RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 29 de maio de 2021

Engenheiro cego cria bengala que usa o Google Maps para ajudar pessoas cegas

 


O uso da tecnologia para ajudar pessoas em seu dia a dia vem se tornando cada vez mais comum. Aparelhos como o GPS, o celular, o microondas são algumas das milhares dessas inovações que hoje em dia, viraram reais dependência ao ser humano.

A tecnologia aliada a rotina de pessoas com deficiências são verdadeiras facilitações aos desafios cotidianos que vivem.

Um engenheiro com deficiência visual, Kursat Ceylan, que é o CEO e co-fundador da Young Guru Academy (YGA), inventou com o pensamento de melhorar a vida tanto dele quanto de outros deficientes visuais, uma espécie de bengala inteligente chamada WeWalk, para ajudar as pessoas cegas a navegar pelos arredores muito mais eficientemente quando estão por conta própria.

A bengala é equipada com alto-falantes embutidos, assistente de voz, Google e sensores que enviam vibrações para alertar sobre obstáculos acima do nível do peito.

FONTE: https://www.revistacarpediem.com/engenheiro-cego-cria-bengala-que-usa-o-google-maps-para-ajudar-pessoas-cegas/?fbclid=IwAR2mTb9ydEvON8VVME3NFW33Z8jb9niwMNU8SprhDRuZK1V7Sv9aW_96sMo

sexta-feira, 28 de maio de 2021

I ciclo de palestras ESLIN

BATE-PAPO SOBRE O ENSINO DE LIBRAS, METODOLOGIAS, REDES SOCIAIS E EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS - 28/05/2021

 




Atenção!
Para encerrar o mês de maio, conforme prometido em nossos stories, teremos um encontro pra lá de especial por aqui! O nosso professor de Libras, Fábio de Sá receberá a querida professora Paula Maria Markewicz, para um bate-papo sobre o ensino de Libras, metodologias, o poder das redes sociais para a divulgação da língua e, claro, sobre o assunto do momento: educação bilíngue de surdos.
Não vai perder, né?
A live acontecerá na próxima sexta-feira, 28 de maio, às 15h, aqui no nosso perfil e será retransmitida, com interpretação para o português, com os maravilhosos @livia.vilasboas e @libras.in.praxi, lá no nosso canal do Youtube, a TV CES.
Caso ainda não seja inscrito, aproveite!
Inscreva-se: www.youtube.com/tvces
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#PraTodosVerem: Fundo laranja. Acima, centralizado, um retângulo preto com a frase, 28 de maio, às 15h, no Instagram do CES e a direita o logo da insituição. No centro em Letras brancas a frase "o CES Rio Branco convida" e em seguida dois círculos com bordas pretas. No primeiro círculo a foto de um homem, de pele branca e cabelos curtos. Ele veste camisa vinho. Abaixo dois retângulos, um abaixo do outro, preto e branco, respectivamente, com o nome Fábio de Sá e o @ @fabio.ssilva. No segundo círculo, uma mulher branco, cabelos longos e loiros. Ela veste casaco azul. Abaixo dois retângulos, preto e branco, respectivamente, com o nome Paula Maria Markewicz e a marcação do seu perfil no instagram @paula.librasnatural. No fim e a direita um retângulo branco o tema da live Em um bate-papo sobre o ensino de libras, metodologias, redes sociais e educação bilíngue para surdos. Fim da descrição.

FONTE: https://www.facebook.com/cesriobranco/photos/a.301809069921129/3471884666246871/

FORMAÇÃO PARA TRADUTORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS

 





Divulguem !!!

