RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

terça-feira, 16 de setembro de 2014

INCLUSÃO ESCOLAR: Menos discurso e mais prática! Por Cristina Silveira

INCLUSÃO ESCOLAR:   Menos discurso e mais prática! Por Cristina Silveira


cristina 2 
Depois de tanto tempo nessa batalha, estamos testemunhando a cada dia, o debate sobre a inclusão escolar alcançar mais espaço nas redes sociais e em outros ambientes. E esse fenômeno é muito importante. Mas, por isso mesmo, se faz necessário esclarecer urgentemente algo muito importante: INCLUSÃO ESCOLAR NÃO É SOMENTE INCLUSÃO SOCIAL no ambiente escolar. É muito mais do que isso.
Outro dia estava em um evento compondo a mesa sobre o tema “Inclusão escolar” e uma representante das escolas municipais discursou  sobre a inclusão nas escolas públicas, enfatizando como as escolas deveriam se ater a esse papel social, de como a criança está sendo bem recebida, acolhida e bem tratada em suas escolas. No entanto, ela se esqueceu de mencionar que na VERDADEIRA inclusão escolar, a criança deve  APRENDER e não somente “fazer o social”. Entendi que tratou o tema da inclusão escolar muito distante da aprendizagem dos conteúdos pedagógicos e da obrigação das escolas proporcionarem a aprendizagem para as crianças de inclusão, como se isso fosse algo para um futuro mais distante, como se nossas crianças tivessem esse tempo. Depois, refletindo, pensei que talvez essa representante não tivesse como sustentar uma  versão pedagógica adequada, por falta de oferta de capacitação aos professores de suas escolas, por falta de logística ou pó  falta de uma cultura inclusiva necessária para essas crianças, apesar de sabermos que existem várias Leis que apontam a educação inclusiva como obrigação das entidades educacionais.
Mas o fato é que a aprendizagem é parte fundamental do processo de inclusão escolar. A criança vai á escola para socializar sim, mas a aprendizagem é o motivo principal desse processo.  Porém,  muitos incrédulos e desinformados se perguntam: Como uma criança com déficit cognitivo, paralisia cerebral, autista ou com Síndrome de Down pode aprender como as outras? Como? Ah, sim …  ! Essa é a grande questão! COMO?
A vontade e o interesse são  itens imprescindíveis sim.  Mas depois disso, avançando, é necessário MUITO estudo, dedicação e criatividade.
Os educadores devem estar cientes que cada caso é único e que logicamente não existe ” receita única para todos”. Veja só:
  1. Uma técnica ou método aplicado a um caso de autismo por exemplo, pode não dar certo a outro autista, que pode ter ilhas cognitivas diferentes, alguma comorbidade associada como o TDAH que exigirá um outro método diferentes. O que fazer?
  1. Uma criança Down pode ter autismo associado, pode ter níveis cognitivos diferenciados umas das outras. E  então?
  1. Um aluno com paralisia cerebral pode ter um nível de inteligência impossibilitado de ser “ nutrido” devido a sua deficiência motora, que vai exigir métodos e meios de acessibilidade diferenciados.  E agora?
Pois é. Cada caso é um caso. E para decifrarmos uma criança especial precisamos de aumentar e MUITO nossa bagagem de conhecimento e atualizações. É fácil? Não , não é fácil. Mas quem disse que o seria ?  Mas o que não dá para aceitar é a falta de respeito com essas crianças. Tratar os alunos de inclusão como incapacitados pedagógicos é inaceitável.
Temos que estudar todos os tipos de avaliações possíveis: Para crianças verbais e não verbais. Só poderemos ajudar a criança especial a aprender, se a conhecermos. Temos que aprender todas as técnicas e métodos disponíveis. E além disso, usar a criatividade.
Temos alguma literatura. A metade tem bom conteúdo, portanto, preparem-se para ler. Ler muito. Cursos, palestras, workshops são muito produtivos. Pesquisem!
E se precisarem de uma companheira, que anda buscando esse entendimento, contem comigo , sempre.
Cristina Silveira – Psicopedagoga, educadora e psicanalista  conhecendo as habilidades e dificuldades da criança (baseado em testes e avaliações técnicas) -
Psicanalista, Psicopedagoga e Psicodiagnóstico
Neuropsicopedagogia e educação especial
Arte-terapeuta e artista plástica
(031) 36588830
 
 http://tudobemserdiferente.wordpress.com/2014/09/09/inclusao-escolar-menos-discurso-e-mais-pratica-por-cristina-silveira/

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