Fonte: Consultório Pediátrico
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“As dores de ouvido são identificadas pela atitude de defesa da criança ao se pressionar a cartilagem anterior da orelha: se a criança passa a mãozinha com frequência na região do ouvido, deve-se suspeitar muito mais de uma afecção na boca do que de dor de ouvido. Mas se ela teve anteriormente uma coriza, isto pode ser indício de uma infecção do ouvido médio (otite média), São especialmente violentas as dores da chamada, “otite gripal”, na qual logo se formam bolhas junto ao tímpano. Quando elas se rompem, escorre um pouco de secreção, muitas vezes sanguinolenta. As dores duram mais ou menos um dia. Na otite purulenta pode ocorrer um vazamento de pus para o exterior. Isto acontece em dez a vinte por cento dos casos não tratados. Após o inicio do vazamento do pus, as dores cessam rapidamente. Se contudo persistem, em geral é porque o outro ouvido também foi afetado.”
As dores de ouvido são identificadas pela atitude de defesa da criança ao se pressionar a cartilagem anterior da orelha:
Se a criança passa a mãozinha com frequência na região do ouvido,
deve-se suspeitar muito mais de uma afecção na boca do que de dor de
ouvido. Mas se ela teve anteriormente uma coriza, isto pode ser indício
de uma infecção do ouvido médio (otite média), São especialmente
violentas as dores da chamada, “otite gripal”, na qual logo se formam
bolhas junto ao tímpano. Quando elas se rompem, escorre um pouco de
secreção, muitas vezes sanguinolenta.
As dores duram mais ou menos um dia. Na otite purulenta pode ocorrer
um vazamento de pus para o exterior. Isto acontece em dez a vinte por
cento dos casos não tratados. Após o inicio do vazamento do pus, as
dores cessam rapidamente. Se contudo persistem, em geral é porque o
outro ouvido também foi afetado.
Em todos os casos citados é possível obter alivio da dor através de
uma compressa de camomila ou de cebola. A febre deveria ceder
consideravelmente dentro de três dias. Se acaso continua alta, o médico
deve examinar a criança novamente, a fim de eliminar a possibilidade de
complicações. Antitérmicos não fazem sentido para a cura. Supurações do
ouvido médio duram geralmente de cinco a dez dias. Mesmo que durem mais,
isto não acarreta necessariamente lesão auditiva permanente. Mas
naturalmente é necessário proceder a controles regulares. Às vezes o
ouvido de um lactente começa a purgar sem manifestações anteriores, e da
mesma forma se cura.
A incisão no tímpano para a salda do pus (paracentese) só é, segundo
nossa experiência, necessária em casos raros. Ouvidos que secam muito
rapidamente tendem mais a recidivas, ou seja, recaídas da doença — o que
ocorre quando se forma uma crosta pegajosa atrás da qual o pus fica
retido. Em tais casos a temperatura se eleva novamente além de 38°C, e o
médico deve então ser procurado.
Uma perfuração do tímpano, de modo geral, restaura-se perfeitamente.
Nas poucas exceções onde os ouvidos permanecem purgando cronicamente,
existe sempre uma deficiência congênita das mucosas. Com base em nossas
experiências, consideramos a otite média uma doença que só
excepcionalmente exige tratamento com antibióticos. Se o organismo é
ajudado, por meio de medicamentos constitucionais adequados, a
confrontar-se ativamente com a doença, haverá como conseqüência o
fortalecimento de toda a organização auditiva. As recidivas são mais
raras.
O tratamento da otite média é sempre da competência do médico. Nele
será incluído o tratamento concomitante das vias respiratórias
superiores, ou seja, da coriza ou das vegetações adenóides existentes.
Uma forma totalmente inofensiva de “secreção do ouvido” acontece quando
lágrimas ou a água do banho penetram no canal auditivo e amolecem a cera
do ouvido (cerúmen) de tal forma que esta começa a escorrer e apresenta
um aspecto de pus. Do mesmo modo, uma mancha marrom “sanguinolenta” no
travesseiro pode ser apenas um pouco de cerúmen que amoleceu e escorreu
para fora.
Vômitos não fazem parte do quadro da otite média simples, e merecem
ser relatados ao médico. Para a limpeza dos ouvidos deveria ser usado
apenas algodão, e unicamente nas orelhas e na parte visível do canal
auditivo. Uma penetração mais profunda interfere no processo de
autolimpeza do epitélio do canal auditivo — o epitélio que cresce do
tímpano em direção ao exterior e geralmente carrega consigo o cerúmen
velho. As mucosas das vias respiratórias e da parte profunda do canal
auditivo são providas de um mesmo nervo, sendo que urna limpeza muito
profunda pode provocar tosse e espirros.
http://www.antroposofy.com.br/forum/a-crianca-e-as-dores-de-ouvido/
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