Surdo-cego.
Por: Andrea Schwarz
Vou te convidar a fazer uma experiência: coloque um tapa-olhos, um
tapa-ouvidos e ande por aí, tente se comunicar com as pessoas a sua
volta, enfim, interaja com o mundo. Como você se sentiu? E do que mais
você sentiu falta? Portanto, hoje, vamos falar sobre a surdo-cegueira.
Sabemos que o cego é uma pessoa que não vê e que ser surdo significa
não ouvir. Mas, a primeira coisa que devemos ter em mente, é que ser
surdo-cego é muito mais do que a soma das duas deficiências... Ser
surdo-cego não significa necessariamente não possuir os dois sentidos:
há quem veja um pouco e não escute nada. Quem consiga identificar alguns
sons e tenha ainda resíduos das cores e dos movimentos. Quem tenha
nascido sem nenhum dos dois sentidos e quem foi perdendo a visão e a
audição dia após dia.
Delegados de 30 países, muitos
surdo-cegos se reuniram em Nova York, no ano de 1977, por conta da I
Conferência Mundial Helen Keller, e adotaram a seguinte definição para a
pessoa surdo-cega: "aqueles que têm uma perda substancial de visão e
audição de tal forma que a combinação das duas deficiências cause
extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de
lazer e sociais”.
Em 1989 foi aprovada uma Declaração que
consistia no Decálogo do Surdo-cego e um dos pontos diz que: a
comunicação é a maior barreira para o desenvolvimento pessoal e a
educação do surdo-cego, por este motivo o ensino de métodos de
comunicação eficazes deverá ser priorizado.
E, como deve ser a
comunicação com uma pessoa que não escuta e não enxerga? Alguns
surdo-cegos se comunicam colocando a mão em seu maxilar para sentir a
vibração do som que você está emitindo. Outros utilizam a LIBRAS, por
meio do tato. Também é possível para o surdo-cego escrever na mão de
quem se comunica com ele utilizando um alfabeto manual ou redigir suas
mensagens em sistema braille. Também existe o alfabeto moon, que
substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema pictográfico, que
usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.
Helen
Keller, talvez a mais conhecida surdo-cega, profissional brilhante que
lutou em prol do direito dessas pessoas, sentenciou: “não há barreiras
que o ser humano não possa transpor”. Eu concordo plenamente com isso.
http://vidamaislivre.com.br/ colunas/ post.php?id=4699&%2Fsurdo_cego
Surdo-cego.
Por: Andrea Schwarz
Vou te convidar a fazer uma experiência: coloque um tapa-olhos, um tapa-ouvidos e ande por aí, tente se comunicar com as pessoas a sua volta, enfim, interaja com o mundo. Como você se sentiu? E do que mais você sentiu falta? Portanto, hoje, vamos falar sobre a surdo-cegueira.
Sabemos que o cego é uma pessoa que não vê e que ser surdo significa não ouvir. Mas, a primeira coisa que devemos ter em mente, é que ser surdo-cego é muito mais do que a soma das duas deficiências... Ser surdo-cego não significa necessariamente não possuir os dois sentidos: há quem veja um pouco e não escute nada. Quem consiga identificar alguns sons e tenha ainda resíduos das cores e dos movimentos. Quem tenha nascido sem nenhum dos dois sentidos e quem foi perdendo a visão e a audição dia após dia.
Delegados de 30 países, muitos surdo-cegos se reuniram em Nova York, no ano de 1977, por conta da I Conferência Mundial Helen Keller, e adotaram a seguinte definição para a pessoa surdo-cega: "aqueles que têm uma perda substancial de visão e audição de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais”.
Em 1989 foi aprovada uma Declaração que consistia no Decálogo do Surdo-cego e um dos pontos diz que: a comunicação é a maior barreira para o desenvolvimento pessoal e a educação do surdo-cego, por este motivo o ensino de métodos de comunicação eficazes deverá ser priorizado.
E, como deve ser a comunicação com uma pessoa que não escuta e não enxerga? Alguns surdo-cegos se comunicam colocando a mão em seu maxilar para sentir a vibração do som que você está emitindo. Outros utilizam a LIBRAS, por meio do tato. Também é possível para o surdo-cego escrever na mão de quem se comunica com ele utilizando um alfabeto manual ou redigir suas mensagens em sistema braille. Também existe o alfabeto moon, que substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.
Helen Keller, talvez a mais conhecida surdo-cega, profissional brilhante que lutou em prol do direito dessas pessoas, sentenciou: “não há barreiras que o ser humano não possa transpor”. Eu concordo plenamente com isso.
Por: Andrea Schwarz
Vou te convidar a fazer uma experiência: coloque um tapa-olhos, um tapa-ouvidos e ande por aí, tente se comunicar com as pessoas a sua volta, enfim, interaja com o mundo. Como você se sentiu? E do que mais você sentiu falta? Portanto, hoje, vamos falar sobre a surdo-cegueira.
Sabemos que o cego é uma pessoa que não vê e que ser surdo significa não ouvir. Mas, a primeira coisa que devemos ter em mente, é que ser surdo-cego é muito mais do que a soma das duas deficiências... Ser surdo-cego não significa necessariamente não possuir os dois sentidos: há quem veja um pouco e não escute nada. Quem consiga identificar alguns sons e tenha ainda resíduos das cores e dos movimentos. Quem tenha nascido sem nenhum dos dois sentidos e quem foi perdendo a visão e a audição dia após dia.
Delegados de 30 países, muitos surdo-cegos se reuniram em Nova York, no ano de 1977, por conta da I Conferência Mundial Helen Keller, e adotaram a seguinte definição para a pessoa surdo-cega: "aqueles que têm uma perda substancial de visão e audição de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais”.
Em 1989 foi aprovada uma Declaração que consistia no Decálogo do Surdo-cego e um dos pontos diz que: a comunicação é a maior barreira para o desenvolvimento pessoal e a educação do surdo-cego, por este motivo o ensino de métodos de comunicação eficazes deverá ser priorizado.
E, como deve ser a comunicação com uma pessoa que não escuta e não enxerga? Alguns surdo-cegos se comunicam colocando a mão em seu maxilar para sentir a vibração do som que você está emitindo. Outros utilizam a LIBRAS, por meio do tato. Também é possível para o surdo-cego escrever na mão de quem se comunica com ele utilizando um alfabeto manual ou redigir suas mensagens em sistema braille. Também existe o alfabeto moon, que substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.
Helen Keller, talvez a mais conhecida surdo-cega, profissional brilhante que lutou em prol do direito dessas pessoas, sentenciou: “não há barreiras que o ser humano não possa transpor”. Eu concordo plenamente com isso.
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