Cas Sudoeste / Francisco Beltrão convida todos os Profissionais da Educação de Surdos para participarem da “Formação para Tradutores e Intérpretes” a partir das 19 horas, com as seguintes datas:
11/06/2021 = Cristiane Lima Fernandes “Educação Bilíngue”.
09/07/2021 = Fernando Parente “Estratégias de Tradução e Interpretação para Libras”.
30/07/2021 = Tânia Madeira “Formação do Tradutor e Intérprete de Libras”.
06/08/2021 = Karina Pereira “Percepções do Tradutores de Libras sobre as Variações Linguísticas na Libras”.
27/08/2021 = Hélio Fonseca “Guia intérprete, muito além da Interpretação”.
27/08/2021 = Francieli Giza “O uso da Semântica na Libras: “Estratégia de Ensino para o Aluno Surdo SRM”.

Totalizando uma certificação de 20 horas, emitida pela UNIOESTE/Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
Esperamos você em nosso canal CAS Francisco Beltrão/PR
Inscrição na hora do evento.

Compartilhe com seus colegas: https://youtu.be/5wpiC-fHUdQ

FONTE: https://www.facebook.com/photo/?fbid=3899122713543452&set=a.8355971932293686

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Tatuador convida intérprete de Libras para sessão com cliente surdo em Cuiabá



Guilherme Morais contou que essa foi a primeira vez que contou com esse auxílio e que foi muito importante. Durante a tatuagem, houve mudanças e esses detalhes seriam impossíveis sem a ajuda de uma intérprete.


Um tatuador convidou uma intérprete de Libras - Língua Brasileira de Sinais - para auxiliá-lo durante uma sessão de tatuagem, nesse sábado (22), em Cuiabá. O cliente é surdo. O tatuador Guilherme Morais disse que essa foi a primeira vez que adotou o serviço e que conhecia a intérprete porque ela já havia feito tatuagens com ele. "No meio da tatuagem mudamos muitas coisas e se não fosse a intérprete eu não iria saber. Foi muito satisfatório. Muitas vezes as pessoas não têm olhos para isso, então ver que seu cliente se sentiu importante por você se preocupar com ele foi a melhor coisa", afirma. A intérprete de Libras, Isnara Maier de Almeida, de 23 anos, mora em Jaciara e foi até Cuiabá para a sessão. O assistente administrativo Luiz Camelo da Silva Neto, de 33 anos, conta que fazia muito tempo que queria fazer uma tatuagem e que o estúdio o ajudou a concretizar esse desejo.

"Me senti super seguro, pois, de verdade, até hoje, foi o primeiro lugar que fui e tinha uma pessoa para me atender e explicar em Libras", afirma. 

Isnara é professora de ciências e trabalha como intérprete de Libras em uma escola do município e foi o primeiro convite de uma pessoa que é ouvinte. Ela conta que outras vezes que isso aconteceu o convite partiu de amigos surdos.

"As outras vezes que surgiu acompanhamento, foram amigos surdos que me chamaram para acompanhar eles. O Guilherme me chamou e aceitei, mas fiquei ansiosa. O Luiz ficou muito feliz por ter acessibilidade. É um trabalho de humano para humano é bom ser humanizado. Para os surdos, é uma conquista muito grande", disse. Ela conta que é mais comum ver intérpretes em igrejas, mas em outros locais, não. "Esse ano tivemos o primeiro fórum de políticas públicas para pessoas surdas que tratava justamente da falta de acessibilidade em locais, entre eles hospitais", afirma. 


Para o tatuador Guilherme Morais, a ação é muito importante para que as pessoas possam ter a preocupação de tornar os estabelecimentos mais acessíveis.

FONTE: https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2021/05/24/tatuador-convida-interprete-para-sessao-com-cliente-surdo-em-cuiaba.ghtml?fbclid=IwAR1tpguZgAp-HTgVtwwpALsNNyj7THYltrZZO9y3NMA6CPk1lorClY14kis

 

I FÓRUM DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE - POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS SURDAS - 07/06/2021




Vamos q vamos


Por iniciativa do Vereador Silvio Pitu, presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade da Câmara Municipal, o Fórum vai promover um ciclo de palestras cujo objetivo é debater políticas públicas para pessoa surda e a integração deste segmento com associações de surdos, docentes, intérpretes e estudantes, por meio de reflexões coletivas, além de trocas de experiências sobre profissional intérprete de língua de sinais.

