RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

domingo, 26 de junho de 2016

Em São Paulo, 250 surdos-cegos ‘falam’ pelo tato

Deficientes auditivos e também visuais se comunicam por meio de libras táteis para tocar a vida na metrópole; doença na gravidez pode causar problema

Quando Cláudia Sofia Pereira saltou de paraquedas, a paisagem era um detalhe dispensável. Ela não enxerga, também não escuta. É surda-cega. Na memória dos sentidos, Cláudia lembra o relato do corpo: “Pensei que era um passarinho”. O vento forte pressionou o rosto, a adrenalina fez cócegas, e ela gritou. Sentiu prazer de estar no alto e ser conduzida, como em uma dança, pela gravidade.

Para o marido, Carlos Jorge Rodrigues, também surdo-cego, o prazer é ter o corpo encharcado. Nadando, conquistou 26 medalhas em competições de surdos e de cegos. Na linguagem de sinais, as mãos comunicam: “Minha família me acha um herói”. Carlos, de 55 anos, e Cláudia, de 45, fazem parte de um universo invisível e inaudível de 250 pessoas em São Paulo. O levantamento da Prefeitura inclui somente pessoas que, por ter acesso à educação, puderam ser vistas e inseridas nas estatísticas municipais.
No Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a deficiência acumulada da surdez e cegueira não tem categoria própria. O Grupo Brasil, rede nacional filantrópica que oferece cursos à comunidade com deficiências auditiva e visual, estima que 2,8 mil surdos-cegos estejam espalhados por todo o País. 
Cláudia, porém, teve imagens e sons em seus seis primeiros anos de vida, até que o sarampo a tornou surda. A visão começou a falhar gradativamente nos anos seguintes com a manifestação da síndrome de Usher, degeneração da retina em função de retinose pigmentar, doença genética. Os pais de Cláudia são primos. 
Aos 19 anos, ela estava surda e cega. Assistia à televisão na sala, com a família, quando tudo ficou escuro. “É difícil aceitar a surdo-cegueira. Tudo depende da pessoa e da família”, diz ela, que tem uma irmã mais nova também surda-cega.
Conheça a rotina do casal Cláudia e Carlos
MÁRCIO FERNANDES/ESTADÃO
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,em-sao-paulo--250-surdos-cegos-falam-pelo-tato,1777784

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