Até os dias atuais, a comunidade surda trabalha com grande afinco por espaço e reconhecimento perante a sociedade ouvinte.
É através do Movimento surdo que ocorre as articulações de lutas políticas dos surdos (THOMA, 2009). Esse movimento está representado em várias entidades no mundo inteiro. No Brasil, é a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, FENEIS, a responsável por cuidar das demandas e necessidades dos surdos no país. Temos que saber, porém, que a história de tentativas dos surdos de serem aceitos e respeitados tanto linguisticamente como em termos de identidade e cultura é de muitos séculos atrás:
Século XVI: Só a partir desse século é que passam a ocorrer as primeiras tentativas de educação dos surdos. Antes disso, a sociedade acreditava que os surdos não podiam ser ensinados.
Entre 1712 – 1789: A educação dos surdos passa a ser mais explorada. Em 1750 surge a primeira escola pública baseada no método oral e em 1760, é criada a primeira escola para surdos, com base no método gestualista, graças ao abade Charles L´Epeé, que transforma sua casa nesse local de ensino depois de observar duas crianças surdas se comunicando por gestos (THOMA, 2009). Embora ambas as escolas tenham surgido quase que concomitantemente, o método oral era extremamente mais divulgado e aceito.
1815 – 1817: O melhor aluno do abade é convidado para implantar nos Estados Unidos o ensino de surdos utilizando a Língua de Sinais. Posteriormente, é fundada uma escola para surdos no país.
1857: D. Pedro II convida o professor surdo Eduard Huet para criar no Brasil o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos (THOMA, 2009). Podemos, a partir disso, perceber que o interesse pelos surdos no nosso país aconteceu bem mais tarde que em outros lugares.
1880: Consideramos esta uma data muito importante, pois mostra claramente que os surdos já lutavam por um lugar linguístico e eram causadores de muitas polêmicas. Ocorre, nesse ano, o Congresso de Educadores de Surdos, na Itália, onde grandes nomes como Graham Bell e Juan Jacob estavam presentes. É apresentado um método de educação visando eliminar gestos e Língua de Sinais. Ficou proibido o uso dessa língua nas escolas.
Século XX: A maioria das escolas usava o método oral puro.
1960: William Stokoe faz um estudo linguístico demonstrando que a Língua de Sinais é equivalente as que usam a modalidade oral. Esse estudo foi muito importante na história dos surdos, pois foi a partir daí que os surdos começaram a reivindicar ainda mais a aceitação da Língua de Sinais de maneira mais forte e segura. Nessa mesma década, Dorothy S., mãe de menina surda, começa a utilizar em uma escola: linguagem sinalizada + fala + leitura labial + treino auditivo = Total Approach.
Final de 1970: No Brasil é introduzida a Comunicação Total.
1983: É criada no nosso país a Comissão de Luta pelos Direitos dos Surdos. No mesmo ano, na Alemanha, os surdos reivindicam o reconhecimento da Língua de Sinais.
1986: O centro SUVAG, em Pernambuco, faz sua opção metodológica pelo Bilinguismo (THOMA, 2009).
1987: É criada a FENEIS, que luta pelos surdos no nosso país.
2002: Através da FENEIS ocorre a oficialização de LIBRAS em todo território nacional. Mais precisamente dia 24 de abril de 2002.
A partir desse breve histórico podemos ver que a comunidade surda passou por imensas dificuldades ao longo dos séculos para se estabelecer com tal. Apesar de grandes feitos terem sido conquistados, ainda existe o preconceito contra uma língua que não tem como modalidade ser oral-auditiva e sim gestual-visual. Acreditamos que através da FENEIS, e outros movimentos, os surdos tendem a conquistar cada vez mais espaço em todos os sentidos. O que importa, atualmente, é tirar a ignorância que ronda a sociedade através de informações sobre os surdos, que de deficientes já provaram não ter nada
É através do Movimento surdo que ocorre as articulações de lutas políticas dos surdos (THOMA, 2009). Esse movimento está representado em várias entidades no mundo inteiro. No Brasil, é a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, FENEIS, a responsável por cuidar das demandas e necessidades dos surdos no país. Temos que saber, porém, que a história de tentativas dos surdos de serem aceitos e respeitados tanto linguisticamente como em termos de identidade e cultura é de muitos séculos atrás:
Século XVI: Só a partir desse século é que passam a ocorrer as primeiras tentativas de educação dos surdos. Antes disso, a sociedade acreditava que os surdos não podiam ser ensinados.
Entre 1712 – 1789: A educação dos surdos passa a ser mais explorada. Em 1750 surge a primeira escola pública baseada no método oral e em 1760, é criada a primeira escola para surdos, com base no método gestualista, graças ao abade Charles L´Epeé, que transforma sua casa nesse local de ensino depois de observar duas crianças surdas se comunicando por gestos (THOMA, 2009). Embora ambas as escolas tenham surgido quase que concomitantemente, o método oral era extremamente mais divulgado e aceito.
1815 – 1817: O melhor aluno do abade é convidado para implantar nos Estados Unidos o ensino de surdos utilizando a Língua de Sinais. Posteriormente, é fundada uma escola para surdos no país.
1857: D. Pedro II convida o professor surdo Eduard Huet para criar no Brasil o Instituto Nacional dos Surdos-Mudos (THOMA, 2009). Podemos, a partir disso, perceber que o interesse pelos surdos no nosso país aconteceu bem mais tarde que em outros lugares.
1880: Consideramos esta uma data muito importante, pois mostra claramente que os surdos já lutavam por um lugar linguístico e eram causadores de muitas polêmicas. Ocorre, nesse ano, o Congresso de Educadores de Surdos, na Itália, onde grandes nomes como Graham Bell e Juan Jacob estavam presentes. É apresentado um método de educação visando eliminar gestos e Língua de Sinais. Ficou proibido o uso dessa língua nas escolas.
Século XX: A maioria das escolas usava o método oral puro.
1960: William Stokoe faz um estudo linguístico demonstrando que a Língua de Sinais é equivalente as que usam a modalidade oral. Esse estudo foi muito importante na história dos surdos, pois foi a partir daí que os surdos começaram a reivindicar ainda mais a aceitação da Língua de Sinais de maneira mais forte e segura. Nessa mesma década, Dorothy S., mãe de menina surda, começa a utilizar em uma escola: linguagem sinalizada + fala + leitura labial + treino auditivo = Total Approach.
Final de 1970: No Brasil é introduzida a Comunicação Total.
1983: É criada no nosso país a Comissão de Luta pelos Direitos dos Surdos. No mesmo ano, na Alemanha, os surdos reivindicam o reconhecimento da Língua de Sinais.
1986: O centro SUVAG, em Pernambuco, faz sua opção metodológica pelo Bilinguismo (THOMA, 2009).
1987: É criada a FENEIS, que luta pelos surdos no nosso país.
2002: Através da FENEIS ocorre a oficialização de LIBRAS em todo território nacional. Mais precisamente dia 24 de abril de 2002.
A partir desse breve histórico podemos ver que a comunidade surda passou por imensas dificuldades ao longo dos séculos para se estabelecer com tal. Apesar de grandes feitos terem sido conquistados, ainda existe o preconceito contra uma língua que não tem como modalidade ser oral-auditiva e sim gestual-visual. Acreditamos que através da FENEIS, e outros movimentos, os surdos tendem a conquistar cada vez mais espaço em todos os sentidos. O que importa, atualmente, é tirar a ignorância que ronda a sociedade através de informações sobre os surdos, que de deficientes já provaram não ter nada
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