FONTE: https://www.facebook.com/photo/?fbid=4024470724306705&set=a.657725927647885

A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NO CONTEXTO ESCOLAR - 07/06/2021




LINK INSCRIÇÃO:

FONTE: https://www.facebook.com/100001452580144/posts/4143088265749552/?d=n

Senado aprova PL sobre educação bilíngue de surdos

 

Parlamentares apoiaram o projeto e agora ele segue para a Câmara dos Deputados.

O Senado Federal aprovou, na noite desta terça-feira (25), Projeto de Lei (PL) que qualifica a educação bilíngue de surdos como modalidade de ensino independente. De autoria do senador Flávio Arns (Podemos/PR), o PL n° 4909 de 2020 faz alterações na Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (LDB), Lei nº 9.394.

O projeto, relatado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), estabelece que a educação bilíngue de surdos tenha a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito como segunda língua. A proposta atende à demanda da comunidade surda brasileira e da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis).

O PL já havia sido inserido na Ordem do Dia no Plenário em 11 de maio, mas a votação foi adiada após requerimento da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), que pediu Audiência Pública sobre a proposta. Esse debate ocorreu na última sexta-feira (21).

Trecho do PL

Por muitos anos, a Educação Bilíngue de Surdos vem sendo incluída como parte da Educação Especial, embora já existam tanto científica e pedagogicamente quanto culturalmente razões suficientes para que ela seja considerada uma modalidade de ensino independente. Dentre esses motivos, apontamos os seguintes:a)a língua acessível para os surdos é a língua de sinais;b)a primeira língua adquirida pelos estudantes surdos é, grande parte das vezes, a língua de sinais;c)os surdos têm questões linguísticas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem, enquanto estudantes com outras deficiências não têm outra língua;d)há equivalência entre o ensino de surdos e o ensino de indígenas e outras comunidades específicas, tendo em vista as especificidades linguísticas desses grupos.

FONTE: https://www.librasol.com.br/senado-aprova-pl-sobre-educacao-bilingue-de-surdos/

Senado realiza a primeira sessão totalmente acessível de sua história

 


O Senado realizou na última sexta-feira (21) a primeira sessão totalmente acessível de sua história. A pedido da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), foi debatido o projeto de lei do senador Flávio Arns (Podemos-PR), que propõe o ensino bilíngue de surdos – Língua Brasileira de Sinais (Libras) e português (PL 4.909/2020). Além da expressão em Libras, a sessão remota contou com interpretação de voz, audiodescrição, legendagem, bem como o Tadoma, método em que a pessoa surdo-cega faz leitura tátil para compreender quem fala. A senadora Leila Barros (PSB-DF), que presidiu a sessão, elogiou o Senado por “inovar e fazer história”.

FONTE: https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2021/05/24/senado-realiza-a-primeira-sessao-totalmente-acessivel-de-sua-historia

segunda-feira, 24 de maio de 2021

IstoÉ ataca intérpretes de Libras do governo e gera indignação

 Matéria classifica trabalho dos tradutores como "exposição de baixo nível" e os acusa de "disseminar sentimentos negativos"


A Revista IstoÉ causou indignação ao publicar uma matéria na sexta-feira (21) atacando os intérpretes de Libras que participam das lives do presidente Jair Bolsonaro às quintas-feiras. Assinado pelo jornalista Fernando Lavieri, o texto intitulado “As (sic) Libras do ódio” diz que o mandatário usa os intérpretes para “disseminar sentimentos negativos” e “intensificar o divisionismo”, chegando a classificar o trabalho como “exposição de baixo nível”.

– Apesar da proposta inclusiva, o evento se tornou uma exposição de baixo nível, um show de palavras de ódio e baixo calão, no qual os tradutores fazem gestos obscenos, interpretam pessoas morrendo por falta de ar, devido à pandemia, e fazem malabarismos para tornar compreensíveis os impropérios que vêm de Bolsonaro.

