Aplicativos criados para pessoas com deficiência
Conheça alguns aplicativos criados especificmente para pessoas com deficiência, que são bastante elogiados pelos usuários.
Tecnologia acessível, que possibilita a criação de softwares voltados
especificamente para pessoas com deficiência, é um mercado em
crescimento. Ainda existem muitas lacunas a serem preenchidas, mas o
cenário é promissor, principalmente no que diz respeito ao entendimento
das necessidades individuais dos usuários.
Neste post, reuni alguns já divulgados, que são bastante elogiados.
A Fundação Dorina apresentou na a 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, oDDReader,
aplicativo gratuito (em português, espanhol e inglês) de leitura de
livros digitais, em formato DAISY 3.0. É compatível com livros somente
texto, somente áudio com navegação, e texto com áudio. Os livros podem
ser lidos por voz sintetizada, narração pré-gravada ou somente em texto
na tela. Uma camada com seis áreas de toque permite o acesso a todos os
comandos e a navegação por frases, capítulos, itens na biblioteca e no
índice.
Entre os principais recursos do app estão o acesso a todos os
comandos por toque, eco de comandos em voz sintetizada, marcadores e
anotações, busca por palavras e expressões, histórico, soletração, zoom
ajustável, navegação por até seis níveis de índice, leitura opcional de
notas de rodapé e números de página, e (em breve) download de livros a
partir de bibliotecas online. O DDReader foi desenvolvido pela Fundação
Dorina em parceria com a Results, empresa de softwares acessíveis.
O browser eSSENTIAL Accessibility (gratuito
para o usuário final), criado no Canadá especificamente para pessoas
com deficiência, permite acesso a internet, sites e redes sociais, sem
uso das mãos. Com a imagem captada pela webcam, o usuário encaixa o
rosto na tela e comanda, com os movimentos da cebeça, cursor e teclado
virtual. Além disso, é possível fazer operações por voz. E existe também
uma funcionalidade que transfere o texto para áudio.
‘Clapp-in’ promete
‘dar voz’ às pessoas com deficiência no que diz respeito à
acessibilidade de espaços públicos e privados. Disponível apenas n Google Play (as versões para Apple Store e Windows Phone estão
em produção), o software tem uma lista de itens a serem avaliados e
permite ao usuário ‘aplaudir’ ou não o local escolhido. Rampas,
elevadores, sinalizações, traduções em Libras, versões em Braile,
audiodescrição e outros aspectos estão incluídos. A principal vocação
desta iniciativa é servir de ferramenta para que as pessoas possam
compartilhar suas notas e opiniões. A ideia é fomentar a melhoria dos
serviços e estimular turismo e lazer, em suas diversas vertentes. O app é
integrado com o Google Maps, o que permite marcar os locais visitados.
Hearing Aid alerta
pessoas com deficiência auditiva sobre situações de emergência, como
sirenes de ambulâncias, viaturas da polícia e dos bombeiros, alarmes de
incêndio e detectores de fumaça. Criado pelo grupo Grey, em parceria com a Singapore Association for the Deaf,
o app processa sons do ambiente e transforma em notificações visuais e
vibrações, que duram aproximadamente 20 segundos. É possível também
customizar outros alarmes, criando um banco de dados com notificações.
No Google Play Store, o Hearing Aid custa R$ 2,13. Não encontrei versões para iOS e Windows Phone.
O ProDeaf, que traduz para Libras (Língua Brasileira de Sinais) textos e áudios em português, em tempo real, tem diferentes tipos de uso
ProDeaf Móvel – Criado para tablets e smartphones, é
gratuito e tem uma bases de dados, com sinais em Libras, que recebe
novas informações do próprio usuário. Está disponivel para Android, iOS e Windows Phone.
ProDeaf Web - Usado a partir do Facebook, está disponível em http://web.prodeaf.net. Para instalar, é necessário login e senha da rede social.
WebLibras - Disponível neste blog, faz a tradução é
automática, mas evita o uso de português sinalizado. Aplica tempos
verbais, ajuste sintático da ordem das palavras, com uso de expressões
faciais, entre outros itens existentes em Libras. A empresa afirma que
não é possível garantir 100% de equivalência semântica entre o conteúdo
original e o traduzido.
Como funciona - Instale o plugin Unity Web Player. Na sequência, escolha o modo Libras clicando no ícone azul e branco que aparece no topo da tela.
Será aberta uma janela com um personagem 3D (batizado de Artur). Ele
vai aguardar a indicação do conteúdo que deve ser traduzido. A pessoa
precisa apenas escolher uma palavra, linha ou parágrafo que deseja
traduzir. O WebLibras vai começar a tradução do ponto indicado pelo
usuário e seguirá, automaticamente, até o fim do texto.
ProDeaf – Crie seu sinal - A partir de sua conta no Facebook, acesse o link http://web.prodeaf.net/CriarSinal e
instale o plugin. Após a instalação, com o auxílio do mouse, o faça
movimento que quiser – correspondente ao sinal que deseja criar – e
verifique se o personagem 3D executa o movimento como esperado. Pronto, o
sinal criado já pode ser compartilhado por meio do ProDeaf Web.
João Paulo Oliveira, CEO do ProDeaf, afirma que a proposta é “ampliar
o dicionário de palavras, com base na experiência de quem utiliza a
Libras para se comunicar diariamente. Nossa meta é facilitar cada vez
mais a comunicação entre surdos e ouvintes. E a possibilidade de criar
sinais é uma maneira de aprimorarmos nossas ferramentas com a
contribuição efetiva daqueles que realmente utilizam a Libras para se
comunicar e, principalmente, coletar sinais usados pelas comunidades
surdas que nós, muitas vezes, nem conhecemos”.
http://blogs.estadao.com.br/vencer-limites/tecnologia-acessivel/
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