A Libras
(Língua Brasileira de Sinais) é uma língua natural usada pela maioria
dos surdos do Brasil. Diferente de todos os idiomas já conhecidos, que
são orais e auditivos, a libras é visual-gestual, é uma língua
pronunciada pelo corpo.
A história da libras
No período de
1500 a 1855, já existiam muitos surdos no país. Nessa época, a educação
era precária. Em 1855, ocorreu a vinda ao Brasil de um professor francês
surdo, chamado Hurt, e, em 1887, foi fundado o primeiro Instituto
Nacional de Surdos Mudos no Rio de Janeiro.
No período de
1970 a 1992, os surdos se fortalecerem e reividicaram os seus direitos.
Desde aquela época, as escolas tradicionais existentes no método oral
mudaram de filosofia e, até hoje, boa parte delas vêm adotando a
comunicação total.
Em 2002, foi
promulgada uma lei que reconhecia a Língua Brasileira de Sinais como
meio de comunicação objetiva e de utilização das comunidades surdas no
Brasil. Em 2005, foi promulgado um decreto que tornou obrigatória a
inserção da disciplina nos cursos de formação de professores para o
exercício do magistério em nível médio (curso Normal) e superior
(Pedagogia, Educação Especial, Fonoaudiologia e Letras). Desde então, as
instituições de ensino vêem procurando se adequar a essa lei.
Por que estudar a língua de sinais?
Muitas
tentativas educacionais foram feitas com o objetivo de educar crianças
surdas e, por muito tempo, a surdez foi apontada como a causa do
fracasso escolar. A surdez dificulta a comunicação colocando o surdo em
desvantagem, pois vivemos num mundo dominado pela língua oral composta
por vocábulos e gramática que são desconhecidos pelo surdo. Portanto, os
surdos são portadores de necessidades especiais.
Educadores
e pesquisadores em todo o mundo têm um objetivo em comum, o de propor
aos surdos uma melhor condição de vida social e, por isso, surgiram
várias filosofias educacionais.
Todo indivíduo é
capaz de desenvolver o aprendizado, então, quando é exposto a uma
língua, começa o processo de aprendizado com uma cadeia de significados
que é a base para o desenvolvimento da escrita. O surdo é privado dessa
exposição pela falta de audição e, por causa disso, o processo de
desenvolvimento fica em desvantagem. Sua capacidade de aprender é
interrompida bem na linha de partida.
A
língua de sinais facilita a comunicação e melhora a interação entre
ouvinte e surdo. Ao educador especial que tem um aluno surdo na sala de
aula, a língua de sinais será de fundamental ajuda para a transmissão do
conteúdo programático das matérias.
Como atender a um aluno surdo na sala de aula?
O professor deve:
- Aceitar o aluno surdo como os demais alunos;
- Ajudar o aluno a raciocinar, não lhe dar soluçães prontas;
- Não superproteger;
- Não ficar de costas para o aluno, nem de lado, quando estiver falando;
- Preparar os colegas para recebê-lo;
-
Dirigir-se ao surdo em língua de sinais; se não for possível, utilizar
frase curtas, bem pronunciadas num tom normal, sem exageros;
- Ao chamar atenção do aluno, utilizar gestos convencionais;
- Colocar o aluno surdo nas primeiras carteiras, longe de janelas e portas, para não se distrair;
- Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatização, mímicas e materiais visuais);
- Se utilizar vídeos, certificar se são legendados;
- Fazer resumos do conteúdo das aulas no quadro negro e depois repassá-los em língua de sinais;
- Incluir a família no processo educativo;
- Cumprimentá-lo sempre que possível em língua de sinais e ou com sorriso;
- Todos na escola (professores e funcionários) devem aprender a língua de sinais;
-
As aulas devem ser em língua de sinais; se não for possível, solicitar
ajuda de intérpretes até que os professores se preparem para esse
atendimento;
- A escola deve
receber assessoria de uma equipe (pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos)
enviada pela Secretaria de Educação Especial do Estado;
- A escola deve incluir no Plano Político Pedagógico estratégias de trabalho com o aluno surdo;
- Avaliar o aluno pela mensagem e pelo conteúdo, não pela escrita;
- Acreditar nas potencialidades do aluno.
Autora: Andresa Vaniele Barbosa Pereira
http://oficinadelibras.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html
A Libras
(Língua Brasileira de Sinais) é uma língua natural usada pela maioria
dos surdos do Brasil. Diferente de todos os idiomas já conhecidos, que
são orais e auditivos, a libras é visual-gestual, é uma língua
pronunciada pelo corpo.
A história da libras
No período de
1500 a 1855, já existiam muitos surdos no país. Nessa época, a educação
era precária. Em 1855, ocorreu a vinda ao Brasil de um professor francês
surdo, chamado Hurt, e, em 1887, foi fundado o primeiro Instituto
Nacional de Surdos Mudos no Rio de Janeiro.
No período de
1970 a 1992, os surdos se fortalecerem e reividicaram os seus direitos.
Desde aquela época, as escolas tradicionais existentes no método oral
mudaram de filosofia e, até hoje, boa parte delas vêm adotando a
comunicação total.
Em 2002, foi promulgada uma lei que reconhecia a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização das comunidades surdas no Brasil. Em 2005, foi promulgado um decreto que tornou obrigatória a inserção da disciplina nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério em nível médio (curso Normal) e superior (Pedagogia, Educação Especial, Fonoaudiologia e Letras). Desde então, as instituições de ensino vêem procurando se adequar a essa lei.
