Mesmo sem som, a Libras (Língua de Sinais Brasileira) também tem  variações regionais, a ponto de ser possível identificar um surdo do nordeste ou  do sul só com base no seu gestual   | ||||||
Rachel Bonino Paola Ingles Gomes cursa a 8ª série em São Paulo numa tradicional  escola municipal para deficientes auditivos no bairro da Aclimação, a Helen  Keller. Como outros colegas adolescentes, costuma ir à festa junina promovida  pelo Instituto Santa Teresinha, um evento que virou referência entre estudantes  surdos de todo o país. Paola conversava com um amigo de outro estado numa dessas  comemorações anuais quando, entre risos, sinalizou que ele era um "palhaço", um  tolo. O sinal usado indicava uma bola no nariz, assim como usam os palhaços. O  rapaz não entendeu a "gíria" e coube a Paola indicar o contexto da palavra, por  meio de outros sinais. Casos assim se repetem a cada interação entre deficientes  auditivos de regiões diferentes, mas que adotam a mesma gramática gestual  adotada pela Libras, sigla para Língua de Sinais Brasileira. Nesse universo sem  sons, há gírias, regionalismos e até mesmo o que podemos chamar de sotaques. De fato, determinados termos possuem variações maiores ou menores  quando "pronunciados" por gestos. Só a palavra "abacaxi", no sortido espectro de  variantes em forma de gesto, tem ao menos cinco sinais diferentes em todo o  país, com pequenas mudanças de movimentos entre os compartilhados por Bahia e  Pará e os usados no Mato Grosso ou em Santa Catarina.  A Libras é reconhecida desde 2002 por lei federal (ver quadro).  Tem como base cinco parâmetros:  a direcionalidade (para onde as mãos e o rosto  se dirigem), o ponto de articulação (de onde parte o movimento), a configuração  de mão, o movimento propriamente dito e as expressões faciais e corporais. A  variedade lingüística dos sinais ocorre, em alguns estados, quando se modifica  ao menos um desses parâmetros. - É como se houvesse uma "pronúncia" diferente. É um tipo de  sotaque, só que sem som - afirma a lingüista Tanya Amara Felipe, professora da  Universidade de Pernambuco (UPE) e coordenadora do Programa Nacional  Interiorizando a Libras.  Dizer sem falar Quase não existem pesquisas sobre variações regionais em Libras,  mas já há base empírica para os estudiosos arriscarem configurações. A psicóloga  Walkiria Duarte Raphael, uma das autoras do Dicionário Enciclopédico Ilustrado  Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira (Edusp, 2001), diz conseguir  identificar um r arrastado nos sinais dos surdos cariocas. - Eu, lidando com os diferentes sinais, percebo que no Rio eles  soletram mais arrastado, embora não exista estudo com base científica sobre o  assunto. Os surdos que oralizam bem [que reproduzem com os lábios as palavras  sinalizadas] acabam falando junto com o sinal. E aí também se consegue perceber  o sotaque. É possível sentir claramente isso, no sinal - diz. Embora não haja equivalência entre o verbo e os gestos de cada  lugar, os sotaques dos sinais parecem acompanhar as sutilezas das falas de cada  região. Para Walkiria, é possível perceber a diferença regional pela observação  da mão de apoio - é comum que os surdos destros façam o movimento com a mão  direita e a esquerda sirva de suporte. No Rio de Janeiro, segundo a estudiosa, a  maioria dos sinais é feita com a mão de apoio fechada. Em São Paulo, a mão de  apoio é aberta. - Essa é uma diferença que notei quando estava juntando os sinais  para o dicionário. Isso pode ser considerado um sotaque? Pode - diz  Walkiria. Sueli Fernandes, lingüista , assessora técnico-pedagógica do  Departamento de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação do Paraná,  concorda: - Sejam faladas ou sinalizadas, é  próprio das línguas a pluralidade de manifestações. A unidade lingüística é um  mito mesmo na linguagem por sinais - analisa a profissional, que também é  colaboradora do Libras é Legal, projeto de difusão da língua coordenado pela  seccional do Rio Grande do Sul da Federação Nacional de Educação e Integração  dos Surdos (Feneis-RS). Ambiente virtual 
