RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Crianças surdas ficam sem aula por falta de professor de Libras na rede municipal - RJ

 


A reportagem da CBN ouviu pais e mães que estão aflitos com a perda de aulas e o atraso do ano letivo.

Crianças surdas da rede de ensino municipal de Niterói-RJ estão sem aula por falta de professor bilíngue – que é o docente que utiliza Libras como primeira língua e o português escrito como segunda língua. A reportagem da CBN ouviu pais e mães que estão aflitos com a perda de aulas e o atraso do ano letivo.

Os problemas no Colégio Municipal Paulo Freire, no Fonseca, começaram em março, quando um dos três professores bilíngues saiu. Em julho, a segunda docente entrou de licença médica. A questão se agravou no fim do mês passado, quando a última professora bilíngue, que passou a atender as turmas do 2º ao 5º ano, também saiu de licença médica. A escola informou aos pais que não há uma previsão da Fundação Municipal de Educação de Niterói para a contratação de um substituto.

A solução de momento encontrada pela direção da unidade foi unir crianças de 7 a 12 anos com a professora de recursos, responsável por atividades recreativas com fins educacionais. Mas o que deveria ser um dia de aprendizado se resume a brincadeiras no pátio e ver vídeos.

Os responsáveis apontam que as crianças estão sem qualquer acompanhamento pedagógico efetivo: não há deveres de casa, atividades dirigidas, ou continuidade do conteúdo programático. É o que lamenta a Camila Mesquita, mãe de um aluno do 5º ano.

“Agora não tem profissional nenhum, então juntaram todos esses anos, segundo, terceiro, quarto e quinto, numa mesma sala, com uma professora de recurso, e só. Não tem dever, não tem nada, as crianças ficam brincando, às vezes vendo vídeo, que não sabem ler, não sabem escrever, e que se já não sabiam antes, agora vão saber menos ainda, e não tem profissional pra dar aula, não tem professor pra substituir.”

As crianças já começam a dar sinais de que não conseguem mais fazer algumas coisas que já tinham aprendido em sala de aula. É o caso do filho da Maria de Fátima, o Pedro, de 7 anos, que está no 2º ano do ensino fundamental.

Não tem mais professor, a escola não sabe o que fazer, a fundação não sabe o que fazer, as crianças ficam jogadas no pátio. Ficam assistindo filme com a professora da sala de recursos, mas eles não têm uma educação, eles não têm um ensino, eles não têm dever de casa, eles regrediram. O meu filho regrediu absurdamente, o meu filho já estava fazendo operações matemáticas de soma e subtração, ele já estava começando a ler o nomezinho e a escrever, ele não está conseguindo, e a gente está falando de crianças surdas que precisam ter uma continuidade no ensino.”

Em nota, a Fundação Municipal de Educação de Niterói negou omissão no atendimento aos estudantes surdos da Escola Municipal Paulo Freire.

Segundo a Fundação, a vaga deixada pelo professor bilíngue foi suprida por outra profissional qualificada e os professores de recursos também podem assumir o atendimento pedagógico das turmas, assegurando a continuidade das atividades escolares e o cumprimento do direito à educação inclusiva.

Sobre a questão de reunir alunos de diferentes idades e níveis, a pasta informou que interações entre crianças de diferentes níveis de desenvolvimento fortalece o aprendizado.

Por fim, a nota afirma que a secretaria e a Fundação instituíram uma Comissão Especial de Suporte à escola, que acompanhará o trabalho pedagógico das turmas bilíngues e oferecerá apoio técnico à equipe escolar e às famílias.

FONTE:

https://www.librasol.com.br/criancas-surdas-ficam-sem-aula-por-falta-de-professor-de-libras-na-rede-municipal/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTE AQUI NO BLOG!!!
SEU COMENTÁRIO FAZ TODA DIFERENÇA!!!

Um comentário é o que você pensa, sua opinião, alguma coisa que você quer falar comigo.

BJOS SINALIZADOS.