RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

sábado, 15 de agosto de 2015

Estudantes da FAC fazem filme sobre comunidade surda

Curta-metragem Cóclea está em fase de pré-produção e vai mostrar drama de casal. Com um pequeno orçamento, equipe busca arrecadar R$ 5,5 mil por meio de campanha online.

Um filme de autoria de estudantes da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB) promete dar visibilidade a comunidade surda. O curta-metragem Cóclea é o trabalho de conclusão de curso das alunas de Audiovisual Isabella Lima e de Comunicação Organizacional Júlia Seabra, ambas do 10º semestre.
“A comunidade surda é muito mal representada na mídia mundial. Os surdos aparecem pouco no cinema e na TV, e, quando aparecem, é de forma estereotipada”, explica Isabella, responsável pela direção do filme. “Queremos mostrar os surdos como eles realmente são, pessoas normais com sua própria língua e cultura”, complementa.
A produção do filme depende, porém, de colaboração da comunidade. Com um pequeno orçamento, a dupla apela ao financiamento coletivo para poder finalizar ao projeto. São necessários R$ 5,5 mil. As contribuições podem ser feitas pelo site https://beta.benfeitoria.com/filmecoclea até o dia 20 de agosto.
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A IDEIA – O roteiro para o curta Cóclea começou a ser escrito há mais de dois anos. “A primeira cena que escrevi foi a última, e a partir dela comecei a pesquisar sobre o assunto para desenvolver o resto do roteiro, e descobri que tinha muito a explorar nessa área”, conta Isabella.
Com duração de 15 minutos, a película terá como personagens um casal de surdos, Júlia e Samuel.
O drama acompanha um período de crise entre os dois, quando Júlia faz um implante coclear, dispositivo implantado que permite que surdos possam escutar sons próximos aos que os ouvintes escutam, mas nem ela nem Samuel conseguem se adaptar a essa nova realidade.
Além de representar a população surda, o filme teve todo roteiro e diálogos adaptados para a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e proporcionará acessibilidade a este público, com legendas e audiodescrição.
A equipe responsável pelo trabalho conta com 34 pessoas, a maioria de forma voluntária. O grupo possui alunos dos cursos de Audiovisual, Comunicação Organizacional, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Letras, Design e Artes Cênicas da UnB.
As filmagens se iniciarão em setembro e uma primeira versão ficará pronta em dezembro, para apresentação do TCC. A edição final deverá ser finalizada em março de 2016. A intenção das estudantes é inscrever o filme em festivais, além de se posicionar no mercado de trabalho. “Queremos dar visibilidade ao cinema brasiliense”.Aluna de comunicação organizacional e coautora do trabalho, Júlia Seabra destacou a contribuição da mescla entre as diferentes habilitações da comunicação social para desenvolver o filme. “Temos alunos de todas as áreas da comunicação trabalhando juntos, com as habilidades de cada um se complementando”.
CAMPANHA – Para tornar o Cóclea realidade, a equipe precisa de colaboradores para arrecadar R$ 5,5 mil das despesas com o filme. Através de campanha online, o grupo recorreu a uma estratégia de financiamento coletivo e, obrigatoriamente, tem de reunir a quantia até 20 de agosto.
Pessoas físicas e jurídicas podem contribuir. As colaborações são a partir de R$ 10 e o apoiador pode receber recompensas proporcionais ao valor fornecido. Caso a meta não seja alcançada, todo o dinheiro é devolvido.


 http://www.surdosol.com.br/estudantes-da-fac-fazem-filme-sobre-comunidade-surda/

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