 Coordenadora do curso a distância de Letras-Libras na Universidade  Federal de Santa Catarina, único nos moldes no país, a lingüista Ronice Müller  de Quadros mantém contato com 500 alunos de nove estados no ambiente virtual.  Desse total, 447 são surdos. A quantidade de sinais variantes é tão grande que  eles criaram um glossário para padronizar aqueles usados e criados no  curso. - Dá para identificar quem não é de Santa Catarina pela variação dos sinais, e pelas diferentes expressões faciais e corporais - conta. Ela lembra que os falantes do Rio de Janeiro costumam usar muito o  alfabeto manual na comunicação. Ou seja, no lugar do sinal, em muitas situações,  o termo é soletrado. Característica que não é típica dos usuários de São Paulo,  segundo Ronice. - Os surdos do Norte do país se apóiam bastante nas expressões  facial e corporal. O tamanho do sinal é maior, ocupa mais espaço. Mas essa  diferença não tem implicação no significado do sinal. Manaus, por exemplo, é um  dos pólos em que os estudantes apresentam mais variações. Talvez pelo fato de  estarem muito distantes - analisa. Mas nem sempre os surdos encararam com bons olhos o contato com  sinais de outras regiões. No início da produção da primeira edição do  dicionário, a psicóloga Walkiria Raphael - que atualmente trabalha na segunda  edição do livro (ver quadro) - percebeu que diante de um termo diferente os  surdos tendiam a dizer que aquele sinal estava "errado". Hoje,  as variações são  mais aceitas. - A própria comunidade surda tinha uma rixa. Daí a resistência dos  surdos que estavam nos ajudando, na elaboração do dicionário, de incluir sinais  que não são usados em São Paulo. Tínhamos de convencê-los de que aquele sinal  era representativo para determinada região. Havia bairrismo - diz. Se no caso do sotaque os sinais envolvidos têm diferenças sutis de  estado para estado, no caso dos regionalismos, ao contrário, as mudanças são  totais. A linha de pensamento é a mesma da palavra "mandioca" com suas variações  "macaxeira" e "aipim". A mesma palavra, "abacaxi", tem sinais muito diferentes,  como os de São Paulo e os do Rio de Janeiro. Dá pra dizer então que os sinais  regionais são aqueles que representam a mesma coisa só que com ponto de  articulação, movimentos, direcionalidade e expressões faciais, todos  diferentes. - Quando comparamos sinais usados por jovens surdos e surdos  idosos, nas associações, por exemplo, percebemos mudanças na forma e no conteúdo  dos sinais, por vezes até condenados pelos mais velhos que se orgulham de  utilizar "sinais puros", sem a interferência do português, tal como o fazem as  gerações atuais. Nova geração O atual cenário educacional é  responsável por uma revolução na cultura surda. No passado, o isolamento era  grande. Os sinais eram passados de geração a geração e se restringiam à  representação do cotidiano, nada muito específico. Hoje, a presença no ambiente  escolar tem estimulado a criação de muitos novos sinais, já que há disciplinas e  termos técnicos, além de permitir o contato do estudante com os sinais de outras  regiões. A estrutura que, nesse processo, mais tem sido renovada são os  substantivos. - Sinais vêm sendo criados, simultaneamente, em diferentes  regiões, para atender às necessidades de conceituação e comunicação,  repercutindo na ampliação do léxico. A especificidade das disciplinas e seus  objetos de estudo requer um vocabulário técnico sinalizado que, enquanto não  padronizado, contribui para a fomentação dos regionalismos - analisa Sueli  Fernandes. Algumas instituições de ensino que têm salas mistas - com alunos  surdos e ouvintes - já estruturaram equipe para apoiar o contato entre professor  e estudante durante as aulas. Sidney Feltrin é tradutor e intérprete de Libras  há 12 anos. Há dois, ele trabalha com mais seis profissionais na Universidade  Cidade de São Paulo (Unicid), que tem sete alunos surdos. - Todos os sinais criados em sala de aula são encaminhados à  Feneis para que sejam disseminados e adotados nas demais universidades do país,  criando assim um padrão - conta. Sinais de guetos Além da linguagem mais técnica e específica, a escola ou faculdade  coloca o deficiente auditivo em contato com outros grupos que não a própria  família e os colegas. Só esse fator é responsável pela criação de mais uma penca  de novos sinais usada no bate-papo dos corredores. Na escola municipal Helen  Keller, em São Paulo, os jovens do ensino fundamental e do médio têm suas  próprias gírias, muitas vezes variando de sala para sala, de panelinha a  panelinha. É inegável que a língua portuguesa acaba por determinar a  constituição de vários elementos semânticos, estruturais e discursivos da língua  de sinais. Isso não deixa de acontecer também no universo das gírias. É o caso  do xingamento "palhaço", usado pelos alunos da escola com o mesmo sentido da  língua portuguesa. Na Helen Keller, os estudantes também criaram seus próprios  sinais para Orkut e MSN (programa de conversa on-line).  