RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

domingo, 31 de março de 2013

Lollapalooza tem tradução para libras: "música não é só som", diz intérprete

O público que veio ao Lollapalooza se surpreendeu com uma novidade em festivais brasileiros: alguns shows contam com tradução simultânea em libras, a língua brasileira de sinais. Foi o caso de Holger, Agridoce, Copacana Club e The Killers, na sexta-feira (29),  e Ludov e Graforréia Xilarmônica neste sábado (30). Duas intérpretes se dividem entre as apresentações: Lílian Rocha e Cyntia Teixeira.
Lílian Rocha, 32 anos, intérprete de libras há 15 Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Lílian Rocha, 32 anos, intérprete de libras há 15
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
"A música não é só som, é uma experiência muito ligada a vibrações. Um festival como esse proporciona uma vivência corporal muito forte", justifica Lílian, 32 anos, intérprete de libras há 15. "Um trabalho como esse é importante para que o surdo que está no show possa entender por que o cantor se emociona em determinado momento, por exemplo", explica Cyntia, 30, que começou a se interessar pela língua há 19 anos, para conversar com deficientes auditivos que encontrava em um ponto de ônibus.
Elas contaram que essa é a primeira vez que trabalham em um festival de música. "Fazemos muitos congressos e vários têm participações musicais, mas nunca tínhamos feito um trabalho como esse. Espero que, depois disso, a tradução para surdos em shows se torne algo corriqueiro, assim como já acontece em festivais no exterior", afirma Lílian. Além do que os artistas falam durante os shows, as intérpretes têm de traduzir as letras das músicas. Para facilitar o trabalho, elas recebem as letras antes. "Temos que conhecer as músicas para saber o que fazer", explica Cyntia. "Mas alguns artistas internacionais decidem na hora o que tocar. Nesses casos, a tradução é feita na hora mesmo", completa.
As bandas estrangeiras oferecem ainda um outro desafio para Cyntia e Lílian. Elas têm de fazer duas traduções: primeiro do inglês para o português e, depois, do português para libras. No entanto, para elas, o show mais difícil do primeiro dia de Lollapalooza foi de uma banda brasileira mesmo. "O retorno do show do Agridoce não estava chegando bem. Não conseguíamos entender bem o que a Pitty dizia. Sorte que era em português", contou Lílian.
Como ficam em um local privilegiado durante os shows - no palco mesmo ou um pouco abaixo dele -, as tradutoras contam que recebem muitos pedidos dos fãs. "Eles perguntam se conversamos com os artistas, gritam para que a gente peça uma música, dizem que estão de aniversário, pedem para gente levar no palco. Mas não podemos fazer nada! Mesmo estando bem perto deles, não conseguimos conversar com nenhum artista", diz Cyntia.
Fãs de rock, elas também contaram que foi muito emocionante estar diante do público durante o show do The KIllers, banda que encerrou o primeiro dia do Lollapalooza. "Pela primeira vez fiz uma tradução para tanta gente. Foi muito emocionante ver aquela multidão, todo mundo cantando, fazendo as mesmas coisas. Não tem como não ficar contaminado", finaliza Lílian. 
Os shows de Criolo e The Black Keys, neste sábado, e Vivendo do Ócio, Baia, República, Vanguart, Planet Hemp e Pearl Jam, no domingo (31), também contarão com tradução simultânea para libras.
O Lollapalooza continua neste sábado e domingo (31), no Jockey Club, em São Paulo. Entre as principais atrações estão The Black Keys, Alabama Shakes, Queens of the Stone Age, Franz Ferdinand e Criolo, no sábado, e Planet Hemp e Pearl Jam no domingo. 
Ainda há ingressos para os dois dias, ao preço de R$ 350 - R$ 175 a meia-entrada. As vendas acontecem apenas na bilheteria do Jockey e nos pontos de venda.
 http://musica.terra.com.br/lollapalooza/lolla-tem-traducao-para-libras-musica-nao-e-so-som-diz-interprete,99cc615372cbd310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

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