RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 16 de maio de 2013

PERCORRENDO HISTÓRICAMENTE O PROCESSO EDUCACIONAL DOS SURDOS


A forte ênfase no papel da linguagem verbal no funcionamento cognitivo humano gerou distintas representações, principalmente no caso dos surdos, uma vez que a dificuldade encontrada por eles na linguagem foi vista, por vezes, como geradora de obstáculos ao desenvolvimento do pensamento. Um desses obstáculos seria o de que a linguagem de sinais levaria a uma redução no universo intelectual ao mundo concreto, restringindo, assim, as funções de caráter abstrato. Por isso, o oralismo dominou em todo o mundo até a década de 1970. Porém, segundo Góes (1999, p.26), as discussões teóricas sobre cognição e linguagem começaram a alterar-se a partir da década de 80, com base em outros aportes, tais como a teoria de L. S. Vygotski. Com isso, passa a expandir-se uma nova proposta, que parte do pressuposto que a comunicação deve ser privilegiada e não a língua propriamente dita. Assim, a deficiência não torna a criança um ser que tem possibilidades a menos, ou seja, ela tem possibilidades diferentes, e não menores (Góes, 1999, p. 34).
Partindo disso, entra em questão um novo fator, pois, junto com uma língua distinta para os surdos, surge também uma nova cultura, ou seja, junto ao bilingüismo, veio o biculturalismo, revelando um processo antes ignorado, que é o processo de construção da identidade cultural surda, uma vez que o surdo tem contato com dois grupos culturais distintos, o ouvinte e o surdo. Assim sendo, estréia uma nova tendência, a de vincular o processo educacional às experiências culturais dos surdos, para que seu desenvolvimento alcance maior êxito. Como conseqüência, a discussão sobre as formas de atenção às pessoas e aos grupos surdos tem sido deslocada do campo da educação especial para o campo antropológico, pois a educação deveria dar acesso aos bens culturais de acordo com as características singulares decorrentes da surdez.
Mesmo com todo esse processo de luta pelo direito à diferença, ou seja, por uma política afirmativa da cultura surda, no atendimento educacional ainda se faz presente, em menor escala, a dominação da oralização, seja ela na prática ou na memória dos que vivenciaram essa dominação.

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