Felipe (1989), afirma que há dois tipos de bilingüismo social
mostrando a necessidade de uma determinada comunidade; por algum motivo,
precisar utilizar as duas línguas obrigatoriamente. Já o bilingüismo
individual é quando o indivíduo tem opção de aprender outra língua além
da sua língua materna.
Como os surdos estão inseridos em duas comunidades eles precisam ter contato com as duas línguas mantendo o bilingüismo social e isso proporcionará um maior desenvolvimento, pois um língua, quebrando assim o bloqueio da comunicação. É bom lembrar o que Felipe (1989) nos diz:
"a comunidade surda não é um ambiente onde se encontram pessoas surdas consideradas "deficientes", que têm problemas de comunicação: mas tem um lugar onde há participação e articulação política do surdos que se organizam em busca de melhorias e lutam por seus direitos cidadania e também por seus direitos lingüísticos"...
Para os surdos o ensino deve ser baseado na visão e não na audição. Ao trabalhar com o surdo, devemos usar materiais com visual, procurar passar o conteúdo mais importante. Solicitar dos pais a participação, usar a escrita como forma de passar as informações, colocar no grupo de trabalho pessoas que tenham mais disponibilidade e paciência, aprender alguns sinais básicos da Libra. Ter disponibilidade e acreditar que o surdo tem capacidade de se comunicar, aceitar sua escrita e lembrar que ela somente tem dificuldades no comunicar, mas com capacidade e vontade de aprender. Ao falar com o surdo devemos falarde frente e usar frases curtas, com o tom de voz normal e articulando bem as palavras, não usando muitos gestos e nem qualquer objeto na boca. Podendo assim permitir que ele faça a leitura labial. Ser expressivo, demonstrar seus sentimentos, não cutucar, tocar delicadamente a pessoa e ao mudar de assunto, avisar. Caso perceba que a comunicação não esteja sendo compreendida, use outra forma de comunicação, a escrita, o desenho e objetos são importantes. A lei dá abertura para as adaptações curriculares, podendo assim todo o sistema educacional adaptar sua metodologia para atender a todos sem distinção.
Conforme (Projeto Escola Viva, 2002),
"As necessidades especiais revelam que tipos de estratégias, diferentes das usuais, são necessárias para permitir que todos os alunos, inclusive as pessoas com deficiência participem integralmente das oportunidades educacionais, com resultados favoráveis, dentro de uma programação tão normal quanto possível".
Algumas estratégias são de competência de instâncias político-administrativas superiores e por isto denominam-se "adaptações curriculares de grande porte". As outras, com modificações menores, são de competência do professor em sua sala de aula, tem a denominação de adaptações curriculares de pequeno porte.
Essas estratégias e adaptações vêm facilitar a aprendizagem. Conforme Sassaki (1997, p.117), "essa preparação deverá ocorrer em sala de aula, em setores operacionais da escola e na comunidade. Deverá haver ação conjunta do diretor e dos professores da escola, das autoridades educacionais, dos líderes do movimento dos portadores de deficiência e representantes da comunidade". Assim não só a escola se torna inclusiva, mas toda sociedade contribuindo com a inclusão e desenvolvendo juntas; escola e sociedade a criatividade, flexibilidade, sensibilidade, técnicas de parcerias para um futuro melhor.
Como os surdos estão inseridos em duas comunidades eles precisam ter contato com as duas línguas mantendo o bilingüismo social e isso proporcionará um maior desenvolvimento, pois um língua, quebrando assim o bloqueio da comunicação. É bom lembrar o que Felipe (1989) nos diz:
"a comunidade surda não é um ambiente onde se encontram pessoas surdas consideradas "deficientes", que têm problemas de comunicação: mas tem um lugar onde há participação e articulação política do surdos que se organizam em busca de melhorias e lutam por seus direitos cidadania e também por seus direitos lingüísticos"...
Para os surdos o ensino deve ser baseado na visão e não na audição. Ao trabalhar com o surdo, devemos usar materiais com visual, procurar passar o conteúdo mais importante. Solicitar dos pais a participação, usar a escrita como forma de passar as informações, colocar no grupo de trabalho pessoas que tenham mais disponibilidade e paciência, aprender alguns sinais básicos da Libra. Ter disponibilidade e acreditar que o surdo tem capacidade de se comunicar, aceitar sua escrita e lembrar que ela somente tem dificuldades no comunicar, mas com capacidade e vontade de aprender. Ao falar com o surdo devemos falarde frente e usar frases curtas, com o tom de voz normal e articulando bem as palavras, não usando muitos gestos e nem qualquer objeto na boca. Podendo assim permitir que ele faça a leitura labial. Ser expressivo, demonstrar seus sentimentos, não cutucar, tocar delicadamente a pessoa e ao mudar de assunto, avisar. Caso perceba que a comunicação não esteja sendo compreendida, use outra forma de comunicação, a escrita, o desenho e objetos são importantes. A lei dá abertura para as adaptações curriculares, podendo assim todo o sistema educacional adaptar sua metodologia para atender a todos sem distinção.
Conforme (Projeto Escola Viva, 2002),
"As necessidades especiais revelam que tipos de estratégias, diferentes das usuais, são necessárias para permitir que todos os alunos, inclusive as pessoas com deficiência participem integralmente das oportunidades educacionais, com resultados favoráveis, dentro de uma programação tão normal quanto possível".
Algumas estratégias são de competência de instâncias político-administrativas superiores e por isto denominam-se "adaptações curriculares de grande porte". As outras, com modificações menores, são de competência do professor em sua sala de aula, tem a denominação de adaptações curriculares de pequeno porte.
Essas estratégias e adaptações vêm facilitar a aprendizagem. Conforme Sassaki (1997, p.117), "essa preparação deverá ocorrer em sala de aula, em setores operacionais da escola e na comunidade. Deverá haver ação conjunta do diretor e dos professores da escola, das autoridades educacionais, dos líderes do movimento dos portadores de deficiência e representantes da comunidade". Assim não só a escola se torna inclusiva, mas toda sociedade contribuindo com a inclusão e desenvolvendo juntas; escola e sociedade a criatividade, flexibilidade, sensibilidade, técnicas de parcerias para um futuro melhor.
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