Todavia, pelo fato de surdos e ouvintes encontrarem-se imersos,
normalmente, no mesmo espaço físico e partilharem de uma cultura ditada
pela maioria ouvinte, no caso do Brasil, a cultura brasileira, surdos e
ouvintes compartilham uma série de hábitos e costumes, ou seja, aspectos
próprios da Cultura Surda, mesclados a aspectos próprios da Cultura
ouvinte, fato que torna os surdos indivíduos multiculturais. Por esse
motivo, Skliar (2001:28) é possível aceitar o conceito de Cultura Surda
por meio de uma leitura multicultural, em sua própria historicidade, em
seus próprios processos e produções, pois a Cultura Surda não é uma
imagem velada de uma hipotética Cultura Ouvinte, não é seu revés, nem
uma cultura patológica.'
Em suma, caracterizar a Cultura Surda como multicultural é o primeiro passo para admitir que a Comunidade Surda partilha com a comunidade ouvinte do espaço físico e geográfico, da alimentação e do vestuário, entre outros hábitos e costumes, mas que sustenta em seu cerne aspectos peculiares, além de tecnologias particulares (vide mais abaixo), desconhecidas ou ausentes do mundo ouvinte cotidiano.
Sobretudo, os surdos possuem história de vida e pensamentos diferenciados, possuem, na essência, uma língua cuja substância 'gestual', que gera uma modalidade visual-espacial, implica uma visão de mundo, não-determinística como dito anteriormente, mas, em muitos aspectos, diferente da que partilha a Comunidade Ouvinte, com sua língua de modalidade oral, cuja substância é o 'som'. Em concordância com essa visão, Felipe (2001:38) afirma que os surdos possuem 'uma forma peculiar de apreender o mundo que gera valores, comportamento comum compartilhado e tradições sócio-interativas. A essemodus vivendis dá-se o nome de 'Cultura Surda'.
Em suma, caracterizar a Cultura Surda como multicultural é o primeiro passo para admitir que a Comunidade Surda partilha com a comunidade ouvinte do espaço físico e geográfico, da alimentação e do vestuário, entre outros hábitos e costumes, mas que sustenta em seu cerne aspectos peculiares, além de tecnologias particulares (vide mais abaixo), desconhecidas ou ausentes do mundo ouvinte cotidiano.
Sobretudo, os surdos possuem história de vida e pensamentos diferenciados, possuem, na essência, uma língua cuja substância 'gestual', que gera uma modalidade visual-espacial, implica uma visão de mundo, não-determinística como dito anteriormente, mas, em muitos aspectos, diferente da que partilha a Comunidade Ouvinte, com sua língua de modalidade oral, cuja substância é o 'som'. Em concordância com essa visão, Felipe (2001:38) afirma que os surdos possuem 'uma forma peculiar de apreender o mundo que gera valores, comportamento comum compartilhado e tradições sócio-interativas. A essemodus vivendis dá-se o nome de 'Cultura Surda'.
Amei conhecer esse blog muito importante aprender sobre a língua de sinais Libras!
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