Assim como no português, a língua de sinais também registra os  idioletos, ou seja, as maneiras únicas no modo de falar ou sinalizar de um  indivíduo. Diferenças de idade, escolaridade, maior ou menor contato com a  comunidade surda, tudo isso aumenta a diversidade de sinais. - Todos os usuários da Libras conseguem comunicar-se uns com os  outros e entendem-se bem, apesar de não haver sequer dois que façam sinais da  mesma maneira - explica a lingüista Lodenir Becker Karnopp, também professora do  curso Letras-Libras na UFSC. Nesse mar de sinais e variações, quem não é surdo pode pensar que o entendimento entre os deficientes auditivos de estados diferentes fica quase impossível. Basta lembrar a quantidade de palavras usadas na língua portuguesa e suas variações, tão criativas quanto as dos sinais. - Há, sim, uma tentativa de padronização das associações de apoio  ao surdo. Há muitos sinais que já são padronizados e usados em congressos, por  exemplo. Mas é preciso respeitar a diversidade - comenta Walkiria Duarte. A mesma diversidade, aliás, que torna a Libras e a língua  portuguesa admiradas pelos seus usuários. História da Libras A primeira instituição brasileira criada para apoiar a  alfabetização dos surdos foi o Instituto Nacional de Surdos-Mudos, atual  Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), criado por D. Pedro II, em  1857. Dezoito anos depois, em 1875, foi publicado o primeiro livro com os sinais  usados por aqui, o Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos, de Flausino da  Gama. O autor utilizou os mesmos sinais franceses, colocando a tradução em  português. Daí a influência da língua francesa de sinais na brasileira. - Esse sinais do livro deveriam ser usados concomitantemente com  outros  já usados no Brasil naquele período [1875].  Provavelmente havia dois sinais e um "vingou". Pude observar em  viagem aos Estados Unidos que há sinais do livro de Flausino que são usados pela  ASL [American Sign Language], o que comprova o parentesco lingüístico entre as  três línguas - analisa a lingüista Tanya Amara Felipe. Quase um século depois, em 1969, estudiosos descobriram que no  Brasil há outra língua de sinais usada pelos índios urubus-caapores, do  Maranhão, que têm elevada taxa de surdez (1 surdo para cada 75 ouvintes). Naquela década também foram publicadas, por iniciativa  estrangeira, mais duas obras sobre os sinais brasileiros e que por muitos anos  foram usadas no ensino de sinais: Linguagem das Mãos, de E. Dates; e Linguagem  de Sinais do Brasil, de H. Hoeman. Ambas muitos influenciadas pela ASL. Só na década de 80 é que estudos mais aprofundados em lingüística  foram feitos. Nessa época, constituíram-se as principais instituições de apoio  ao surdo. São Paulo e Rio de Janeiro influenciaram os sinais dos outros estados  por terem sido os pioneiros no estudo do tema. Foi em 2002 que o governo federal reconheceu a Libras como língua.  Com a lei, a educação inclusiva dos surdos passou a ser obrigatória nas escolas  públicas de todos os níveis. Dados do Censo 2000, reunidos pelo IBGE, indicam  que dos 5,7 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, pouco  menos de 170 mil se declararam surdos. Dicionário de libras vai incluir sinais regionais Publicação com quase 12 mil verbetes terá dois mil sinais só para palavras e expressões que variam de estado para estado Antes da publicação do Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira (Libras), em 2001, pela Edusp e apoiada pela Feneis, não havia registro oficial da linguagem gestual ensinada a surdos no Brasil. Os materiais existentes estavam espalhados pelo país em apostilas produzidas por associações de apoio ao deficiente auditivo. Uma realidade bem diferente da de outros países, como os Estados Unidos, onde há algum tempo já existem dicionários do gênero. Seis anos depois, e com a menção honrosa na categoria Educação e  Psicologia do Prêmio Jabuti conquistada em 2002, os autores do trabalho, os  psicólogos Fernando Capovilla e Walkiria Duarte Raphael, preparam a segunda  edição do dicionário. A previsão de lançamento é para o começo de 2008. Mais  dois mil verbetes de sete estados serão incorporados ao catatau que já havia  reunido 9,5 mil sinais, divididos em dois volumes. Será inserida a soletração do  verbete, além da indicação dos lugares onde aquele sinal é usado. No início da pesquisa, os autores se reuniram com um grupo de 14  surdos da Feneis-SP, que passaram cada sinal e seu significado. A meta nessa  segunda etapa é "aumentar o vocabulário em português e o léxico em sinais", como  explica Walkiria Raphael. Confira trecho de entrevista com a estudiosa: Língua Portuguesa - Quais as dificuldades para montar o  dicionário? Walkiria Raphael - O surdo não se baseia nos verbetes escritos,  mas no conceito, o contexto. É muito comum quando um ouvinte pede a um surdo  soletrar uma palavra, como "essencial", e ele perguntar o que é. Depois de  entender o contexto, aí, sim, ele faz o sinal referente. Outros surdos podem  empregar um sinal diferente para "essencial", mas que contenha o mesmo sentido.  