Fabiano Guimarães da Rocha, mestre em Educação, professor universitário, e intérprete de Libras do governo, usou as redes sociais para denunciar o “preconceito linguístico” e defender seu trabalho.

– Certamente, o jornalista expõe a prática do preconceito linguístico por atacar o direito básico do cidadão surdo, o de se comunicar e de ser comunicado em sua própria língua, a Libras, por sinal. Ainda tentou desqualificar a atividade tradutória exercida pelos tradutores e intérpretes de Libras, os quais são fundamentais para o cumprimento das políticas de acessibilidade e políticas linguísticas – escreveu.

Fabiano expôs o erro no título da matéria, que se referia à língua de sinais como “as Libras”, em vez de utilizar o artigo no singular, pois essa é única. O intérprete também explicou que as expressões faciais e corporais são necessárias à tradução.

– A “fúria”, equivocadamente afirmada pelo autor da matéria, na verdade, são expressões faciais e corporais, elementos formacionais dos sinais da Libras (plano fonológico), essenciais na constituição dos sinais e como marcadores gramaticais em outros níveis linguísticos do idioma visual – declarou.

Elizângela Ramos de Souza Castelo Branco também trabalha na acessibilidade do governo à comunidade surda , e lamentou as “acusações infundadas”, expressando ainda sua preocupação com a mensagem que a matéria pode passar para a sociedade.

– Precisamos ajudar a esclarecer esse equívoco para que a sociedade não entenda que a responsabilidade do discurso é do intérprete. Os surdos tem o direito de receber a informação na íntegra e nós não temos o direito de selecionar o que eles podem ou não receber. Concordando ou não, se eu me dispus a interpretar, precisa ser toda a informação! Se o presidente falou “A” eu tenho a obrigação de fazer com que essa informação chegue ao público de pessoas surdas e faço com muito orgulho – escreveu Elizângela.

A intérprete compartilhou também uma série de notas de repúdio feitas por internautas de dentro e fora da comunidade surda, e de páginas nas redes sociais. Em uma das mensagens, uma usuária do Instagram explica o verdadeiro significado de um dos gestos considerados “obscenos” por Lavieri.

– Que triste uma matéria assim, falta de conhecimento e profissionalismo da revista IstoÉ. Onde tem gestos obscenos na foto do colega? Para quem não sabe, este é o sinal de “eu te amo”, em Libras. Elizangela Castelo Branco, você é uma profissional exemplar, transborda o amor de Cristo, não se abale com uma matéria mentirosa desta – desejou Gisele Guterres.

FONTE: https://pleno.news/brasil/politica-nacional/revista-istoe-ataca-interpretes-de-libras-do-governo-e-gera-indignacao.html



Netshoes lança canal de atendimento em Libras para surdos

 


ANetshoes anunciou nesta segunda-feira (3) um novo canal de atendimento exclusivo em Libras. A iniciativa, em parceria com a startup Pessoalize, tem como objetivo facilitar o acesso à informação e atuar de forma resolutiva e direta com a comunidade surda que faz uso da Língua Brasileira de Sinais.

A partir de agora, o consumidor poderá realizar atendimento pós-venda por videochamada, com uma equipe formada majoritariamente por surdos treinados exclusivamente para atender clientes em Libras. Os clientes da Zattini, marca de moda da Netshoes, também poderão usufruir do serviço.

Esta iniciativa começou em janeiro deste ano no Magalu, que compõe o ecossistema do qual a Netshoes faz parte e já atendeu mais de 330 pessoas em quatro meses. O objetivo do movimento é minimizar a desigualdade brasileira e potencializar a experiência de surdos e deficientes auditivos durante as compras online.

A ferramenta dialoga com o posicionamento de democratização do esporte, amplamente reforçado pela marca esportiva. “O projeto está gerando resultados muito positivos e ampliá-lo para nossas outras marcas também é parte da nossa contribuição para a inclusão e para a evolução da experiência de nossos clientes”, afirma Ricardo Querino, diretor de relacionamento com o cliente Netshoes.

