- Todas as pessoas envolvidas neste fato já estão sendo ouvidas. Abrimos inquérito para apurar o que aconteceu - afirmou Alberto Lage.
Através do WhatsApp do EXTRA (21 99809-9952 e 21 99644-1263), a mãe de uma aluna, que preferiu não ser identificada, contou que sua filha relatou o problema na última quinta-feira. Segundo a menina de 10 anos, que é deficiente auditiva, o professor teria passado as mãos em suas partes íntimas, além de ter obrigado a mesma a masturbá-lo.
- Minha filha está assustada - contou a dona de casa, de 34 anos.
Ela ainda revelou que paga R$ 320 de mensalidade no colégio por causa de uma bolsa de desconto de 65%. Sua filha está no 3º ano do ensino fundamental. Ainda segundo a mãe da menina, o professor teria dito que estava dando aula de sexologia.
- Minha filha não tem idade para isso. É um absurdo - reclamou a mãe da suposta vítima.
Procurada novamente nesta terça-feira, a escola disse que não vai comentar o caso. Na página do instituto no Facebook, o colégio é descrito como uma "escola regular, católica, beneficente, de assistência social que oferece Educação Básica da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental". O local ainda é apresentado como um "espaço de vida, onde alunos ouvintes e surdos desenvolvem-se harmoniosamente, respeitando-se as diferenças e atendendo as necessidades individuais. Obtêm-se, assim, um rico ambiente escolar e uma convivência mais proveitosa". O Inosel tem 55 anos. Ele foi fundado em 24 de fevereiro de 1959.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que “outras informações não podem ser passadas para não atrapalhar as investigações”.
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