Além do regionalismo nos estados, em São Paulo há grupos de jovens que criam  seus próprios sinais, como no resto do país, aliás. Não dá para abarcar todos os  sinais. Outra dificuldade é que não há uma correspondência tão direta entre o  sinal e a palavra. Nós tivemos muito cuidado para fazer essa tradução. Há sinais que já caíram em desuso? Sim. Do primeiro ao segundo dicionário, já notamos isso. Mas a  gente resolveu manter. É como no português: ainda encontramos termos que não  existem mais, mas estão lá. O próprio sinal de Libras já mudou. Ainda assim, o  outro sinal não deixou de ser usado. Como há pessoas que só conhecem as versões  antigas das palavras, preferimos não eliminar esses termos. As gírias  surdas Por Sueli Fernandes 
 As gírias são a parte mais interessante do discurso em Libras. É  justamente nele que se manifesta o universo metafórico da língua, no qual os  sinais são "manipulados" de forma a seduzir, enganar, disfarçar,  determinar...  Testemunhamos o riquíssimo universo da polissemia e polifonia da língua da forma  mais rica e diversa, em um contínuo de relações e situações determinadas pelo  contexto, pelas expectativas dos interlocutores. Existem muitos exemplos corriqueiros, bastante conhecidos nas línguas faladas, em que se usam gírias para se referir a garotas ou rapazes bonitos: "gato", "gostosa", "de cair o queixo"; ou quando precisamos informar necessidades fisiológicas como: "ir ao banheiro", "fazer xixi", "apertado" etc. Sejam faladas ou sinalizadas, as gírias são semanticamente bastante semelhantes nesses casos. O que mais fascina na Libras são os artifícios usados pelos surdos para escapar dos olhos dos demais membros do grupo, em momentos em que necessitam endereçar mensagens subliminares, ou secretas, a algum interlocutor. Pela visualidade que é inerente à sinalização, inúmeros sinais "discretos" são criados, reduzindo-se o espaço da sinalização ou o ponto de articulação de modo a não deixar pistas aos bisbilhoteiros. Por exemplo, se em uma roda de adolescentes surgem temas tabus como sexo ou masturbação, é comum que eles modifiquem os sinais usados convencionalmente. Da mesma forma, se uma menina quer confidenciar a outra que vai menstruar e há meninos por perto, ela muda a forma de sinalizar, usando um sinal "disfarçado". Quando se quer falar de alguém que está presente, usam-se mecanismos conversacionais de indicação disfarçada ou relações espaciais em que se estabelece uma localização neutra no espaço para o "dito cujo", mesmo que ele esteja presente, passando-se a enunciar indicando aquele ponto no espaço, sem que ninguém saiba de quem, exatamente, se fala. São fartos, também, os exemplos de gírias que têm como sentido "tô nem aí com você", "qual é a dele?", "você me sacaneou", "tá me enrolando", "fiquei com o rabo entre as pernas", e assim por diante, que nada têm a ver com os sinais convencionais. Alguns são até modificados para a adequação discursiva. Outros sinais são "intraduzíveis" isoladamente, pois uma mesma forma pode indicar inúmeros sentidos a depender do contexto. Um exemplo é o sinal em que a configuração de mão com o dedo médio colocado no topo da cabeça, acompanhado de uma expressão facial característica (mau humor, surpresa), pode significar "tô na minha", "que mico", "tô boiando" e assim por diante. Enfim, a riqueza da Libras repousa justamente nesses elementos que chamaríamos extralingüísticos nas línguas faladas, mas que constituem a estrutura gramatical, semântica e discursiva da língua de sinais: movimentos de sobrancelhas, jogo de olhares, menear de ombros e de cabeça, "balanço" ao sinalizar, leveza ou ênfase no movimento, duração do olhar ou do movimento no ar, maior ou menor amplitude do espaço de sinalização. Ou seja, um universo quase desconhecido para aqueles que ainda não experimentaram constituir sentidos com palavras-imagens. Sueli Fernandes é lingüista, assessora técnico-pedagógica do  Departamento de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação do Paraná  e colaboradora do projeto Libras é Legal  | 
RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS
DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS

“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."
Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)
SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."
LIBRAS
LIBRAS
LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão
QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Os sotaques dos sinais
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