RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

domingo, 26 de junho de 2016

Está Provado: Aparelhos Auditivos Podem Salvar o seu Cérebro.

Aparelhos Auditivos

Aparelhos Auditivos e o Risco de Alzheimer

Nos últimos anos surgiram muitas evidências científicas dos danos cerebrais causados pela perda de audição. Um número crescente de publicações vem relacionando a surdez em idosos com o aumento do risco de demência, Alzheimer, depressão e outras alterações do humor. Já falei sobre isso neste post escrito em março deste ano. Mas até agora faltava responder uma pergunta-chave: O uso de aparelhos auditivos pode evitar que esses prejuízos cerebrais da surdez aconteçam?
Diante dessa questão, merece nosso destaque o estudo recém-publicado no Journal of the American Geriatrics Society. Os números do estudo chefiado pela professora Hélène Amieva, do departamento de neuropsicologia e epidemiologia do envelhecimento da Universidade de Bordeaux, impressionam. Foram 3670 pacientes acima de 65 anos acompanhados durante 25 anos. O estudo faz parte de uma linha de pesquisa que avalia os efeitos do envelhecimento sobre o cérebro humano e foi financiado pela empresa Oticon.
COGNIÇÃO E MINI-MENTAL
Para compreensão dos resultados da pesquisa é importante entender o conceito de cognição ou capacidade cognitiva. Para simplificar, poderíamos dizer que a cognição é o conjunto de funções do cérebro. Assim como o estado dos músculos é medido pela sua força, dos olhos pela acuidade visual e dos ouvidos pela capacidade auditiva, o estado de funcionamento do cérebro pode ser avaliado pela sua capacidade cognitiva. Entretanto, sendo o cérebro um órgão extremamente complexo, sua funções são bem mais sofisticadas do que puramente força, visão ou audição. Seu funcionamento envolve cálculos, orientação no tempo e no espaço, memória, raciocínio lógico, capacidade de abstração, aprendizado, dentre outras capacidades. Para medir e avaliar esse estado cognitivo, existe o Mini-exame do Estado mental, mais conhecido como Mini mental. Através da quantificação das respostas para um conjunto de questões subdivididas para cada capacidade cognitiva, o examinador pode rapidamente dar um resultado de 0 à 30, classificando o paciente num nível entre o pior e o melhor estado cognitivo.
RESULTADOS DO ESTUDO
No estudo de Bordeaux, os pacientes foram avaliados em 3 grupos: 1. Pacientes sem perda auditiva. 2. Pacientes com perda auditiva em uso de aparelhos, 3. Pacientes com queixa de perda auditiva e que não usam aparelhos. Ao longo de todo o período, os pacientes de todos os grupos foram submetidos repetidamente ao Mini-mental e os resultados foram avaliados ao final.
Os achados foram contundentes: Pacientes que se queixavam de perda auditiva e não usavam aparelhos apresentavam  uma queda cognitiva  superior à média avaliada pelo mini-mental , quando comparados aos pacientes sem queixas auditivas. Já no grupo de pacientes com perda de audição e que fazem uso de aparelhos, a evolução dos testes cognitivos manteve-se no mesmo padrão do grupo-controle, dos pacientes sem surdez.
CÉREBRO QUE OUVE
Os resultados dessa pesquisa vêm de encontro a um dos conceitos mais importantes dos últimos anos em termos de reabilitação auditiva: A “audição cerebral“. Esse entendimento, somado ao conceito de plasticidade neural, vem mudando a forma como entendemos e tratamos a surdez. Mais do que nunca, restabelecer a melhor audição possível através de aparelhos auditivos e implantes, além de proporcionar melhor audição e compreensão da fala, tem um papel fundamental na manutenção da saúde cerebral.

http://portalotorrino.com.br/aparelhos-auditivos-demencia-cerebro/

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