Atendimento para mais de 10 milhões de brasileiros

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 10 milhões de cidadãos com deficiência auditiva e a ferramenta prevê auxiliar brasileiros entusiastas do esporte e da moda.

A Pessoalize, startup de atendimento digital, foi escolhida para dar continuidade ao projeto na Netshoes, pois é especialista em experiência digital inclusiva. “Nossa missão é conectar marcas e pessoas de forma humanizada, integrativa e inteligente, reduzindo as barreiras digitais de comunicação. Em parceria com a comunidade surda, construímos uma solução resolutiva, tornando o atendimento acessível de verdade.” afirma Joseph Lee Kulmann, CEO da Pessoalize.

O serviço já está disponível. Para acessar, basta entrar no site da Netshoes, clicar em “Tire suas dúvidas” e depois selecionar “Libras”. Lá, o cliente será direcionado para receber atendimento de um agente fluente em Libras.

O horário de atendimento desse novo canal é de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h, não sendo necessário o agendamento prévio. Além do atendimento em Libras, a empresa disponibiliza os canais de texto (chat, e-mail e redes sociais) para os surdos que preferem se comunicar por escrito em português.

FONTE: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/netshoes-atendimento-libras-surdos/

Curso de Libras para a Saúde

 


O Curso de LIBRAS para a área de saúde foi desenvolvido com uma parceria entre a IFMSA Brazil UNIFOR e a Liga de LIBRAS e atenção à saúde da pessoa surda (LILAS). Nesse evento, planejamos trazer de forma intensiva o essencial que uma pessoa na área de saúde deve saber para se comunicar com um paciente surdo ou com dificuldade de fala.

LINK INSCRIÇÃO: https://www.even3.com.br/scomelilas/

A PANDEMIA E OS SEUS EFEITOS SOBRE OS SURDOS - 25/05/2021




FONTE: https://www.facebook.com/photo/?fbid=898061664076479&set=a.507487313133918

ENCONTRO COM ESPECIALISTAS SURDOS - 27/05/2021

 


O Encontro com Especialistas foi criado em 2019 pela COPET em conjunto com a DIESP, com o objetivo de atualizar conhecimentos, promover a troca de saberes entre relevantes pesquisadores surdos e a comunidade interna e externa do INES e intensificar a capacitação interna de servidores que trabalham direta ou indiretamente com a Educação de Surdos.

Com a pandemia de COVID-19, decidimos pela transformação do Encontro com Especialistas em formato on-line para atender essa nova realidade que estamos. Assim, permanecemos com missão de promover a capacitação dos profissionais do INES e toda a comunidade envolvida na Educação de Surdos no Brasil, considerando o protagonismo da pessoa surda como produtora de saberes e conhecimentos e como o principal condutor de uma educação bilíngue de qualidade e que atenda as necessidades surdas.

Um bom evento a todos,

Equipe DDHCT, COPET e DIESP

LINK INSCRIÇÃO:

sábado, 22 de maio de 2021

MINICURSO - OS 5 FUNDAMENTOS DA GRAMÁTICA DA LIBRAS - 07, 09 E 11/06/2021

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Workshop de Gramática da Libras
Aprenda quais são os fundamentos da gramática da Libras em 3 aulas ministradas ao vivo pela professora Dra. Ronice de Quadros.
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Preço: Gratuito
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Onde: OnLine
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Quando: 7, 9 e 11/Junho das 14:00 às 15:00.
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Fica gravado? SIM! Até 13/Junho
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Inscrições em gramaticadalibras.com.br
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Certificado de participação para quem comparecer nas 3 aulas
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Para quem interessar, vamos abrir durante o evento vagas para estudar mais gramática da Libras com a professora @ronicequadros em um curso fechado, exclusivo para quem já sabe Libras. Para saber mais, participe do workshop!


