Tenho mil posts pra escrever sobre essa viagem – anoto todos os insights no iPod e depois vou transformar, com calma, em textos. Mas não podia deixar de mostrar pra vocês algo ‘inusitado’ porém nem tão inusitado. Essa foi uma cena que me acompanhou durante todos os verões que passei na praia: estávamos em algum bar/restaurante/sorveteria e passava um surdo, deixava um papelzinho com o alfabeto em sinais e um adesivo, e mais outro papel que dizia “sou surdo mudo, me ajude com R$1“.
Pois esses dias eu estava em Biarritz, no norte da França, quando aconteceu exatamente a mesma coisa. Passou um surdo, e deixou o papelzinho acima junto com um chaveiro em cima da minha mesa. A tradução é a seguinte:
“Sou surdo mudo, não desejo esmola, mas uma pequena ajuda da sua parte para poder viver dignamente na sociedade. Ofereço este objeto ao preço de 4 euros. Se puder doar um valor a mais, fica a critério do seu coração. Obrigado!”
Hoje em dia isso não me toca mais. Aliás, me causa até uma certa repulsa. O que vocês acham disso?? Não gosto do ‘surdo mudo’, não gosto do ‘me ajude a viver dignamente na sociedade’, não gosto do pedido de esmola disfarçado – inclusive o moço que fez isso nem de longe parecia alguém que precisava desse tipo de caridade. E ainda ficava furioso quando as pessoas não compravam o chaveirinho… Curioso perceber que alguns surdos que vivem na ‘comunidade surda’ têm o mesmo modus operandi em qualquer parte do mundo.
Pois esses dias eu estava em Biarritz, no norte da França, quando aconteceu exatamente a mesma coisa. Passou um surdo, e deixou o papelzinho acima junto com um chaveiro em cima da minha mesa. A tradução é a seguinte:
“Sou surdo mudo, não desejo esmola, mas uma pequena ajuda da sua parte para poder viver dignamente na sociedade. Ofereço este objeto ao preço de 4 euros. Se puder doar um valor a mais, fica a critério do seu coração. Obrigado!”
Hoje em dia isso não me toca mais. Aliás, me causa até uma certa repulsa. O que vocês acham disso?? Não gosto do ‘surdo mudo’, não gosto do ‘me ajude a viver dignamente na sociedade’, não gosto do pedido de esmola disfarçado – inclusive o moço que fez isso nem de longe parecia alguém que precisava desse tipo de caridade. E ainda ficava furioso quando as pessoas não compravam o chaveirinho… Curioso perceber que alguns surdos que vivem na ‘comunidade surda’ têm o mesmo modus operandi em qualquer parte do mundo.
Fonte:
http://cronicasdasurdez.com/noticias-da-europa/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CronicasSurdez+%28Cr%C3%B4nicas+da+Surdez%29
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