RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

domingo, 5 de junho de 2016

Taboão oferece aulas de LIBRAS para pais se comunicarem com filhos surdos



Vera Sampaio
Diversas pesquisas apontam que a comunicação entre pais e filhos é essencial para o desenvolvimento das crianças. Porém, um pequeno diálogo pode se tornar um enorme desafio quando a família é ouvinte e o filho é surdo. Pensando nisto, o Centro de Integração e Apoio ao Deficiente Visual e Auditivo (CIADEVA), da Prefeitura de Taboão da Serra, resolveu oferecer gratuitamente aulas de Libras - Linguagem Brasileira de Sinais - para os pais e familiares.
De acordo com a diretora do CIADEVA, Márcia de Jesus Temóteo, a iniciativa surgiu após uma reunião com os pais. “Muitos relataram que seus filhos eram nervosos e agitados porque tentavam se comunicar e não eram compreendidos. Então, resolvemos fazer esta parceria com os pais para que eles pudessem aprender Libras e assim se comunicar e interagir com os filhos”, afirmou.
Charles Eliseu


Pais passaram a ter aulas de libras para melhorar a comunicação com os filhos que apresentam problemas de audição 
Aline Rodrigues mora no Saint Morritz é mãe de Otávio, 5 anos. Otávio nasceu com deficiência auditiva profunda e não se adaptou ao aparelho. “No começo foi triste, porque ninguém querer aceitar que o filho é surdo”, disse. “Com o tempo conheci a cultura surda e as aulas foram essenciais neste processo. Hoje vejo que meu filho é uma criança normal”, afirmou.
As aulas acontecem às sextas-feiras e são ministradas por Wilson Santos Silva, que é surdo. Graduado em Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina e especializado em Educação Especial e Libras, Wilson afirma que por ter estudado em uma escola regular sabe exatamente o que as crianças passam. “Sempre mostro para os pais que se comunicar não é apenas oralizar e que os filhos não são coitadinhos. Durantes as aulas as famílias são orientadas a não se expressar verbalmente e, sim, estimular o aprendizado da Libras. Até porque, se a família não estimular as crianças, a escola encontrará barreiras no ensino”, concluiu.
Sabrina Bonicoski, 30 anos, é mãe de Kauan, hoje com 7 anos. A moradora do Parque Jacarandá desconfiou que o filho pudesse ter alguma deficiência auditiva quando o garoto tinha dez meses. Porém a confirmação só veio aos 3 anos. “Antes ele era muito nervoso, porque queria se comunicar e eu não entendia. Tudo o que ele sabe aprendeu aqui. Não sei o que seria da minha família se não fosse o CIADEVA”, disse.
Quando Kauan nasceu o Teste da Orelhinha, que detecta deficiências auditivas não era obrigatório. Por isto, a descoberta aconteceu tardiamente. Após a sanção da Lei Federal 12.303, o teste é realizado na maternidade ou, em alguns casos, a mãe sai com encaminhamento para agendar o exame. O teste consiste em colocar um fone de ouvido, que está ligado a um computador, na orelha do bebê. O computador emite sons e recolhe as respostas que o canal auditivo produz. O Teste da Orelhinha é rápido, indolor, não precisa de anestesia e é feito com o bebê dormindo, em sono natural.
Serviço:
CIADEVA

Avenida Brasil, 1146, no Jardim América.
Telefone: (11) 4787-2814.

http://otaboanense.com.br/noticia/19853/taboao%20oferece%20aulas%20de%20libras%20para%20pais%20se%20comunicarem%20com%20filhos%20surdos

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