RYBENINHA

RYBENINHA
SINAL: BEM -VINDOS

DÊ-ME TUA MÃO QUE TE DIREI QUEM ÉS



“Em minha silenciosa escuridão,
Mais claro que o ofuscante sol,
Está tudo que desejarias ocultar de mim.
Mais que palavras,
Tuas mãos me contam tudo que recusavas dizer.
Frementes de ansiedade ou trêmulas de fúria,
Verdadeira amizade ou mentira,
Tudo se revela ao toque de uma mão:
Quem é estranho,
Quem é amigo...
Tudo vejo em minha silenciosa escuridão.
Dê-me tua mão que te direi quem és."


Natacha (vide documentário Borboletas de Zagorski)


SINAL DE "Libras"

SINAL DE "Libras"
"VOCÊ PRECISA SER PARTICIPANTE DESTE MUNDO ONDE MÃOS FALAM E OLHOS ESCUTAM, ONDE O CORPO DÁ A NOTA E O RÍTMO. É UM MUNDO ESPECIAL PARA PESSOAS ESPECIAIS..."

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS

LIBRAS
"Se o lugar não está pronto para receber todas as pessoas, então o lugar é deficiente" - Thaís Frota

LIBRAS

LIBRAS
Aprender Libras é respirar a vida por outros ângulos, na voz do silêncio, no turbilhão das águas, no brilho do olhar. Aprender Libras é aprender a falar de longe ou tão de perto que apenas o toque resolve todas as aflições do viver, diante de todos os desafios audíveis. Nem tão poético, nem tão fulgaz.... apenas um Ser livre de preconceitos e voluntário da harmonia do bem viver.” Luiz Albérico B. Falcão

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS

QUANDO EU ACEITO A LÍNGUA DE SINAIS
“ A língua de sinais anula a deficiência e permite que os sujeitos surdos constituam, então, uma comunidade linguística minoritária diferente e não um desvio da normalidade”. Skliar

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Crônicas da Surdez em "Notícias da Europa"

Tenho mil posts pra escrever sobre essa viagem – anoto todos os insights no iPod e depois vou transformar, com calma, em textos. Mas não podia deixar de mostrar pra vocês algo ‘inusitado’ porém nem tão inusitado. Essa foi uma cena que me acompanhou durante todos os verões que passei na praia: estávamos em algum bar/restaurante/sorveteria e passava um surdo, deixava um papelzinho com o alfabeto em sinais e um adesivo, e mais outro papel que dizia “sou surdo mudo, me ajude com R$1“.

Pois esses dias eu estava em Biarritz, no norte da França, quando aconteceu exatamente a mesma coisa. Passou um surdo, e deixou o papelzinho acima junto com um chaveiro em cima da minha mesa. A tradução é a seguinte:

“Sou surdo mudo, não desejo esmola, mas uma pequena ajuda da sua parte para poder viver dignamente na sociedade. Ofereço este objeto ao preço de 4 euros. Se puder doar um valor a mais, fica a critério do seu coração. Obrigado!”

Hoje em dia isso não me toca mais. Aliás, me causa até uma certa repulsa. O que vocês acham disso?? Não gosto do ‘surdo mudo’, não gosto do ‘me ajude a viver dignamente na sociedade’, não gosto do pedido de esmola disfarçado – inclusive o moço que fez isso nem de longe parecia alguém que precisava desse tipo de caridade. E ainda ficava furioso quando as pessoas não compravam o chaveirinho… Curioso perceber que alguns surdos que vivem na ‘comunidade surda’ têm o mesmo modus operandi em qualquer parte do mundo.

Fonte:
http://cronicasdasurdez.com/noticias-da-europa/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CronicasSurdez+%28Cr%C3%B4nicas+da+Surdez%29

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