Apresentado substitutivo geral ao projeto que prevê ensino de Libras na rede municipal.
Um substitutivo geral ao projeto que prevê o ensino de Libras (Língua
 Brasileira de Sinais), na rede municipal, foi apresentado na Câmara 
Municipal, pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação (031.00052.2015).
 A matéria, de autoria do vereador Pier Petruzziello (PTB), estabelece a
 inclusão do tema nas estratégias de formação e capacitação dos 
diretores, professores e educadores da rede pública do município (005.00150.2015).
O substitutivo foi apresentado por conta do parecer recebido da 
Comissão de Educação, Cultura e Turismo, que sugeriu que o texto 
estabelecesse apenas a inserção da matéria na grade curricular da 
capacitação profissional dos educadores, retirando a especificação de 
carga horária obrigatória. A regulamentação sobre o tema ficaria então a
 cargo da administração municipal.
De acordo com o relator da matéria na Comissão de Educação, vereador 
Chico do Uberaba (PMN), o projeto apresenta problemas, como vício de 
iniciativa e criação de despesas, que são prerrogativas do Executivo. “A
 inclusão do ensino de Libras na formação e capacitação dos professores 
não configura vício de iniciativa. O que extrapola os limites de 
competência é impor que a carga individual mínima seja de 20 horas por 
ano”, explica no parecer.
Projeto de lei
Segundo Pier Petruzziello, a ideia é que Curitiba seja referência na inclusão de alunos com deficiência auditiva. “Assegurar a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que está em nossa Constituição desde 1988, mas que ainda não se tornou realidade para milhares de crianças e jovens que apresentam necessidades educacionais especiais”, justifica.
Projeto de lei
Segundo Pier Petruzziello, a ideia é que Curitiba seja referência na inclusão de alunos com deficiência auditiva. “Assegurar a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que está em nossa Constituição desde 1988, mas que ainda não se tornou realidade para milhares de crianças e jovens que apresentam necessidades educacionais especiais”, justifica.
O vereador avalia que a falta de um apoio pedagógico pode afastar o 
jovem com deficiência auditiva da sala de aula. “Durante muitos anos, o 
sujeito surdo teve o processo educacional negado, sob a alegação de que 
não possuía o domínio da oralidade e que não era suficientemente 
inteligente para adquirir qualquer conhecimento. Mais do que uma 
política de reparação, a aquisição da Língua Brasileira de Sinais pelo 
professor assegura ao surdo uma educação de qualidade, pautada no 
respeito e valorização de sua identidade.”
O autor argumenta que o projeto não traz impacto financeiro à 
prefeitura, porque o Instituto Municipal de Administração Pública (Imap)
 já oferece cursos de Libras a servidores públicos. “Ou seja, estaríamos
 aproveitando a estrutura existente e canalizando o público de 
interesse. Vale ressaltar que a preparação já ocorre em algumas cidades 
do Brasil, como Londrina, Contagem, Fortaleza, Maceió, Vitória Cuiabá e 
Piauí”, completa o autor.
http://www.surdosol.com.br/ensino-de-libras-na-rede-municipal-recebe-substitutivo-geral/ 

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