FONTE: https://www.facebook.com/1894821454146456/posts/2525024177792844/?d=n


 

COMO PREPARAR O PROFESSOR PARA TORNÁ-LO AGENTE DA INTERAÇÃO DO ALUNO SURDO E A ESCOLA - 26/05/2021

 




O relacionamento entre o professor, aluno surdo e o aluno ouvinte contribui para que a inclusão do aluno surdo aconteça em todos os espaços da escola, pois, assim, a relação entre ambos proporciona o desenvolvimento, tanto físico quanto cognitivo, do aluno, durante o processo de ensino-aprendizagem, onde o professor, ensinando, aprende, e o aluno, aprendendo, ensina.

Para falar da importância dessa interação, no dia 26 de maio, a partir das 15h (horário de Brasília), Undime São Paulo e Foccus realizarão a videoconferência “Como preparar o professor para torná-lo agente da interação do aluno surdo e a escola”.

Mediado pela presidente da Undime São Paulo e Dirigente Municipal de Educação de Mairiporã-SP, Márcia Bernardes, o evento on-line contará com a mestre em Ciências da Saúde e especialista em Linguagem e Surdez, Amanda Ballarin Dias, e da especialista em LIBRAS e Inclusão e especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Sueli Ramalho Segala.

Na oportunidade, Dias e Segala falarão da importância das buscas estratégicas diversificadas de ensino, sendo essas lúdicas para que a aprendizagem dos alunos ocorra com mais facilidade e de uma forma mais significativa, possibilitando, então, que o aluno surdo participe, se envolva nas atividades propostas, e interaja com os demais colegas na realização das mesmas.

OBS: a participação é voluntária. Não haverá certificado/declaração de participação. A transmissão aberta acontecerá ao vivo, mas permanecerá disponível nos canais da seccional paulista da UNDIME.

Onde assistir:



FONTE: https://www.facebook.com/undimesaopaulo/photos/a.660997947678477/1185349705243296/

NOTA DE ESCLARECIMENTO – REVISTA “ISTO É”: MATÉRIA “AS LIBRAS DO ÓDIO”

 


A Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais – Febrapils é uma entidade profissional autônoma, sem fins lucrativos ou econômicos, que atua sob três grandes eixos: a formação inicial e continuada dos TILS; a profissionalização para refletir sobre a atuação dos TILS à luz do código de conduta e ética; e o engajamento político dos TILS para construir uma consciência coletiva.

Neste contexto, e diante do exposto na matéria intitulada “As libras do ódio” (sic), publicada na revista “Isto É” no dia 21 de maio de 2021. E em observância do “Código de Conduta e Ética” que rege a atuação profissional de Tradutores e Intérpretes de Libras (TILS) e Guia-intérpretes (GI), do qual destacamos os seguintes trechos:

Art. 4º – O TILS e o GI devem prover os serviços sem distinção de raça, cor, etnia, gênero, religião, idade, deficiência, orientação sexual ou qualquer outra condição.

Art. 9º – O TILS e o GI devem buscar a equivalência de sentido no ato de tradução e/ou interpretação e/ou guia-interpretação.

Art. 10 – É de responsabilidade do TILS e do GI:

IV. Utilizar todos os conhecimentos linguísticos, técnicos, científicos, ou outros a seu alcance, para o melhor desempenho de sua função;

V. Solidarizar-se com as iniciativas em favor dos interesses de sua categoria, ainda que não lhe tragam benefício direto.

A Febrapils considera oportuno o esclarecimento à sociedade brasileira, de forma pontual e objetiva, dos tópicos que tangenciam a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e a atuação profissional intérprete desta língua. Desta forma, esclarecemos que:

