RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

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"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sexta-feira, 27 de março de 2015

Candidata surda é constrangida em prova para tirar CNH no Tocantins


Ela foi impedida de realizar um teste de direção por causa da deficiência. Após repercussão na internet, nova banca foi marcada e jovem aprovada.

Jovem protestou no Facebook após ser impedida de realizar prova (Foto: Reprodução/Facebook) 
Jovem protestou no Facebook após ser impedida de realizar prova (Foto: Internauta/Arquivo Pessoal)
 
A surdez de Mariana Ferreira Albuquerque, 23 anos, nunca foi impedimento para nada na vida dela. A jovem cursa Sistemas de Cooperativismo na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e como qualquer estudante ela costuma sair com os amigos, se divertir e estudar. Mariana estava se preparando desde 2014 para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em Araguaína, no norte do Tocantins, onde mora. Mas os problemas começaram logo que ela entrou com o processo.
O pai da jovem, o professor universitário Francisco Edviges, conta que para ser autorizada pelo Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO) a fazer as aulas, Mariana precisou ir à capital, Palmas, para passar pelos exames técnicos e psicológicos. Após realizar todo o trâmite legal, que segundo ele é burocrático mesmo para quem não possui nenhuma deficiência, a prova de direção dela foi marcada para o dia 13 de fevereiro.
O professor explica que a autoescola em que Mariana fez as aulas pediu que a avaliação dela fosse realizada antes das dos demais candidatos. Na manhã da prova, cerca de 200 pessoas fariam o exame. Mas de acordo com a família, a presidente da banca que avaliaria Mariana se recusou a realizar a prova da estudante. Pelas redes socais, a jovem contou como se sentiu. "Fiquei muito triste e chateada, mas não parei de lutar pelos meus direitos, protestei no Facebook e recebi apoio de muita gente", desabafou.
Após ser constrangida, Mariana foi aprovada no exame (Foto: Reprodução/Facebook) 
 
Após ser constrangida, Mariana foi aprovada no exame (Foto: Internauta/Arquivo Pessoal)
 
Primeiro, a funcionária teria alegado que faltavam documentos que comprovassem a surdez da estudante. Como a autoescola providenciou os documentos imediatamente, a presidente teria alegado então que não faria porque não teria sido avisada sobre o caso.
A avaliadora teria dito ao pai da estudante que precisaria de uma autorização de um outro funcionário que estaria em Palmas e que por isso não seria possível realizar a prova naquele dia. Se sentindo constrangida, Mariana começou a chorar. Com toda a confusão, o pai decidiu voltar para casa. Ele protocolou uma denúncia sobre o caso no Ministério Público Estadual (MPE) e compartilhou a indignação nas redes sociais.
"Minha filha passou por uma situação desnecessária e ela não precisa sequer de intérprete. O procedimento do Detran violou o estatuto do deficiente. Foi humilhante, constragedor e discriminatório", disse o pai.
Nova prova
Após o caso gerar repercussão nas redes sociais, o Detran remarcou a prova e criou uma banca específica para Mariana. Na última quinta-feira (19) a jovem foi aprovada no teste de direção. Mesmo assim, o pai da estudante afirma que vai seguir com o processo no MPE. "Essa é uma situação que não pode mais acontecer com ninguém", diz ele. Por sua vez, Mariana comemorou o resultado do novo exame. "Estou muito feliz", conta.
Nota da Redação: O Detran informou que o problema aconteceu porque não foi avisado pelo Centro de Formação de Condutores ou pelo pai de Mariana da condição especial dela. O órgão afirma que o procedimento da funcionária foi correto e que as providências legais para atender a candidata foram tomadas. Ainda conforme o Detran, no Tocantins há apenas um profissional intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) para atender aos candidatos surdos.

 http://g1.globo.com/to/tocantins/vc-no-g1-to/noticia/2015/03/candidata-surda-e-constrangida-em-prova-para-tirar-cnh-no-tocantins.html?fb_ref=Default

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