Por Matheus Gonçalves em 19 de novembro de 2013
Poucas coisas são mais frustrantes que querer dizer algo, e não saber
como. Por vezes a comunicação se torna algo impossível, seja por não
dominar o vocabulário, seja por ter um problema fonoaudiológico, seja
por querer dialogar com algum adolescente na Internet. Todo idioma, tem
suas particularidades que, uma vez dominadas, fazem desta fluência uma
ferramenta do bem estar. Nem que seja para argumentar com seu sobrinho
tentando o convencer a ler um livro.
Apesar de alguns gestos serem bem difundidos, como fazer “joínha” ou mostrar o dedo do meio para aquele desafeto, aprender uma língua padronizada de sinais, como a Libras, pode ser bem complicado. Demanda tempo, dedicação e, tirando as piadinhas, ajuda pessoas com dificuldades na fala e as pessoas próximas a se comunicarem e terem uma vida mais confortável.
Foi pensando nisso que os designers Cao Zu-Wei, Hu Ya-Chun, Huang Ching-Lan, Liao Po-Yang, Tsai Yu-Chi, and Yang Yi-Hsien (e eu duvido que você tenha lido todos os nomes) criaram o protótipo conceitual de um produto que, ao sincronizar movimentos de anéis e um bracelete, consegue transformar gestos em palavras ou frases.
Em seguida, o equipamento “traduz” os sinais também em um modo audível, e as sentenças são pronunciadas por um pequeno chinês que fica preso dentro do bracelete (conhecido também como alto-falante incorporado).
Outra função bacana é que a pulseira também pode traduzir voz para texto. Alguém fala, o aparelho identifica o que está sendo dito, traduz e exibe na tela do gadget. Isso tudo elimina a complexidade e o tempo da curva de aprendizado de uma língua de sinais, tornando a comunicação mais fácil entre essas pessoas.
Trata-se, por enquanto, de um conceito. Mas que está chamando a atenção dos holofotes, principalmente por ter sido um dos projetos vencedores do Red Dot Design Award de 2013.
Um detalhe interessante é que o desenho do bracelete foi inspirado no Rosário de Buda. Akuma aprova.
Hoje em dia podemos tentar encontrar uma solução paliativa, algo com um smartphone e um app, mas não é a mesma coisa. Estamos falando de utilizar a própria língua de sinais, que envolve os punhos e dedos, para se expressar. Tenho amigos geeks com dificuldades assim que adorariam testar o aparelho. Vamos torcer para que isso chegue logo ao mercado.
Enquanto não chega, eu queria saber de vocês: além deste projeto, como a tecnologia poderia ajudar a melhorar a comunicação entre as pessoas, mesmo as com dificuldades fonoaudiológicas?
UPDATE: como indicado por um dos leitores, existe diferença entre língua e linguagem. A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. Já a língua é um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação. Logo, língua de sinais.
Fonte: Red-Dot e Technabob.
http://meiobit.com/271839/aneis-braceletes-traduzem-lingua-de-sinais/
Apesar de alguns gestos serem bem difundidos, como fazer “joínha” ou mostrar o dedo do meio para aquele desafeto, aprender uma língua padronizada de sinais, como a Libras, pode ser bem complicado. Demanda tempo, dedicação e, tirando as piadinhas, ajuda pessoas com dificuldades na fala e as pessoas próximas a se comunicarem e terem uma vida mais confortável.
Foi pensando nisso que os designers Cao Zu-Wei, Hu Ya-Chun, Huang Ching-Lan, Liao Po-Yang, Tsai Yu-Chi, and Yang Yi-Hsien (e eu duvido que você tenha lido todos os nomes) criaram o protótipo conceitual de um produto que, ao sincronizar movimentos de anéis e um bracelete, consegue transformar gestos em palavras ou frases.
Em seguida, o equipamento “traduz” os sinais também em um modo audível, e as sentenças são pronunciadas por um pequeno chinês que fica preso dentro do bracelete (conhecido também como alto-falante incorporado).
Outra função bacana é que a pulseira também pode traduzir voz para texto. Alguém fala, o aparelho identifica o que está sendo dito, traduz e exibe na tela do gadget. Isso tudo elimina a complexidade e o tempo da curva de aprendizado de uma língua de sinais, tornando a comunicação mais fácil entre essas pessoas.
Trata-se, por enquanto, de um conceito. Mas que está chamando a atenção dos holofotes, principalmente por ter sido um dos projetos vencedores do Red Dot Design Award de 2013.
Um detalhe interessante é que o desenho do bracelete foi inspirado no Rosário de Buda. Akuma aprova.
Hoje em dia podemos tentar encontrar uma solução paliativa, algo com um smartphone e um app, mas não é a mesma coisa. Estamos falando de utilizar a própria língua de sinais, que envolve os punhos e dedos, para se expressar. Tenho amigos geeks com dificuldades assim que adorariam testar o aparelho. Vamos torcer para que isso chegue logo ao mercado.
Enquanto não chega, eu queria saber de vocês: além deste projeto, como a tecnologia poderia ajudar a melhorar a comunicação entre as pessoas, mesmo as com dificuldades fonoaudiológicas?
UPDATE: como indicado por um dos leitores, existe diferença entre língua e linguagem. A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. Já a língua é um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação. Logo, língua de sinais.
Fonte: Red-Dot e Technabob.
http://meiobit.com/271839/aneis-braceletes-traduzem-lingua-de-sinais/
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