Somente a partir da segunda metade do século XX, a comunidade surda,
mais especificamente, teve o reconhecimento de suas expressões
lingüísticas, a Língua de Sinais. Assim, mostrou?se uma nova língua que,
independente do falar local, mantém?se como língua mãe. A Libras como
qualquer outra língua, também possui expressões que diferem de região
para região (os regionalismos) - o que a legitima ainda mais como
língua. Como os sinais não são aleatórios nem criados exclusivamente por
quem está se comunicando, eles possuem o que os especialistas chamam de
parâmetros, ou seja, são formados a partir da combinação da posição das
mãos, movimento, direção.
O encontro da língua de sinais com a lingüística é deveras próximo, visto que ao partir da enunciação pela significação dos símbolos, ambos objetivam, que independente da oralidade, posto que tanto o conhecimento como a aprimoramento da inteligência se dão por mecanismos mentais, podendo apenas ser registradas graficamente e somente em segunda instância, oralizados. Desse modo, se a expressão pantomima exerce a comunicação, logo há um discurso sendo desenvolvido em dois âmbitos: oral e possivelmente escrito, considerando o processo de alfabetização contemporâneo dos surdos.
Os pronunciamentos do governo e as propagandas políticas já trazem uma janela no vídeo com o intérprete de Libras. Alguns programas televisivos de igrejas também utilizam esse recurso. São "janelas" que estão permitindo que os surdos tenham acesso ao conteúdo que está sendo divulgado na televisão. Mas são também "janelas" para despertar a curiosidade dos ouvintes para esse universo. Essas iniciativas, aliadas aos cursos de Libras para os "ouvintes", começam a permitir a interação entre os dois lados.
Uma das primeiras alternativas a serem tomadas para a desmistificação e conhecimento sobre a libras foi a inclusão da disciplina de Libras nos cursos de formação de professores. Entretanto essa atitude é pequena para que a pessoa tenha competência no uso da língua de sinais, mas permite um conhecimento prévio da língua e das questões envolvidas com os surdos. Ela espera que isso seja o início de um interesse das pessoas em aprenderem mais, buscarem novos conhecimentos ou o seu aprofundamento e quebrarem os preconceitos.
Quando se promove a Inclusão, não se "joga" uma criança na sala de aula, nem a deixa sob a custódia de um estagiário ou babá. Quando se promove a Inclusão, ensina-se a todos os alunos sem distinção, a Inclusão pressupõe o respeito ao direito à educação com qualidade, pressupõe o respeito ao modo e tempo de aprendizagem do aluno, pressupõe dar condições de igualdade de acesso ao conhecimento etc., logo, qualquer dessas falas são despropositadas e nada têm que ver com Inclusão.
A inclusão é um movimento dos diversos grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade, que, ao longo dos séculos sempre lutaram para ser reconhecidas como pessoas humanas e que, no presente, vêm logrando êxito.
O encontro da língua de sinais com a lingüística é deveras próximo, visto que ao partir da enunciação pela significação dos símbolos, ambos objetivam, que independente da oralidade, posto que tanto o conhecimento como a aprimoramento da inteligência se dão por mecanismos mentais, podendo apenas ser registradas graficamente e somente em segunda instância, oralizados. Desse modo, se a expressão pantomima exerce a comunicação, logo há um discurso sendo desenvolvido em dois âmbitos: oral e possivelmente escrito, considerando o processo de alfabetização contemporâneo dos surdos.
Os pronunciamentos do governo e as propagandas políticas já trazem uma janela no vídeo com o intérprete de Libras. Alguns programas televisivos de igrejas também utilizam esse recurso. São "janelas" que estão permitindo que os surdos tenham acesso ao conteúdo que está sendo divulgado na televisão. Mas são também "janelas" para despertar a curiosidade dos ouvintes para esse universo. Essas iniciativas, aliadas aos cursos de Libras para os "ouvintes", começam a permitir a interação entre os dois lados.
Uma das primeiras alternativas a serem tomadas para a desmistificação e conhecimento sobre a libras foi a inclusão da disciplina de Libras nos cursos de formação de professores. Entretanto essa atitude é pequena para que a pessoa tenha competência no uso da língua de sinais, mas permite um conhecimento prévio da língua e das questões envolvidas com os surdos. Ela espera que isso seja o início de um interesse das pessoas em aprenderem mais, buscarem novos conhecimentos ou o seu aprofundamento e quebrarem os preconceitos.
Quando se promove a Inclusão, não se "joga" uma criança na sala de aula, nem a deixa sob a custódia de um estagiário ou babá. Quando se promove a Inclusão, ensina-se a todos os alunos sem distinção, a Inclusão pressupõe o respeito ao direito à educação com qualidade, pressupõe o respeito ao modo e tempo de aprendizagem do aluno, pressupõe dar condições de igualdade de acesso ao conhecimento etc., logo, qualquer dessas falas são despropositadas e nada têm que ver com Inclusão.
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