RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Como manter a sanidade usando aparelhos auditivos

1274131277653_f

Preciso dividir com vocês um ‘causo’ porque só vocês me entendem. Nessas horas eu agradeço a Deus por ter um dia tido a idéia de criar esse blog e, consequentemente, entrado em contato com milhares de pessoas que vivenciam exatamente as mesmas sensações que eu. Especialmente, quando elas são desesperadoras. Vamos lá, porque hoje eu preciso desabafar. Total estilo “fala que eu NÃO te escuto“, hahahaha.
Acho que foi em abril que os moldes dos meus Pure Carat começaram a ‘nadar’ dentro das minhas orelhas, apitando alopradamente e assustando quem estivesse por perto. Já me explicaram uma vez que as nossas orelhas vão mudando de tamanho interno, engordando, emagrecendo – e, consequentemente nos enlouquecendo junto. Mandei refazer. Os meus são de acrílico, pois o Carat me dá um baita ganho auditivo mas me exige um molde perfeito, bem justo, para evitar microfonia. Só que nessa do ‘bem justo’ é que mora Satanás. Assim que os dois voltaram, o esquerdo estava nos trinques. Como quando você compra um sapato e ele serve como se tivesse sido feito sob medida para o seu pé. Já o direito, senti uma ‘fisgada’ assim que falei alguma coisa. Essa ‘fisgada’ maldita já é minha velha conhecida, porque eu já passei por isso antes. Comigo, funciona assim: começa com uma leve fisgadinha lá dentro, que vai piorando, doendo, quando você ri chega a chorar junto de tanta dor, e já cheguei ao cúmulo de ficar com uma orelha praticamente paralisada por teimosia em querer usar o AASI com um molde que não servia bem.
Foi então que começou o meu calvário. Até hoje não conseguimos acertar ainda outro molde pra orelha direita. Ontem chegou nossa última tentativa (já perdi as contas se estamos no quinto, no sétimo ou oitavo, já nem lembro quantos moldes a fono já tirou com aquele mix de massinha verde e massinha branca também) e, assim que coloquei, foi mexer a mandíbula e dar um gritinho de dor no ato. Vou ter que ir a Porto Alegre na próxima semana para uma sessão ‘especial’ com a protética até acertarmos o babado antes que eu despiroque de vez e ela também.
Confesso que não faço nem idéia de como mantenho minha sanidade mental quando isso me acontece – não é a primeira vez e estou convencida de que tenho orelhas mutantes. Mutantes pro mal, diga-se. Minha real vontade é jogar no chão, pisar em cima, dar um soco na parede, chorar até desidratar, estrangular alguém, pegar uma agulha e furar o tímpano. Mas não adianta. A deficiência auditiva é uma desgramada sem coração que exige de nós uma resiliência e uma calma que nenhum outro ser humano é capaz de ter. E quem está por perto é que paga o pato, porque em alguém essa raiva precisa ser descontada (mil desculpas mãe, vó, Dudo!!!!). Não tem sido fácil. Em muitos dias me resta a única opção de colocar um sorrisinho amarelo no rosto, engolir o desatino, levantar e ir trabalhar de qualquer jeito. Não sou muito afeita à idéia de entrar em depressão ou deixar que a D.A. me ‘vença’, aliás, sem chance. Já cheguei até aqui, não vai ser uma orelha direita rebelde que vai me derrubar. Ahhhhh, não!
Obrigada pelo desabafo!
Agora me contem como é que vocês fazem pra manter a sanidade mental quando o AASI/molde prega essas peças sem graça em vocês também. “Tamo junto!”  :) 

 http://cronicasdasurdez.com/como-manter-a-sanidade-usando-aparelhos-auditivos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CronicasSurdez+%28Cr%C3%B4nicas+da+Surdez%29


Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE AQUI NO BLOG!!!
SEU COMENTÁRIO FAZ TODA DIFERENÇA!!!

Um comentário é o que você pensa, sua opinião, alguma coisa que você quer falar comigo.

BJOS SINALIZADOS.