  1. A Libras é uma língua reconhecida legalmente como meio de comunicação e expressão da comunidade surda brasileira pela Lei 10.436/2002, e que se constitui como um sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria.
  2. Sendo uma língua de modalidade visual-motora, a Libras traz como parte fundamental de sua gramática, a exploração da visualidade, que se materializa através de expressões faciais e corporais dos seus usuários – tais expressões não possuem somente caráter afetivo, mas também, podem funcionar como marcadores gramaticais.
  3. O que o texto se refere como “encenação”, na verdade, são estruturas nativas das línguas de sinais conhecidas como “classificadores” ou “descritores imagéticos”, que podem incorporar ações e/ou produzir descrições através de configurações de mão, movimento e expressões faciais/corporais específicos.
  4. De modo geral, o trabalho de intérpretes consiste justamente em reproduzir, em uma outra língua, a fala/discurso de alguém. Isto inclui a reprodução do vocabulário, termos, jargões, ritmo, entonação, e nível de formalidade presentes na fala/discurso produzido pelo orador.
  5. Os profissionais citados pela matéria, no cumprimento de suas funções, nada mais fazem que reproduzir, em Língua Brasileira de Sinais corrente, a fala do orador a ser interpretado, de modo que, mesmo que haja/houvesse o uso de “baixo calão”, “impropérios”, ou “obscenidades”, não se configura como responsabilidade dos intérpretes o conteúdo reproduzido em Libras, sendo do orador a total responsabilidade pelo conteúdo de sua própria fala.

Em tempo, a Febrapils, em gozo de sua total autonomia e apartidariedade, reitera seu compromisso com a ética, respeito, e a valorização da categoria de Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de  Sinais no Brasil.


FONTE: https://blog.febrapils.org.br/nota-de-esclarecimento-revista-isto-e-materia-as-libras-do-odio/?fbclid=IwAR1YSydhLVYyLsTBvUt9pPUsHPDDuMWQHIlJ5_stQZgbw4T1qXg4CKJEhwE

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Debatedores defendem Libras e português para surdos como modalidades de ensino Fonte: Agência Senado

 


Usando o lema adotado pelo movimento das pessoas com deficiência, “Nada sobre nós sem nós”, grande parte dos debatedores que participaram da sessão temática sobre o PL 4.909/2020, realizada de forma remota, nesta sexta-feira (21), defendeu a aprovação do texto para qualificar a educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente. 

O projeto em debate, de autoria do senador Flávio Arns (Podemos-PR) e relatado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), sugere que a educação bilíngue de surdos tenha a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua e o português escrito como segunda língua.

Para esses participantes, a iniciativa é um passo importante para garantir uma política pública às pessoas surdas, oferecendo base linguística para que a inclusão possa acontecer de verdade.

A Professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Marisa Dias Lima, que também é surda, explicou que a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos garante que, dentro da educação, é preciso haver um incentivo ao direito linguístico do estudante e à sua cultura. Para ela, a inclusão de novos itens na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) vai promover a inclusão e o desenvolvimento da educação dos surdos.

— É preciso ver que, dentro da LDB, as crianças surdas precisam ser atendidas porque elas não têm escola. A LDB não está garantindo esses espaços com materiais específicos que garantam a cultura e a educação linguística dos surdos; profissionais formados para, especificamente, entender e conhecer a Libras. Nós temos de entender a cultura. Já está preservada a cultura dos indígenas, dos quilombolas, mas a LDB ainda não incluiu os surdos. Então, é preciso fazer essa atualização — explicou.

Já a diretora de Políticas Educacionais e Linguísticas dos Surdos da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Flaviane Reis, também portadora de surdez, destacou que todas as pessoas com deficiência possuem uma língua, mas que a identidade linguística do surdo é própria. Para ela, o sistema inclusivo não funcionou e acabou afastando os estudantes surdos das escolas e das universidades no país.

— E é preciso informar que o Projeto de Lei 4.909, que garante a modalidade do ensino regular como educação bilíngue de surdos no ensino regular, as instituições, as universidades. Há muitas instituições, pesquisadores, acadêmicos, profissionais que reconhecem essa importância para a comunidade surda. E é importante incluir essa modalidade na LDB — defendeu. O texto em discussão foi apresentado pela Feneis ao senador Flávio Arns.

Diretora de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos da Secretaria de Modalidades Especializadas do Ministério da Educação, Crisiane Nunez Bez Batti, ressaltou que essa luta busca assegurar ao portador de deficiência auditiva o direito de adquirir, utilizar e receber a língua que é confortável.

