RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

domingo, 13 de abril de 2025

UFPI garante permanência de estudante surda com contratação de intérpretes de Libras

 


Na promoção da educação inclusiva, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) realizou a contratação de duas intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para atender Ana Beatryz Cunha Aragão, estudante surda do curso de Arquitetura e Urbanismo, no Campus Ministro Petrônio Portella.

A medida reforça o compromisso da Instituição com a inclusão e a acessibilidade, alinhando-se à Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) e à Resolução nº 076/2019 da UFPI, que garante o atendimento educacional especializado.

A contratação foi realizada por meio de um processo seletivo simplificado, em parceria com a Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX). Essa colaboração destaca a importância de ações integradas para um ensino superior acessível e igualitário.

A reitora da UFPI, Nadir do Nascimento Nogueira, destacou o compromisso da Instituição com a inclusão e reafirmou os esforços para a construção de um ambiente mais acolhedor e igualitário para todos os estudantes. “A Universidade sempre esteve, e continuará atenta, a todas as necessidades dos nossos estudantes, para que possam permanecer e concluir seus cursos no tempo regulamentar. Na atual gestão, foi criada uma coordenação específica para inclusão, diversidade e acessibilidade. Somos sensíveis a essa pauta e continuaremos trabalhando para atender a todas essas demandas”, declarou Nadir.

A estudante Ana Beatryz comemorou a conquista e enfatizou a importância das políticas de acessibilidade no ambiente acadêmico. “Fiquei muito feliz e aliviada com a chegada das intérpretes. Quando ingressei na UFPI, sabia que haveria acessibilidade para surdos, pois outros alunos já haviam vivenciado essa experiência. As intérpretes são essenciais durante as aulas, exercícios e provas. Com a presença delas e as adaptações necessárias, tudo fica muito mais fácil. É maravilhoso poder seguir com meu curso; é um sonho que não precisei desistir”, afirmou.

Ações de acessibilidade e inclusão da UFPI

Desde que a demanda foi formalizada, em 28 de fevereiro de 2025, a UFPI implementou diversas ações administrativas e pedagógicas para garantir que Ana Beatryz tenha condições plenas de aprendizado. Entre essas iniciativas, destacam-se reuniões com a estudante e seus familiares, a solicitação de bolsas para intérpretes, articulações com a coordenação do curso de Letras-Libras, além de parcerias com instituições como SEID-PI, SEDUC-PI, SENAC-PI, e encaminhamentos ao Ministério da Educação, por meio da Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos.

O pró-reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários, Emídio Matos, ressaltou o empenho contínuo da PRAEC, em parceria com o Núcleo de Acessibilidade (NAU), para fortalecer e expandir uma rede de apoio eficaz, capaz de atender às crescentes demandas e garantir a inclusão e os direitos de todos os discentes. “Quando fomos informados sobre a matrícula da estudante, iniciamos imediatamente as ações necessárias. Buscamos soluções viáveis e estabelecemos parcerias com diversas instituições, o que nos levou a decidir, por meio da FADEX, contratar intérpretes de Libras. Nesse momento, sentimos que conseguimos assegurar um direito fundamental para a aluna. Além disso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos cedeu mais uma profissional da área para atuar na Universidade”, completou.

Atualmente, estão matriculados 14 estudantes surdos na UFPI, distribuídos entre os campi de Floriano (5), Picos (1) e Teresina (8). Desses, seis estão no curso de Letras-Libras, um no mestrado e uma na graduação de Arquitetura e Urbanismo.

Fábio Passos, coordenador de Inclusão, Diversidade, Equidade e Acessibilidade (COIDEIA), celebrou a conquista e afirmou que continuarão atuando para garantir que a inclusão seja uma prática constante em todos os espaços da Instituição. “Estamos muito felizes por termos conseguido atender a essa demanda. Foi o resultado de um trabalho intenso desde o momento em que ela chegou até nós. Agora, nosso objetivo é construir uma estrutura sólida de intérpretes de Libras, para que, quando surgirem novas demandas, já tenhamos uma base capaz de atendê-las e garantir essas importantes acessibilidades comunicacionais”, enfatizou.

Diversidade na comunidade acadêmica

Roberto Montenegro, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, compartilhou os aprendizados decorrentes da chegada de Ana Beatryz, destacando o esforço da turma para criar um ambiente mais acolhedor e inclusivo. “Quando a discente chegou, a Universidade estava iniciando uma nova administração que tem se empenhado fortemente em questões de inclusão e democracia. Desde sua matrícula, houve um grande esforço para viabilizar as condições necessárias para acolhê-la. A turma também se mostrou muito unida e a recebeu muito bem, e a Universidade fez sua parte para garantir um ambiente inclusivo. Esta é a primeira vez que temos uma aluna com deficiência auditiva no curso de Arquitetura e Urbanismo, o que tem sido um aprendizado significativo para todos nós”, afirmou.

Para a intérprete Rosário Alves, a acessibilidade é um direito garantido às pessoas surdas e deve estar presente em todos os espaços, sendo essencial para garantir sua independência e participação plena na sociedade. “A presença do intérprete na educação é fundamental, pois possibilita que o estudante surdo tenha autonomia para escolher a profissão que deseja seguir, sem se limitar apenas ao papel de professor de Libras. Tive a oportunidade de interpretar para a Ana no ensino fundamental, e ela sempre se mostrou uma aluna muito inteligente, proativa e com ótimo desenvolvimento — resultado do forte apoio familiar no aprendizado da Libras”, concluiu.

Contratação de mais técnicos

Ainda com objetivo de intensificar suas ações inclusivas, a UFPI, por meio da Coordenadoria Permanente de Seleção (COPESE), divulgou, na quarta-feira (9), o Edital nº 07/2025–UFPI, referente ao processo seletivo simplificado para a contratação temporária de dois profissionais técnicos especializados em Libras, de nível superior. Para participar, o prazo de inscrição está disponível até o dia 24 de abril.

FONTE:

https://www.librasol.com.br/ufpi-garante-permanencia-de-estudante-surda-com-contratacao-de-interpretes-de-libras/

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