A Epson lançou nesta
quarta-feira (01), em evento em São Paulo, seus novos óculos de
realidade aumentada, o Moverio BT-200. O gadget auxilia deficientes
auditivos a acompanhar conteúdo em TV, canais On Demand e cinemas.
Através dos óculos, legenda e interpretação em libras são transmitidos
direto para o usuário, sem interferir em sua experiência.
O Moverio BT-200 pesa 88 g, uma
diminuição na casa de 60% em relação ao seu antecessor, o BT-100. O que
mudou foi a bateria, que tinha autonomia de até 6 horas no modelo
anterior, e agora está em uma caixinha que precisa ficar conectada
constantemente aos óculos.
Munido de botões e um trackpad
multitouch, esse dispositivo, além de portar a bateria, serve também
como o controle dos óculos. Ele é capaz de se comunicar via Wi-Fi,
Bluetooth 3.0 e Miracast com outros aparelhos. Diferente do Google Glass, por exemplo, os óculos em si, cumprem apenas função de projetor, câmera e leitor de movimento.
Testamos o Moverio BT-200
Com sistema baseado em Android, o Moverio funciona com o aplicativo MovieReading.
É preciso ter o app no celular ou tablet para fazer o software
funcionar, mas a inicialização ocorre com facilidade, ao toque de um
botão. Vale ainda ressaltar que o wearable funciona sob a versão 4.0.4
do Android,
traz processador dual core de 1,2 GHz e 1GB de RAM. O espaço de
armazenamento é de 8GB mas pode ser expandido para até 32 com um SD
Card.
No teste, pudemos ver o aplicativo
MovieReading em ação no Moverio. Sendo apenas uma tela com legendas
projetada em ambas as lentes, a demonstração foi bem simples, ainda mais
se você considerar que o gadget também entende gestos de cabeça através
de giroscópio e acelerômetro, traz display 3D em definição próxima do
Full HD além de câmera e microfone embutidos. Pontos positivos: a
experiência é, de fato, nada intrusiva e o usuário pode controlar
facilmente a posição e tamanho da legenda ao seu gosto através da
caixinha.
Disponibilidade
O foco da Epson são as empresas. Embora haja planos futuros de
disponibilizar o Moverio em lojas, a ideia, no momento, é atender apenas
companhias interessadas em soluções de realidade aumentada.
Ainda não há previsão de quando a novidade chegará aos cinemas
brasileiros. As empresas estão aguardando uma regra da Ancine, que
obriga a adoção de medidas inclusivas para deficientes nas salas de
cinema. “A sala não depende de nenhuma estrutura específica, nem da
aquisição de nenhum equipamento especializado a não ser o óculos com a
aplicação”, comenta Maurício Santana, diretor da Iguale, empresa
criadora do app MovieReading.
A ideia é que salas exibidoras adquiram unidades do Moverio no futuro
e disponibilizem o aparelho para os clientes, ao entrarem na sessão,
assim como acontece com os óculos 3D. Através de um app disponível para
tablets, os próprios clientes conseguem usar o serviço. O preço do
aluguel do óculos estaria incluso no valor do bilhete.
http://diariodosurdo.com.br/2015/07/oculos-3d-para-deficientes-auditivos-chegam-em-breve-aos-cinemas-do-pais/
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