RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Pesquisa da UFRN propõe uso de ferramentas digitais na educação de surdos

 


As ferramentas digitais mudaram o processo de ensino e aprendizagem, principalmente para pessoas com alguma deficiência física ou intelectual. A tecnologia permite novas experiências educacionais e é tema da dissertação de Lidiane Pereira da Silva. A pesquisa foi realizada no Programa de Pós-graduação em Educação do Centro de Educação (PPGED/CE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O estudo analisa a percepção dos alunos surdos do curso de Licenciatura em Letras-Libras/Língua Portuguesa da UFRN, acerca do uso das ferramentas educacionais digitais no processo de ensino e aprendizagem.

A pesquisa Olhar Discente sobre as práticas docentes surdas e o uso de ferramentas educacionais digitais busca captar as percepções dos discentes surdos sobre a sua experiência acadêmica. A investigação teve três objetivos. O primeiro foi identificar a percepção de estudantes surdos em formação sobre o uso das ferramentas educacionais digitais no processo de ensino e aprendizagem. O segundo foi identificar o perfil e apropriação tecnológica dos estudantes surdos do curso de Licenciatura em Letras-Libras/Língua Portuguesa da UFRN. O terceiro foi diagnosticar as necessidades formativas quanto ao uso de ferramentas educacionais digitais. 

Segundo Flávia Roldan, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial  (PPGEEsp/UFRN) e orientadora do trabalho, a análise busca melhorar as experiências acadêmicas dos alunos surdos quanto ao uso de ferramentas digitais. “Compreender como o indivíduo surdo aprende, se organiza cognitivamente, e se autorregula em seu processo cognitivo é fundamental para pensarmos em estratégias eficazes de ensino”, afirma.

Durante o mestrado, Lidiane Silva buscou ideias para tornar a educação surda mais acessível, considerando as questões linguísticas, culturais, sociais e o cenário no qual essas pessoas estão inseridas. A orientadora Flávia Roldan explica que “as pessoas surdas leem o mundo de maneira visual, por isso muitos autores falam que são sujeitos visuais. A língua de conforto das pessoas surdas é uma língua visual que é a língua de sinais. Sendo assim, as tecnologias favorecem essas especificidades”.

Para chegar à conclusão de que as ferramentas digitais são necessárias no processo de ensino e aprendizagem de pessoas surdas, Lidiane utilizou bases teóricas de pesquisadores da área de educação surda. Além disso, entrevistou cinco alunas regularmente matriculadas na disciplina de estágio, as quais são obrigatórias na grade curricular da Licenciatura em Letras-Libras/Língua Portuguesa da UFRN. 

De acordo com Lidiane, “as estudantes surdas compreendem as potencialidades das tecnologias digitais no espaço educativo e apontam para a possibilidade de elas contribuírem para o desenvolvimento de sua futura ação docente”. Mesmo entendendo essa importância, as entrevistadas afirmaram que não usam ou quase nunca usam algum recurso digital durante as aulas de estágio. Segundo a pesquisadora, isso “pode estar relacionado com a dificuldade que a comunidade surda, em sua maioria, possui em manusear uma ferramenta digital pelo fato da maioria desses recursos se apresentarem em língua portuguesa”, sem opção de linguagem de sinais. 

Com base na análise, o estudo propôs a reconfiguração das práticas educacionais. A autora sugere que os docentes usem recursos digitais, entre eles, jogos e materiais audiovisuais com imagens, mediando o processo de aprendizagem. A pesquisadora defende que a utilização de materiais digitais irá contribuir para o desenvolvimento de competências didáticas na educação de surdos.

FONTE:

https://www.ufrn.br/imprensa/noticias/78285/pesquisa-da-ufrn-propoe-uso-de-ferramentas-digitais-na-educacao-de-surdos

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