Mãos do Mar
Poeta Surdo: Alan Henry
Vejam, contemplem
A beleza da natureza
Do raiar do sol
Sobre as ondas do mar...
...chuá, chuá
Por trás da beleza
Escuridão, solidão, repressão,
Mais profundo minha perturbação
Por causa da proibição da sinalização.
Resultado: imposição.
Forçado a oralizar.
Tempos sombrios,
Silenciaram as minhas mãos.
Mudou minha cosmovisão
Forjou meu reagir e um clamor se fez surgir.
É um novo movimento, ondas de um novo tempo...
Aliviando meu tormento, me fazendo emergir...
Uma força que impulsiona a agir com intensidade
Mãos de novo em movimento...
Uma nova identidade,
A luz azul da realidade
Me dá força pra lutar
Este movimento,
São as ondas desse novo tempo
Que aliviam meu tormento
Impulsiona minha alma a ressurgir.
Surpresa!
Acabou a repressão.
Está de volta a beleza,
Azul como turquesa...
Vitória!
Posso falar com as mãos.
RYBENINHA
DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS
“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."
Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)
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