica que a metodologia é focada em prática de letramentos, que não segue exatamente uma sequência típica, e sim uma sequência que permite a fácil identificação dos sinais e palavras em inglês. O projeto, que é base para uma pesquisa desenvolvida na UFMT, tem por intuito também “ser revertido na formação dos professores de línguas da UFMT, no curso de Letras” Segundo ele esse enfoque ainda não faz parte da formação geral do curso, que busca ter “clareza de como ensinar língua estrangeira para os alunos surdos”.
O objetivo é que as aulas continuem e que, no próximo semestre esses professores-alunos possam desenvolver um projeto que será disponibilizado no Youtube para auxiliar no ensino de inglês em outros lugares também.
Gleison Alves Rodrigues, professor de Libras do Ceaada e um dos alunos do projeto, demonstra que as aulas têm sido muito boas. É um dos professores surdos do centro e conta que não conhecia muito o inglês, mas que passou a perceber as palavras e compreender temas. Acrescenta que tais aulas são importantes para profissionais, pois é um vocabulário próprio para surdos, em inglês, mas que sente falta da língua inglesa em Libras.

 http://www.surdosol.com.br/projeto-capacita-professores-para-levar-o-ingles-a-surdos-em-escolas/

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