— Nós queremos pedir: por favor, coloquem-se em nosso lugar e respeitem o apelo da comunidade surda pela criação da modalidade bilíngue, porque somente assim nós vamos garantir uma educação bilíngue de qualidade para a formação de cidadãos plenos e autônomos. A nossa luta é pelo direito linguístico. E essa audiência temática é para mostrar que a Libras é o nosso direito. Então, novamente eu peço: ouçam a comunidade surda; votem o PL — pediu.

Surdos oralizados

Já o vice-presidente da Associação Nacional dos Surdos Oralizados (Anaso) e presidente da Associação de Deficientes Auditivos, Pais, Amigos e Usuários de Implante Coclear do Pará (Adeipa), Eduardo Moreira de Souza, pediu que o projeto seja ajustado colocando a Libra como primeira língua apenas para o surdo sinalizante, já que, conforme explicou, o surdo oralizado se expressa no idioma oficial do nosso país por terem tido contato com a língua antes da surdez.

— Ao ingressar na escola regular pública ou privada e no ensino superior, a única coisa que os surdos oralizados possuem de direito é a Libras, e muitos são pressionados por escolas e faculdades a aprenderem como primeira língua, pois há um grande estigma em sociedade de que os surdos são só aqueles que se expressam por Libras. Ledo engano! — disse ao pedir que as demandas educacionais dos surdos oralizados sejam atendidas pelo poder público.

Segregação

Única a se posicionar contra o projeto, a mestre e doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Rosangela Machado, disse que a iniciativa não reconhece os benefícios e a potência da escola comum para os estudantes surdos. Ela lamentou não identificar empenho por parte da Feneis para melhorar a escola regular e pediu a suspensão da tramitação do texto por prever que a alteração na LDB vai incentivar a segregação desses estudantes ao optarem por escolas especiais.

— Temos dificuldades, ainda há muitas, mas elas já foram mais intensas, como, por exemplo, a falta de profissionais intérpretes qualificados, a falta de professores de Libras. Estamos em outros patamares e precisamos avançar mais ainda, não para espaços segregados como as escolas e classes para surdos. O encontro entre estudantes surdos e ouvintes vai além da experiência linguística, revela um novo tempo, uma preocupação com o outro, onde caminhamos juntos, submetendo-nos à construção desse caminho e cuidando para que o caminho, com os seus erros e acertos, seja feito com a devida atenção — observou.

Tanto o autor da matéria como o relator elogiaram o debate como forma de avançar e promover os ajustes necessários ao texto. Flávio Arns enfatizou a demanda dos surdos oralizados e sinalizou alterações na proposta para atendê-los.  

— O Eduardo colocou uma coisa muito importante, nós temos essa diversidade dentro da área da surdez, nós temos as pessoas oralizadas. Ele chamou essa diversidade, a gente tem que sempre levar em conta isso, em qualquer área. Nós temos a área da surdez, os oralizados através de próteses auditivas, de implantes cocleares, de tecnologias dentro da sala de aula e nós não estamos falando dessas pessoas, nós estamos falando das pessoas surdas — vamos usar a expressão "siinalizantes — afirmou o autor.

Sessão 100% acessível

A sessão remota desta sexta-feira foi a primeira 100% acessível do Senado Federal com Libras, audiodescrição e legendagem. Os convidados se expressaram em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e tiveram seus próprios intérpretes de voz, além do cuidado de iniciar suas falas descrevendo aos participantes suas características físicas e do ambiente onde se encontravam.

A requerente da sessão, senadora Mara Gabrilli, reconheceu que a o debate ficará para a história como um marco para promoção de uma maior inclusão.

— A gente tem nesta sessão todos os recursos de acessibilidade para permitir a ampla participação das pessoas com deficiência — disse.

Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/05/21/debatedores-defendem-libras-e-portugues-para-surdos-como-modalidades-de-ensino