RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

segunda-feira, 4 de março de 2013

Acessibilidade para surdos oralizados nas faculdades e cursinhos preparatórios para concursos

 Crônicas da Surdez

 

Acessibilidade para surdos oralizados nas faculdades e cursinhos preparatórios para concursos

ACESSIBILIDADE
Sou membro da Comunidade dos Surdos Oralizados no Facebook. Trocamos muitas idéias por lá, e resolvi perguntar para o pessoal o que seria acessibilidade para nós na faculdade e em cursinhos preparatórios para concursos. Quando se trata de surdos sinalizados, é relativamente simples, pois o pedido principal é um intérprete de língua de sinais, coisa que, no nosso caso, não tem serventia alguma. Dêem uma olhada nas respostas que o pessoal deu para a minha indagação.

  • Professores com a luz acesa na sala, pois não dá pra fazer leitura labial no escuro. Eles apagam quando tem datashow, e também costumam passar filmes ou documentários dublados;
  • Sistema FM disponibilizado pela instituição.;
  • Falar olhando para a turma. Quando fiz faculdade, muitos professores tinham o hábito de dar aula de costas, escrevendo no quadro;
  • Material audiovisual SEMPRE LEGENDADO. Professor falar sempre voltado para os alunos. Sistema de sonorização especial “aro magnético – hearing loop”. Distribuição de resumos das aulas com bibliografia para que os alunos possam complementar a informação em casa. E lutar por aulas com legendagem por estenotipia presencial como a Diéfani Favareto Piovezan relatou no blog dela, recurso que é oferecido em universidades dos EUA;
  • A maior importância é o PROFESSOR. O aluno, a aluna têm que estar de frente ou próximo dele. Há momentos em que ele pede para copiar no caderno, ou seja, fala e faz os alunos copiarem no caderno. Melhor ficar ao lado do colega ouvinte e copiar…na maioria das vezes, o professor tem de ficar em frente dos alunos. Quanto às palestras, não assisto, pois não dá para eu entender. Fica fácil com aquele sistema de estenotipia. Quanto a fazer trabalho em equipe, é preciso dar cooperação e combinar que cada um fará a sua parte (na época, fiz sozinha alguns trabalhos de grupo);
  • Se a faculdade/Universidade oferecesse estenotipia seria perfeito;
  • Professores sem bigode;
  • O meu maior problema na faculdade foi quando os professores insistiam em ditar a matéria. Mesmo falando em particular para cada um deles sobre a dificuldade de um surdo oralizado copiar matéria ditada (não dá para fazer leitura labial e escrever ao mesmo tempo, né?), nunca isso era respeitado.

Não entro numa sala de aula há muito tempo. Mas lembro de como era cansativo ter que ficar perseguindo as bocas dos professores com os olhos. Voltava para casa vesga! No meu tempo a única ‘acessibilidade’ era chamar os professores num cantinho reservadamente e implorar: “oi, lembra que eu existo e preciso enxergar a sua boca para acompanhar a aula, por favor?”
Não deixem de ler o post completo no Igualmente Diferentes sobre a transcrição de aulas nos Estados Unidos. Embora esse serviço seja inexistente por aqui, ele existe, e seria sensacional contar com esse recurso. Não vejo mistério algum, apenas falta de conhecimento e de vontade das instituições de ensino. Mas o que me deixa fula são esses cursinhos preparatórios para concursos, que agora têm quase somente videoaulas, e todas elas SEM LEGENDA. Como é que pode uma coisa dessas??
 http://cronicasdasurdez.com/

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