Em 2002, foi promulgada uma lei que reconhecia a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização das comunidades surdas no Brasil. Em 2005, foi promulgado um decreto que tornou obrigatória a inserção da disciplina nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério em nível médio (curso Normal) e superior (Pedagogia, Educação Especial, Fonoaudiologia e Letras). Desde então, as instituições de ensino vêem procurando se adequar a essa lei.
Por que estudar a língua de sinais?
Muitas
tentativas educacionais foram feitas com o objetivo de educar crianças
surdas e, por muito tempo, a surdez foi apontada como a causa do
fracasso escolar. A surdez dificulta a comunicação colocando o surdo em
desvantagem, pois vivemos num mundo dominado pela língua oral composta
por vocábulos e gramática que são desconhecidos pelo surdo. Portanto, os
surdos são portadores de necessidades especiais.
Educadores e pesquisadores em todo o mundo têm um objetivo em comum, o de propor aos surdos uma melhor condição de vida social e, por isso, surgiram várias filosofias educacionais.
Educadores e pesquisadores em todo o mundo têm um objetivo em comum, o de propor aos surdos uma melhor condição de vida social e, por isso, surgiram várias filosofias educacionais.
Todo indivíduo é
capaz de desenvolver o aprendizado, então, quando é exposto a uma
língua, começa o processo de aprendizado com uma cadeia de significados
que é a base para o desenvolvimento da escrita. O surdo é privado dessa
exposição pela falta de audição e, por causa disso, o processo de
desenvolvimento fica em desvantagem. Sua capacidade de aprender é
interrompida bem na linha de partida.
A língua de sinais facilita a comunicação e melhora a interação entre ouvinte e surdo. Ao educador especial que tem um aluno surdo na sala de aula, a língua de sinais será de fundamental ajuda para a transmissão do conteúdo programático das matérias.
A língua de sinais facilita a comunicação e melhora a interação entre ouvinte e surdo. Ao educador especial que tem um aluno surdo na sala de aula, a língua de sinais será de fundamental ajuda para a transmissão do conteúdo programático das matérias.
Como atender a um aluno surdo na sala de aula?
O professor deve:
- Aceitar o aluno surdo como os demais alunos;
- Ajudar o aluno a raciocinar, não lhe dar soluçães prontas;
- Não superproteger;
- Não ficar de costas para o aluno, nem de lado, quando estiver falando;
- Preparar os colegas para recebê-lo;
- Dirigir-se ao surdo em língua de sinais; se não for possível, utilizar frase curtas, bem pronunciadas num tom normal, sem exageros;
- Ao chamar atenção do aluno, utilizar gestos convencionais;
- Colocar o aluno surdo nas primeiras carteiras, longe de janelas e portas, para não se distrair;
- Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatização, mímicas e materiais visuais);
- Se utilizar vídeos, certificar se são legendados;
- Fazer resumos do conteúdo das aulas no quadro negro e depois repassá-los em língua de sinais;
- Incluir a família no processo educativo;
- Cumprimentá-lo sempre que possível em língua de sinais e ou com sorriso;
- Todos na escola (professores e funcionários) devem aprender a língua de sinais;
- As aulas devem ser em língua de sinais; se não for possível, solicitar ajuda de intérpretes até que os professores se preparem para esse atendimento;
- A escola deve receber assessoria de uma equipe (pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos) enviada pela Secretaria de Educação Especial do Estado;
- A escola deve incluir no Plano Político Pedagógico estratégias de trabalho com o aluno surdo;
- Avaliar o aluno pela mensagem e pelo conteúdo, não pela escrita;
- Acreditar nas potencialidades do aluno.
Autora: Andresa Vaniele Barbosa Pereira- Aceitar o aluno surdo como os demais alunos;
- Ajudar o aluno a raciocinar, não lhe dar soluçães prontas;
- Não superproteger;
- Não ficar de costas para o aluno, nem de lado, quando estiver falando;
- Preparar os colegas para recebê-lo;
- Dirigir-se ao surdo em língua de sinais; se não for possível, utilizar frase curtas, bem pronunciadas num tom normal, sem exageros;
- Ao chamar atenção do aluno, utilizar gestos convencionais;
- Colocar o aluno surdo nas primeiras carteiras, longe de janelas e portas, para não se distrair;
- Utilizar todos os recursos que facilitem sua compreensão (dramatização, mímicas e materiais visuais);
- Se utilizar vídeos, certificar se são legendados;
- Fazer resumos do conteúdo das aulas no quadro negro e depois repassá-los em língua de sinais;
- Incluir a família no processo educativo;
- Cumprimentá-lo sempre que possível em língua de sinais e ou com sorriso;
- Todos na escola (professores e funcionários) devem aprender a língua de sinais;
- As aulas devem ser em língua de sinais; se não for possível, solicitar ajuda de intérpretes até que os professores se preparem para esse atendimento;
- A escola deve receber assessoria de uma equipe (pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos) enviada pela Secretaria de Educação Especial do Estado;
- A escola deve incluir no Plano Político Pedagógico estratégias de trabalho com o aluno surdo;
- Avaliar o aluno pela mensagem e pelo conteúdo, não pela escrita;
- Acreditar nas potencialidades do aluno.
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